- Major Medhal, a filha dele Origami, prof. Maddox, Pêsseguinho a rainha do grêmio de câncer e todo o clube de eventos. Todas essas pessoas tem andado a sua volta. – Enlil falou em um tom revelador.
- Vocês fizeram um tremendo estrago na sua terra natal. – Tiamat concordou com a cabeça. – Quase matou um monte de gente, inclusive o filho do diretor Dietrich.
- Mas... – Zoya tentou chegar a uma conclusão. – O que eles querem.
- Seus poderes! – Enlil confirmou. – Uma de vocês é uma mímica, uma rara habilidade da família das trevas, a outra agora pode incorporar cartas, uma habilidade de magos com muitos anos de treinamento. Diria que vocês são um achado.
- Mas o alistamento não é obrigatório. – Zoya insistiu.
- Eles têm outras formas de manipular a gente. – Sin disse com pesar.
- Suponho que Allix e Zoya Pudim nem são os seus nomes de verdade. – Tiamat cruzou os braços.
- Acham que eu e Tiamat nos alistamos pra sermos Ases? – Enli
Os gatos levaram as Arkanoides até um discreto balcão nos fundos aonde um gato branco de olhos vermelhos, preparava uma bebida com duas gatinhas siamesas. No caminho tiveram que recolher Cassandra e Nicole duas vezes depois que elas se separaram para brincar em algum jogo. Após uma amigável apresentação Shylock foi direto aos negócios. - Muito bem! - deu uma piscadela. - Já vou avisando que não quero nada com negócios que quebrem as regras do castelo. - Esse lugar inteiro quebra regras do castelo. - Resmungou Origami. - Não as sérias. - Shylock completou com um sorriso. - TODAS AS REGRAS SÃO SERIAS! – Origami chiou pelos dentes enquanto Janus e Kazan a seguravam. - Nós precisamos de equipamento potente para nosso grupo. Armas, proteções e tudo o mais. Quero o mais forte que tiver. - Pra toda essa gente? Desculpe, mas a sua dança dos sete véus não atrai muito os garotos que veem aqui. Por que quer equipar essa gente? - E
186 Allix tentou limpar o rosto e parar de soluçar para falar. O garoto lhe deu um lenço e ela pode enxugar o rosto. É muito embaraçoso assuar o nariz na frente de um garoto. - Eu... Eu... Eu sei que eu não devia estar triste! Eu sei que eu não tenho o direito de ser egoísta... Eu não tinha nada a ver com isso. Eu nunca pensei nele assim. Eu não queria pensar nele assim. Eu não posso deixar de pensar que ele foi o meu primeiro beijo. Eu sei que não era um beijo. Era uma magia... Mas eu... Eu tenho o direito de ser egoísta não é mesmo? Está tudo bem... Eu posso ser egoísta agora, não é mesmo? Não é mesmo? Ele continuou sorrindo e consentiu com a cabeça. Era tudo o que precisava. Alguém que concordasse com ela. - Eu... Desculpe-me eu esqueci o seu nome. - Michelangelo! - Ele... Você... Desculpe. Allix não sabia o que dizer. Ela se apoiou timidamente nos escombros do muro a suas costas e pe
- Eu não quero que você morra! – Medhal disse com sinceridade. - Mas está correndo o risco morrer da mesma maneira se continuar por aqui, apenas está pondo em perigo a vida das pessoas na ilusão, sem falar que se destruírem as máquinas, não vai poder voltar. De qualquer forma sua melhor chance é sair do castelo comigo. - Muito bem, Nada! – Reclamou Janus. – Acha mesmo que eu vou entregar a nossa líder para o inimigo? - Tem muita gente naquela ilusão? – Allix perguntou. - Mais do que pode imaginar. – Nicole respondeu. – Viver na fantasia pode ser mais agradável do que a realidade. - Alguém que eu conheço além de Pêsseguinho? - Eu não sei. – Janus respondeu desconcertado com a pergunta. – Algumas garotas do clube de eventos e outros alunos... Não sei dizer exatamente quem você conhecia na sua época. - É o suficiente pra mim. – Concluiu Allix. – Vamos Medhal. - Se incomodam se eu for também? – Lumina deu uma piscada. - Ent
- Dizem que é a torre invertida de Daat, ela fica em Nidavellir[1] a cidade invertida, aonde quimeras, magos exilados e outros monstros vivem como parias. Ela foi construída de cabeça pra baixo e leva diretamente para o mundo inferior. - Nidavellir? – Chiou Lucy. - Isso é um tanto quanto tolo não concordam? - Você discorda Lucy? – Cassandra perguntou. - Realmente crês que existiria uma cidade subterrânea sem que eu soubesse após residir embaixo do castelo por mais de uma década? – Ela chamou o gato. – Concordas comigo Hamlet? - O que? – Ele não estava prestando atenção. - Encontraste algo importante? – Lucy perguntou visivelmente preocupada. - Ela não está se esforçando para não deixar rastros. Com a minha visão noturna posso ver claramente suas pegadas na poeira. Ela desceu pela passagem alternativa de Nun que leva direto até Thifereth. - Isso
