Na empresa Aljarafe— Então esses são os papéis definitivos do divórcio da Suzana?Théo se sentia ansioso em saber que Suzana seria uma mulher livre muito em breve.— Sim, basta o ex-marido dela assinar, que a Suzana estará oficialmente divorciada.— Graças a Deus, estou contando os dias para o fantasma desse infeliz sair de nossas vidas.— Posso imaginar, Theodoro. O que ele fez com a Suzana foi de uma covardia fora do comum.Depois que Suzana fora trabalhar no setor do jurídico, Rodolfo tinha a conhecido mais profundamente e se apegado ainda mais a ela. Para ele, Theodoro havia feito a escolha certa ao se apaixonar por aquela mulher.— Ele vai pagar caro por isso, pode ter certeza.— O que você irá fazer? Como conseguirá essa assinatura?— Tenho meus meios, Rodolfo, mas não quero falar sobre isso. – O telefone de Théo interrompendo o assunto — Diga, Olga.— A sua noiva está aqui, e o almoço de vocês já está subindo.— Excelente, mande-a entrar e peça para o almoço ser servido na sal
Depois de um sexo revigorante, Théo se sentia relaxado e bem-disposto. Agora estava mais tranquilo para informar a Suzana que teria que se ausentar por uns dois dias. Com os papéis do divórcio dela em mãos, ele iria fazer uma visitinha ao seu ex-marido ordinário e forçá-lo a assinar. A devolução do dinheiro dela seria parte do acordo, mas antes ele iria ter um tratamento bem especial que Théo faria questão de lhe ofertar.— O que queria falar comigo? Até agora não me disse nada.— Não é nada de mais, amor. Só quero te avisar que amanhã à noite terei que viajar para São Paulo.— Algum problema?— Nenhum, só negócios. Às vezes, necessito ir pessoalmente em algumas negociações, mas acredito que resolvo tudo em dois dias.— Entendo, mas ainda assim vou sentir sua falta.Se não fosse para tirar o maldito ex-marido dela do caminho dos dois, Théo desistiria da viagem nesse exato momento.— Passará rápido, querida. Quando menos esperar, estarei de volta.— Para mim será uma eternidade. Suzan
São Paulo/RJA tensão estava deixando Théo agitado, ele já estava em São Paulo há mais de oito horas e ainda não tivera a oportunidade de encontrar o canalha do marido de Suzana. Os contatos de Douglas estavam com o desgraçado, mas o infeliz ainda estava resistindo e negando-se a assinar o divórcio. Théo não queria perder tempo debatendo com o merda sobre os papéis que deveria assinar, ele queria apenas encontrá-lo rapidamente e esclarecer que agora Suzana tinha alguém por ela e que não permitiria que ele a machucasse. Mas, para fazer isso, necessitaria receber o sinal verde dos amigos de Douglas.— Calma, Théo, agora estamos perto. – Murilo estava assustado com todas as caretas que o amigo estava fazendo. Durante todos esses anos que se conheciam, nunca o viu tão nervoso — Você vai conseguir os papéis do divórcio.— Quero o divórcio e o maldito dinheiro que ele roubou dela, esse infeliz tem que me dar tudo o que tirou da minha Suzana.— Relaxa. – Mesmo não devendo, Murilo tinha pena
O galpão para onde trouxeram Joaquim era sombrio e em uma parte perigosa da cidade. O lugar em si já apavorava, não tinha como ficar indiferente ao isolamento do local. Para Théo, foi uma escolha certeira dos amigos de Douglas escolher um lugar tão intimidador.Quando Théo entrou na área que se encontra seu desafeto, vacilou alguns passos ao encontrar um trapo humano sentado precariamente em uma cadeira. O homem era persistente, pois para ficar no estado que estava, ele resistiu até o último segundo para aceitar as exigências de Théo. — Ele vai conseguir assinar alguma coisa?A pergunta de Murilo fez Théo começar a duvidar da capacidade dele em assinar alguma coisa, ele sequer sabia como o homem conseguia respirar.— Fizemos questão de deixar as mãos e um dos olhos dele inteiros. – Um homem de quase dois metros de altura respondeu ao se aproximar deles — Sou o Xerife, foi um prazer realizar esse serviço.O gigante estendeu a mão para Théo com um sorriso perverso nos lábios, esse tipo
