Depois de tanto andar, finalmente chegaram na grande concentração de árvores. Era uma pequena floresta escondida sobre as grandes rochas, havia muita beleza além de um pequeno lago.
— As feridas não estão sumindo. — Sussurrou Liam.
— E deveriam? E essas marcas, o que são? — Perguntou molhando o pano para limpar as feridas de seu irmão, assim como Liam fazia com Akame.
— Por alguma razão sim, mas não estão. Eu não deveria tê-la feito dormir.
Se levantando enquanto passava uma de suas mãos sobre o braço, Liam procura por respostas.
Quando a criatura se transformou em pedra e deu seu último suspiro rachando ao meio, Liam soltou a espada e se ergueu com dificuldade. Observava com receio as criaturas a olhando, sem dizer uma única palavra caminhou para as águas, assim como dizia sua intuição.Ao cair sobre o líquido seu corpo relaxou, a água era fresca e a grama confortável, a noite felizmente havia chegado, e o descanso logo viria.Sentindo algo diferente em seu corpo, algo a tomar por completo, Liam se choca ao ver seu corpo ser coberto pelas águas, as marcas vermelhas, arranhões e cortes estavam sendo curados.— Liam. — Sussurrou.Ao ouvir a voz seu corpo se pôs de pé, uma alegria tomou seu peito e um sorriso grande ocupou seus lábios. Ao se virar para ver, um choque toma seu corpo e suas mãos ágeis rapi
— O que está acontecendo? — Perguntou Liam com a voz baixa e rouca. Havia acabado de acordar e a visão que teve não foi uma das melhores.— Está na hora. — Expôs Akame caminhando até sua espada. Ao pegá-la ignorou o fato da espada está completa, sabia o porque e estava contente por isso. Ela tinha razão, estava na hora, é não era apenas pelo fato do céu está chorando grande bolas de fogo, e tão pouco por sua cor vermelha e raios enormes que cobriam todo o deserto e reinos.A angústia que apertava o peito de Liam era passado para Akame rapidamente, assim como os sustos que tomava ao ouvir as grandes bolas de fogo cair sobre a terra.— Proteja Liam. — Falou Akame para Chan enquanto segurava os chifres do guardião.•••&ldquo
Ao abrir os olhos, Liam viu a barreira azul a sua volta e o céu mais monstruoso que antes, grande ranhuras como se o céu estivesse se abrindo; ao lado a oráculo que se aproximava para contar o que ela ainda não havia entendido.Batendo com sua cauda sobre a espada para que Liam a apanhasse, ela é surpreendida com um ataque que a joga para longe a deixando sem reação.Ao se levantar Liam observa ao redor e chama a criatura mais próxima. Apanhando a espada que tinha uma forte luz azul ao seu redor, diferente de quando estava sobre o chão. Ela sobe sobre o animal.Correndo em direção a oráculo, Liam toma seu lugar como guerreira e empunha sua espada com prazer.Seu sangue fervia, ela sentia o grande poder dentro de seu pequeno corpo. Era o long finalmente completo.Rasgando as criaturas com sua espada, Liam assistia o flash de luz passar sobre o grande rasgo e se alegrava, era divino ver tanta luz sair de algo
Em uma noite fria e monstruosa, duas crianças chegaram às terras vermelhas, um deserto escaldante que coletava para si todo sangue que escorria e pingava por seus grãos.Na mesma noite uma criança coberta pelos braços de uma jovem deusa se chocou contra o deserto como uma grande bola de fogo, infelizmente a deusa não sobreviveu, deixando ali largada a pobre menina coberta em lindos panos de seda.Já a outra criança também uma menina e de sangue real, não parava de chorar, havia algo muito ruim em seu corpo, era de costume crianças pagarem pelos pecados de seus pais.Sem que parasse de chorar devido a grande dor em seu corpo e a grande quantidade de vultos que seu sofrimento atraia, seu pai que andava de um lado para o outro, toma uma grande atitude.Ajoelhando-se sobre os grandes pisos brancos e dourados, o rei sup
A miúda criança sentada em frente a estante empoeirada de madeira, sorria alegre enquanto contava uma história para suas irmãs dentro de pequenos potes de vidro, mas agradecia uma em especial, aquela a quem a manteve viva até o momento, a quem deu seu pequeno coração em seus últimos suspiros.Ignorando sua mãe que acaba de pôr uma bandeja de madeira sobre a mesa com alguns grãos, ela retoma sua história de onde parou. Era o único momento que a menina se sentia bem para tirar o tapa olho de seu olho esquerdo. Mesmo com um outro coração, ela ainda tinha sobre o corpo o sangue de alguém corrompido, o sangue de um demônio. O mesmo demônio que castigou a criança sobre o castelo nomeada como Liam.— Venha minha filha, você precisa comer. — Ela não aguentava mais ver o estado de sua menina. N&atild
Apanhando a areia quente sobre as mãos e a jogando para o alto enquanto pulava junta de Bao, ela solta uma gargalhada caindo sobre os pelos da criatura e suspirando contente pela grande bagunça.Agora tinha um amigo com quem brincar, um amigo que a fazia rodar e flutuar dentro de um pequeno redemoinho de vento e areia.Ao ouvir a voz rouca e fraca de sua mãe, Akame recuou por um momento, mas se lembrou após o segundo grito que ela precisava obedecer a mulher que a chamava, mesmo que não tivesse fome.Deixando que Bao entrasse em seus cabelos, ela corre empurrando a porta e dando um pequeno salto onde observa seus dedinhos amarelados. Fechando a porta ela sorrir por cima do ombro quando vê as marcas de seus pés sujos sobre a madeira.Ao sentar em frente a mesa, Akame viu um pequeno pote com água e outro com uma única colher de grão
O pedido da pequena princesa foi levado em consideração, mesmo que aquelas duas não se conhecessem.Liam não sabia que havia sido tocada por um demônio e nem que aquele coração em seu corpo, era especial. Por que tão puro se Akame a antiga dona dele era apenas uma humana? Bem no mundo humano sim, mas entre o céu e o inferno aquele coração era a prova de um grande amor, e todo o poder de seus pais foi passado para ele. Assim como aconteceu o mesmo com o de Jia. Ao contrário do bom coração em seu peito, o seu verdadeiro coração era o pecado de seus pais.Há doze anos atrás Li bo quem hoje é rei, se encantou pela beleza da princesa Yi jie a princesa do norte, mas não poderia tira-la de seu reino, ainda era príncipe e não tinha o poder que d
Ela morreu. Não morreu? — Perguntou a princesa sentada em frente a sua grande janela. — Papai disse que estava feito, e que agora, ninguém me machucariam.— Tudo que eu me lembro é que deveria proteger alguém, e tudo que me lembro desse alguém era de seu bom coração. — A entidade se aproxima da criança. — Esse coração está em você, então é você que vou proteger.1Alguns meses depois o rei estava convocando todos de seu reino, seu castelo seria o palco de um grande comunicado. Estavam todos inquietos, a ansiedade do povo e da criança sentada ao trono era enorme.Finalmente os tambores tocaram e o rei rodeado por sua coroa e jóias se levantou. Suas vestes dignas de luxúria de colocarão azul vívido e ouro, reluzia a luz do sol que queimava sobre sua cor