O Caminho da Vingança Os motores das motos ainda ecoavam pela estrada deserta, mas a tensão na atmosfera era palpável. Luna, sempre a líder da investida, havia mostrado a todos o que significava ser implacável em sua busca por justiça. Enquanto ela seguia para garantir que nenhum Albanês escapasse, a SUV com Théo, Mateus e eu seguia logo atrás, e a cada segundo, a adrenalina estava à flor da pele. Paola e Jonh haviam feito um excelente trabalho. Durante a perseguição, não só mantiveram a frente, mas também ajudaram a neutralizar a ameaça, tornando o ambiente mais seguro para todos. Porém, a batalha estava longe de terminar. — Eles ainda estão em fuga, mas não vão muito longe! Jonh gritou pelo rádio, a empolgação de quem ainda estava em movimento se misturando com a adrenalina. Eu olhei para Théo, e o silêncio entre nós era o suficiente para sabermos que tínhamos um objetivo comum. A captura de um Albanês era apenas o começo. Precisamos de mais. Precisamos descobrir tudo o que
O Peso da Verdade Estávamos em um momento de transição. A captura do Albanês, após aquela troca de tiros, foi apenas o começo. Sabíamos que tínhamos que agir rapidamente, mas o impacto de nossas ações estava começando a pesar mais do que imaginávamos. O peso da verdade estava cada vez mais forte, e cada revelação nos aproximava mais de algo muito maior do que pensávamos. A sala estava silenciosa, exceto pelo som das respirações pesadas e do ocasional sussurro entre os membros do grupo. O Albanês estava preso, ferido, mas ainda vivo. Agora, era hora de arrancar dele as informações que precisávamos para desvendar todo o esquema de La Reina e sua aliança com os Albaneses. Eu podia sentir a tensão no ar, como uma eletricidade que fazia os cabelos na minha nuca se arrepiarem. Théo estava ao meu lado, os olhos fixos no homem amarrado à cadeira. A raiva era visível em seu rosto, mas havia também uma calma fria que era característica dele quando estávamos em uma missão. Eu, por
LunaO Confronto em NápolesA tensão estava no ar, a missão era clara, mas o que nos aguardava em Nápoles estava longe de ser simples. Sabíamos que estávamos prestes a confrontar uma rede de criminosos extremamente organizada, com o poder de manipular e destruir tudo em seu caminho. La Reina estava por trás de tudo, e suas alianças com os Albaneses nos haviam levado até ali. A revelação de que Ramón Ortega era a peça-chave nesse jogo apenas intensificava nossa necessidade de agir com rapidez e precisão.A SUV de Théo cortava a noite enquanto seguimos pela estrada estreita em direção a Nápoles. O vento batia com força, e eu sentia o peso de cada momento. A verdade agora estava dentro de nós, e não podíamos mais voltar atrás.O som do motor era constante, mas os pensamentos na minha mente eram caóticos. A memória de minha mãe, de Gael, as palavras do Albanês... tudo estava se acumulando. Meu coração batia rápido, minha respiração estava pesada, e a raiva dentro de mim crescia, alim
LunaA Verdade ReveladaO silêncio após o confronto em Nápoles era pesado. O calor da batalha ainda queimava em nossas veias, mas o ar parecia mais denso, como se o mundo ao nosso redor soubesse que estávamos prestes a descobrir algo que mudaria tudo. Cada um de nós respirava pesadamente, e embora a adrenalina ainda corria, uma sensação de inevitabilidade pairava no ar.A captura dos Albaneses foi um sucesso, mas nossa verdadeira missão ainda estava longe de ser concluída. Eles sabiam algo, e nós estávamos prestes a arrancar isso deles, a todo custo.O prisioneiro estava na parte de trás da SUV de Théo, amarrado e coberto de ferimentos. O sangue ainda escorria pelo seu rosto, mas ele não parecia em condição de reagir. A expressão em seu rosto era uma mistura de medo e arrogância. Sabia que sua vida estava em nossas mãos, e o que ele decidiria falar ou esconder seria crucial para o próximo passo.Parados em um local isolado, todos saímos da SUV. O ar fresco da noite ainda carregava
