Mayara Pitanga era exatamente o contrário de Derek Dietrich, era delicada e tímida, sua voz suave e insegura dava muito conforto para a turma da B2.
Sua bolsinha na forma de flor fez bastante sucesso. Geralmente não era muito boa em falar com as pessoas, mas aquele dia em particular estava muito bom, principalmente pela ajuda de Lucinha.
Como sempre Lucinha conduzia toda a turma.
O clima estava descontraído e afável, ela explicou o uso do medidor de mana e todos ficaram ansiosos por usá-lo.
Ela anotava o nome de todos os alunos que tocavam na redoma, as garotas soltavam risinhos, enquanto alguns garotos faziam comentários no fundo da sala.
Valentina uma das grandes amigas de Lucinha colocou a mão na redoma e a luz azul acendeu, todos ficaram nervosos.
Com um sorriso nervoso e forçado ela perguntou. “O que isso significa?”
Mayara explicou alegremente. “O nível de vydi
136° Na sala 2B. Mayara falava em seu tablet com alguém sobre um sidda de alto nível que ela havia encontrado. Até onde Lucinha sabia era como se referiam aos feiticeiros. “Sim...” Mayara falou no tablet. “Agora vou continuar com as leituras.” “Espera! Espera!” Lucinha a segurou. “Do que você está falando?” “Me desculpe! Eu só queria ver suas leituras!” A cadete guardou o tablet. “Eu tenho uma colega com um selo igual ao seu. Parece que é um selo para bebês que nasceram com Vidyas anormalmente fortes.” A sala ficou apreensiva. Todos olhavam para Lucinha com surpresa e preocupação. “Provavelmente seus pais queriam evitar que o selo ficasse visível e encobriram com outro feitiço, mas o selo se enfraqueceu conforme você se fortaleceu com o passar dos anos.” A cadete parecia totalmente tranquila e sobre controle. “Por isso que seu pai te deu tantos amuletos, você os c
140° O cadete Derek Dietrich observava o camburão sendo fechado para partir. “Isso foi completamente desnecessário Graça.” Derek olhava para Lucinha no chão. “Eu tinha a situação sobre controle.” “Depois do que ela fez com a Engenhoca?” Graça perguntou. “Não acha que foi justo?” “Acho que nós temos visões diferentes...” Derek notou que havia algo escrito no papel que Allix segurava. “Então foi porque ela ficou se agarrando em você.” Graça passou o dedo pelo peito de Derek. “O que é isso?” “Parece um bilhete que uma garota me deu.” “Ora, mas que conquistador.” Graça tentou pegar o papel, mas Derek não deixou. “Será que eu vou ter que atirar em mais alguém?” “Não entendi porque ela foi dizendo que queria se entregar pra gente lá no pronto socorro.” Miró cruzou os braços. Ela veio com a gente.” “Como assim ela veio se entregar?” Derek se aproximou.
143° Allix entrou em casa desesperada, correu até sua pilha de roupas para se jogar como sempre fazia, só que não havia nada lá. Alguém tirou sua ilha de roupas, mas quem e por que? “Allix?” Dona Ivana apareceu da cozinha. “O que foi que aconteceu?” Allix esqueceu de tudo, se jogou no colo da mãe e começou a chorar. “Foi a Lucinha.” Allix chorava copiosamente. “Foi tão horrível.” “A Lucinha?” Ivana passou a mão na cabeça da filha. O que foi que ela fez dessa vez?” “Ela morreu.” Ivana teve um choque ao ouvir aquilo. “Na escola os caçadores de bruxas apareceram, disseram que ela era uma bruxa, laçaram ela e mataram na frente de todo mundo como se fosse um bicho.” Ivana segurou sua cabeça gentilmente no peito. “As pessoas aplaudiram. Deram choques nela até ela morrer na frente de todo mundo e ninguém fez nada. Nada! Foi horrível.” Ivana abraçou sua filha esforçada qu