Mayara ainda perdeu um tempo com o uniforme de Allix ajustando as botas que ficaram um pouco grandes. Elas continuaram sempre em frente, passaram por um enorme salão e outra passagem aparentemente tranquila. Logo avistaram o que parecia um grande salão e os escorpiões começaram a se mexer. - Por que eles estão se mexendo? – Nicole ficou aflita. - Alguma coisa deve ter acionado a armadilha no começo do corredor. – Calmamente Zoya incorporada analisou. – Talvez sejam as aranhas. - Impossível. – Afirmou Cassandra. – Mayara teria avisado se a convocação dela tivesse se extinguido. - Isso? – Mayara se surpreendeu. – A convocação do sol já se extinguiu a um bom tempo. - Porque não disse antes? – Cassandra agarrou o gato e começou a correr. Chegando ao salão visivelmente mais baixo que o corredor, encontraram uma intersecção. O gato afirmou que Allix teve muito trabalho se livrando das armadilhas e ascendendo as luzes. Sempre que perguntavam
Bel se levantou e arrumou seus óculos. Allix podia sentir a magia dele, os ferimentos começaram a se fechar, seus ossos se estalavam enquanto se concertavam e voltavam ao lugar, até mesmo seus óculos se reparou e voltou ao lugar. - Então... - Allix mal podia acreditar. – Os yahoos são controlados por bruxos? - Exatamente. - Mas... Desde quando? - Desde sempre. Nós somos a irmandade da magia. Sempre fomos. - Mas... Os outros sabem disso? - Eles não têm a mínima ideia. Esqueceu que você é que é a líder deles? Acha mesmo que esses idiotas são capazes de alguma coisa seguindo uma vadia burra como você? - Então... Derek não matou Kazan, não é mesmo? Foram vocês que fizeram alguma coisa. - Talvez você não fosse tão Burra! Acho que foi ficando com a idade. Sim! Nós controlamos Derek. Tínhamos homens da mais alta estima de Maddox e Dietrich infiltrados em Sefirot. Infelizmente nem todos eram tão leais assim, o que nos causou mu
Zoya e Hamlet abriram o portão e foram na frente. Provavelmente Allix não estava tão preocupada em ser seguida naquele ponto. Caminharam rapidamente até que Zoya sentiu alguma coisa, por algum motivo ela começou a desincorporar a bruxa do arco-íris. As outras garotas sentiram que havia alguma coisa errada e diminuíram o passo. Mais à frente Hamlet havia parado e estava observando alguma coisa por trás de uma cortina. Sorrateiramente as garotas se esgueiraram para ver. Finalmente após tantos contratempos haviam a alcançado. Allix se movia de uma forma estranha e ligeira, como se estivesse colhendo fios invisíveis com uma mão e juntando na outra. Sua atenção era extrema e meticulosa. Em um momento uma sombra cresceu de dentro de um espelho e uma coisa indefinida saltou em cima da garota que sem dar nenhuma importância simplesmente atirou as coisas invisíveis que estava recolhendo em cima da sombra, como se esperasse isso e tivesse recolhido exatamente para aquele momento, tant
062 - Por favor! – Zoya má colocou a mão no nariz com um sinal de mal cheiro. – Foi exatamente por causa desse tipo de coisa que me tornei imperatriz de Meccania. Após tantas guerras e reviravoltas eu fiquei cansada daqueles líderes falsos com filosofia barata, dizendo que bem e mal eram relativos, que na verdade o mau não existia, que eram pontos de vista. Quando na verdade só queriam justificar os seus próprios crimes. Mesmo uma criança de três anos já é capaz de distinguir entre o certo e o errado. Todas as culturas e civilizações do mundo possuem uma definição bem distinta de bem e mau. "O MAU NÃO EXISTE!" Essa própria afirmação só pode vir de um próprio emissário do mal. - Você está sendo muito dura. Existem exceções, cada caso é diferente. - Não. O que existe é corrupção. E estou falando de você e eu. Primeiro nós pessoas boas começamos dizendo que quando criança separav