LunaO Peso da TempestadeO silêncio após a morte do Albanês é esmagador. O sangue escorre pelo chão frio, misturando-se à poeira e ao cheiro metálico da violência. Meus pulmões arfam, e meu peito sobe e desce em uma fúria contida que ameaça transbordar. Odiava admitir, mas minha raiva ainda queimava, insaciável.— Luna... — Théo me chama, sua voz firme, mas baixa.Eu não respondo. Minha mente ainda está processando tudo o que ouvimos. Guadalupe... Minha avó está no centro de algo que nunca compreendi completamente. Algo grande, algo que La Reina cobiça.Sinto a mão de Théo em meu ombro. O calor de seu toque me faz lembrar de que estou viva, mas também me lembra de que estou perdida em uma escuridão que ameaça me consumir.— Vamos sair daqui — ele diz.Olho para ele e vejo determinação em seus olhos. Ele sempre foi meu porto seguro, mesmo quando o caos tentava nos destruir. Engulo seco e apenas aceno.Seguimos para a SUV, e enquanto os outros conversam sobre o próximo passo, Théo mant
LunaUM DIA DE PAZ O sol entra pelas frestas da cortina, banhando o quarto com uma luz dourada. Meus olhos se abrem lentamente, e a primeira coisa que vejo é Théo ao meu lado.Seu braço está jogado sobre minha cintura, e sua respiração lenta me diz que ele ainda está dormindo.Por um momento, apenas o observo. Seu rosto relaxado, seus cabelos bagunçados... Ele parece tão em paz, tão distante da violência que nos cerca.Mas então a realidade retorna como um soco. A lembrança do Albanês, das revelações, da minha fúria incontrolável.Sinto um aperto no peito.Começo a me mover para sair da cama, mas antes que eu consiga, Théo me puxa de volta.— Onde você pensa que vai? — sua voz está rouca, ainda cheia de sono.— Preciso organizar minha mente.Ele abre os olhos, me estudando com atenção.— Você sempre acha que precisa carregar tudo sozinha.Eu o encaro, mas não digo nada. Ele suspira e se senta, passando uma mão pelos cabelos.— Hoje é um dia de descanso.Franzo a testa.— Descanso? De
Luna Luz em Meio à EscuridãoAo sair, sou recebida pelo som de risadas e pela brisa leve da manhã. Mateus está jogando água em Joana, que tenta revidar, enquanto John e Paola observam, rindo.— Achei que vocês só sabiam pegar em armas — comento, cruzando os braços.Joana sorri.— Até soldados precisam de um dia de folga.Théo aparece ao meu lado com uma bandeja de sucos.— Eu disse que ia valer a pena.Reviro os olhos, mas não consigo evitar um pequeno sorriso.Nos sentamos ao redor da piscina, e pela primeira vez em muito tempo, conversamos sobre coisas triviais.— Você lembra daquela vez que tentamos fazer um churrasco e quase incendiamos metade da fazenda? — John comenta, rindo.— Ei! Foi culpa do Mateus! — Joana rebate.— Minha? Eu nem estava perto da churrasqueira!A discussão segue, e eu apenas observo.É estranho como momentos assim se; tornaram raros para nós. Vivemos constantemente entre tiros e sangue, e esquecemos como era simplesmente... viver.Théo se senta ao meu lado e
MateusA EstratégiaA sala de reuniões está mergulhada em um silêncio denso. O único som vem dos meus dedos batendo contra a mesa de madeira, um hábito inquieto que desenvolvi quando estou pensando. O mapa do México está estendido diante de nós, pontilhado com marcações estratégicas, círculos vermelhos e anotações rabiscadas. O peso da missão que estamos prestes a executar paira sobre nós como uma tempestade prestes a desabar.Meus olhos percorrem os rostos ao meu redor: Joana, de braços cruzados, expressão fechada, mas os olhos brilhando com antecipação. Paola, estudando o mapa com o cenho franzido, já calculando os mínimos detalhes. John e Théo, ambos com posturas rígidas, trocando olhares como se já previssem os piores cenários.Respiro fundo e, por fim, quebro o silêncio.— Se queremos pegar La Reina, precisamos nos infiltrar onde ela menos espera — disse Mateus, olhando para cada um de nós.Paola inclinou-se para frente, analisando as informações.— Guadalupe confirmou que po