2 dias depoisRio de Janeiro/BrasilDepois de dois dias longe de casa, tudo o que Théo queria era o abraço da sua mulher e o sorriso de Sofia. Elas se infiltraram na vida dele com uma velocidade assustadora, era muito estranho para ele a maneira que se apegou as duas.Assim que abriu a porta do apartamento, Théo ouviu o grito de Sofia seguida do choro. Sem se importar com os seus pertences ele jogou tudo no chão e correu na direção do barulho. Raramente Sofia chorava, e se ela estava gritando desse jeito, era porque algo tinha acontecido.— Para de birra, Sofia. – A voz de Suzana o alcançou no exato momento em que parou na portaEla estava linda com um vestido florido e com o cabelo em um coque soltinho. Ele só tinha passado dois dias longe dela, mas a sensação que Théo tinha era de que esteve longe por uma vida toda. Agora que Suzana representava o motor da sua vida, já não existia possibilidade de ficar longe dela.— Papai. – A atenção de Théo se desviou de Suzana e foi direto para
O corpo de Suzana parecia que estava inteiramente incendiado, ela estava coberta de suor e muito perto de desabar em um potente orgasmo. Desde que Théo apareceu na sua vida, ela descobriu um mundo de prazer que sempre imaginou pertencer aos livros de romance. Só que agora ela sabia que podia ter todo o prazer que quisesse, bastava falar com Théo, que ele faria o que ela desejasse, a deixando completamente satisfeita.— Amor... – O que ela ia falar se perdeu quando ele se inclinou sobre seu corpo e beijou suas costas — Senhor, você vai me matar.— De prazer. – As mãos de Théo foram para frente do corpo dela e encontraram seu botão pulsante — Mas não se preocupe, que você não vai morrer agora, teremos muitas noites como essa.Suzana queria responder, mas não podia dizer nada enquanto seu corpo era devastado por um orgasmo tão poderoso, que a fez gritar de tanto prazer. Depois de dois longos dias, ela finalmente tinha o que tanto estava esperando.Théo sentiu o corpo dela tremer e invest
Quatro dias depois...Quatro dias depois de Théo ter retornado de São Paulo, os problemas voltaram a aparecer. Primeiro foi o pai de Sofia, que tentou fazer graça na porta de Priscila novamente. Apesar de Murilo ter garantido que daria jeito no cretino, Théo não estava satisfeito com a demora do amigo em realizar o serviço. Depois, foi a vez de Suzana receber a notícia que tinha uma pequena quantia de dinheiro no banco.Ela havia ligado havia poucos minutos para ele perguntando o que estava acontecendo. Théo sabia que teria uma guerra com ela, mas enfrentaria sua fúria com calma e mostraria que apenas vingou a sua honra. Assim que ela entrou na sua sala, percebeu que as coisas estavam piores do que imaginou: sua loira estava possessa.— O que você aprontou agora? Por que fui avisada que tenho trezentos mil reais na minha conta? – Suzana não estava acreditando que, mais uma vez, ele havia tomado alguma atitude pelas suas costas. Ela não aceitaria nenhum centavo dele.— Sente-se, Suzana
— Theodoro, só não gosto de imaginar que você tenha machucado ele para obter o que queria. Isso não é correto, não quero saber que estou vivendo com um monstro, você não...Todo o controle de Théo se evaporou quando ela começou a falar e o chamou de monstro, não poderia sequer permitir que terminasse o que estava falando.Quando ele decidiu ir atrás do bandido, jamais imaginou que ela sentiria pena dele. Estava sendo uma grande decepção perceber que Suzana se importava com o canalha.— Não é correto ir atrás dele? Não é correto machucá-lo? É isso que acabei se ouvir?Com uma fúria descontrolada, ele levantou e foi decidido na direção de Suzana. Mesmo com ela o olhando com pavor, Théo foi incapaz de se conter, segurou em seus braços e a saculejou com vigor.— Ele te roubou, fez dívidas em seu nome, vendeu a casa dos seus pais, foi por causa dele que você perdeu a sua família! E você ainda se preocupa com o estado dele? O que acha que sou para agir assim caralho? Me preocupo com seu bem