Capítulo 50

— Cale-se, ou vou fazer você engolir seus dentes e não vai ser pela boca.

Tive vontade de dar um soco no rosto de Arthur, por falar do corpo de Ana, desrespeitosamente. Ele, que já estava espantado olhando para o palco como se tivesse vendo uma sombração, ficou ainda pior, seus lábios não tinham traços de sangue, era como uma folha de papel em branco.

— Vai me bater por ciúmes, primo?

Raios de ódio atravessaram meu peito quando agarrei o colarinho da camisa de Arthur, o encarei nos olhos profundamente, querendo fazê-lo engolir cada palavra pela bunda.

— Quer chamar atenção, Adriel? Me larga!

O infeliz já vem me aborrecendo a dias! Sua atitude agora, sugou a última gota de paciência que me restava.

— Não estou nenhum pouco preocupado com o público...

Mediante a ira, apertei a mandíbula com força para suprimir o desejo que tive de quebrar os dentes do meu primo.

— Chega de imaturidade, babaca!

Meus olhos cerraram e os dele se abriram, espantados!

— Parem com isso, já! — Sr. Louis inte
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