CAPÍTULO 21 MEMÓRIAS 1

Dinorá

Enquanto coloco a mesa para o café da manhã, dou uma olhada rápida no espelho da sala de jantar.

Gosto de me observar de vez em quando, não por vaidade, mas para me lembrar de quem sou e de onde vim.

Sou uma típica italiana, com pele clara, cabelos castanhos escuros que caem em ondas soltas, olhos expressivos que carregam tanto a doçura quanto os segredos que vivi.

Sempre me considerei bonita, mas não no sentido óbvio da palavra. Minha beleza está no equilíbrio, nos traços suaves, no sorriso gentil e na forma como minha personalidade transparece.

Sou doce e amável, talvez até demais. Marcelo sempre diz que às vezes me deixo levar pelo coração mole, e talvez ele tenha razão.

Sou mãezona, do tipo que sempre tem um prato de comida pronto, que coloca todo mundo para sentar à mesa e ouve as histórias do dia com atenção.

Amo cuidar da minha família, da casa e, ao mesmo tempo, da empresa que ajudamos a construir.

Consegui o equilíbrio entre ser dona de casa e empresária de suces
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