150° Não muito longe em um dos grandes cômodos da casa transformados em alojamento, Derek estava sentado com os cotovelos nas pernas segurando a cabeça. “Oi querido.” A tenente Izezê entrou e lhe deu um beijo na testa. ”Mabel me contou o que aconteceu, tenho certeza que podemos esclarecer esse mal-entendido.” “Não ouve mal-entendido nenhum.” Derek olhou para o chão e suspirou. “Eu não agi como devia, sou culpado de negligencia.” “Não diga isso.” Izezê o encarou com tristeza. “Você sabe como chamam Mabel de Fênix não é mesmo? Ela trouxe a menina Karnstein de volta.” “Mesmo?” Derek fechou os olhos e suspirou de alivio. “Viu só?” Izezê sorriu. “No fim ninguém se machucou.” “Isso não desfaz minha negligencia.” Kazan socou a própria perna com raiva. “Estava tão preocupado com aquela Alexandra que nem pensei direito.” “Alexandra?” Izezê segurou a c
154° No salão da mansão Karnstein, Lucinha observava Kazan espiando pela cortina da sala quando a tenente Milena Madison entrou marchando com seu tablet cheio de trabalho. ”Kazan, já que você não está fazendo nada venha me ajudar.” “Huhum.” Kazan respondeu espiando em meio as cortinas com um copo de Muppy de maça na mão. KALO “Eu reclamo essa carta.” Lucinha virou a carta na mão quando a luz se apagou e puxou outra carta. KALO “O que você está fazendo fora do quarto?” Madison perguntou pra menina emburrada. “Achei que ela estava de saco cheio de ficar no quarto. “Ele não tirava o olho da janela.“ Afinal essa é a casa dela.” A tenente olhou pra Lucinha e Falou com ele. “Conversou com ela?” “Huhum!” “E o que ela disse?” “Nada de útil, a Cassandra também apagou a memoria dela. Ela acha que o tio Zano
160° Na mansão Karnstein, Lucinha procurava em seu quarto um velho livro com capa de couro desbotado e paginas manchadas. O livro do olho da Bruxa com a historia e as regras das cartas de Atizaya. Elas eram vendidas a mais de três décadas, mas aquele l “Vamos ver se você é magico como as cartas.” KALO “Eu reclamo este livro.” O livro começou a se iluminar e abriu a força. Rapidamente as folhas foram se iluminando e virando, soltando uma fumaça vermelha que foi se espalhando, até que a fumaça fugiu pela janela e de repente tudo voltou para dentro livro. “Eu não acredito.” Lucinha girou o livro em sua mão e o girou. O padrão de cores e desenhos em volta das paginas mudara completamente, incluindo as fontes das letras. Era um livro completamente novo, como se tivesse acabado de sair da livraria. “E aí Lucinha?” Raquel bateu no batente da porta e ofer
163° Laura leite pegou seu rifle, vestiu seu uniforme e juntou toda a munição que tinha em casa. Não sabia o porquê, mas sentia que precisava ajudar os cadetes. Não tinha poderes mágicos, mas seu instintos eram batata. Ela saiu de casa e se dirigiu a um grupo de cadetes. “Tweedlede!” “Duquesa, bom te ver!” Claude a abraçou. “Tweedlede?” Miró torceu o rosto. “Era meu nome na gangue das maravilhas.” Claude explicou um pouco envergonhada. “Capitã Laura elite estes são meus companheiros, os arcanos Miró, Robilom, Neto e Correa.” “Prazer garotos.” Ela fez uma leve referencia e puxou um espingarda da mochila. “Sabem usar uma dessas?” “Uma escopeta?” Miró pegou rindo. “Isso é lindo.” “Não é meio exagerado?” Neto perguntou e Claude e a capitã Laura Leite responderam com um olhar nada agradável que fez ele engolir seco. Em silencio a capitã Laura Leite fez um sinal com a c
166° A mansão Karnstein estava cercada por pessoas, Brigite foi até a janela do segundo andar e viu que as ruas estavam infestadas. “Não tem como sair daqui.” “Tem alguma sugestão?” Minazuki perguntou aos cadetes. “Já viram algum filme de zumbi com uma situação como essa?” Brigite perguntou para Lumina e Kazan. “Claro que já.” Responderam. “E como sobreviveram?” Lumina e kazan trocaram olhares. “Eles morreram.” Brigite revirou os olhos e voltou as suas tarefas “Pegamos tudo o que pudermos colocamos nos camburões e o tanque vai na frente abrindo caminho.” Kazan respondeu. “Acredite.” Brigite insistiu. “Tem tanta gente que não dá nem para abrir o portão.” “Usamos as granadas de mão e as armas pesadas pra abrir caminho.” Lumina deu de ombros. “Ideia genial.” Madison elogiou. “Raquel, você e os outros geeks que não lutam vão juntar as coisas e preparar os furg