Ária DuarteNão deveria, mas me senti magoada a cada contato bloqueado na lista de contatos que eu nem deveria ter visto, olhar para Rodrigo rindo a mesa, falando sem parar, fui evitando cada beijo e nem mesmo pensava em transa, fui me esfriando com ele, e como desculpa após o jantar vendo que já demonstrava interesse. - Desculpa estou menstruada!- Menti retirando as suas mãos da minha cintura, me afastando na porta do quarto, os seus olhos azuis não importa se aquece, ou se me fazem desejar. - Poxa é mesmo? Você parecia tão bem mais cedo. - Lamentei ganhando a porta do quarto, apesar de querer, eu não quis ser mais uma outra vez na sua cama, ou na de quem quer fosse, exceto para usa-lo, e neste momento corpo e mente não estando em acordo para que me desse prazer. - Mas eu estou, só não estou para o que você quer. - Digo-lhe já no corredor, enquanto engole em seco, e lamenta. - Podemos tentar outras...- Mas não, eu neguei a qualquer possibilidade, indo direto ao meu quarto sem pen
RODRIGO PARLATO Um dia com tudo previsto para acontecer, tive certeza absurda disto, ao ver sentado na sala de reuniões, Messias Lousado, Antony Lousado, Ricardo Lousado, e para piorar o maldito infeliz que esteve com o seu animal, distraido Aria no fim de semana, não havia gostado dele desde que o vi, e agora sendo advogado dos Lousado, só me indica duas coisas. A primeira ele é muito bom no que faz, esta família tem dinheiro, se não veio com um grupo de advogados experientes, cheio de livros, confiando somente e apenas num único homem, ele não era bom, apenas bom, é mais que bom, pude notar pela forma que fez Gilda se calar, diante de todo e qualquer argumento. Segundo a sua ida a Campo belo, não foi sem motivos, tampouco por um cavalo, estarmos nos dois mesmos lugares ao mesmo tempo, só poderia ser coincidência ou ele estava de forma cínica me investigando, a ponto de alegar que dei preferência ao hospital, claro que sim, eles estão me pagando bem mais, é uma obra maior, não s
Ária DuarteA chegada do senhor Diego Parlato, foi o cume do dia complicado, depois que eles se foram no elevador eu não saberia onde enfiar a minha cara, a maioria dos funcionários dizendo que eu serei demitida por tê-lo destratado.- Como eu ia saber se aquele homem era o senhor Diego, sabia que o dono era o ele, mas não conheço o seu rosto. - Me expliquei para Soraia que já traçava o meu próximo passo.- Não importa, amiga, tô te dizendo para que não seja uma surpresa, eu já vi saírem por menos, imagina pelo jeito que tratou ele? - Já viu como a chefa lambe o solado dele?- Um estagiário veio falando, se juntando a nós em conversa, enquanto ela ainda manteve os olhos em mim, de braços dado com Carol que bateu em minha mão.- Não importa amiga, se a Ária sai eu também saio, não vejo motivos para ficar.- Mas você é estagiária docinho, se abri mão desta oportunidade jamais terá uma nova chance. - Alisando a minha mão, a minha best continuou dando um sorrisinho maroto.- Dane-se, ela é
Rodrigo PalartoNão é novidade para ninguém que jamais eu não quero ter filhos com ninguém, pelo menos não para quem tenha sido um envolvimento passageiro, os Parlatos sempre foram pessoas ímpares em toda Paraíso do Vale.Essa notícia não agrada ao meu avô que criado em costumes tradicionais, crendo que para ter um filho é preciso ter uma base, a minha vida se luxúria não agrada aos seus olhos, nem um pouco.Foi um enorme alívio ter lhe posto no carro, havia pedido tantas vezes para vim a empresa, mas tinha que ser justamente hoje? Quando tudo está desmoronando em minha cabeça? Vi o ele partir dentro do carro, mas o meu corpo ainda estamos tencionado, vê Ária é como um bônus, seria um enorme prazer me aliviar com ela, mas a mulher simplesmente fugiu de mim como um demônio a correr da cruz.Fiquei parado olhando o seu carro partir, depois de mais uma tentativa de golpe, porque não? Me perguntei vendo que porque não tentar, começar um envolvimento sem interesse em levar a sério, apenas
Ária DuarteApós uma tarde e noite de folga, cheguei a Parlato me sentindo renovada, mal desci do carro revirei os olhos ao perceber que o karma parece me seguir, o homem a alguns metros de distância veio em minha direção ainda me conferindo com os olhos.- Só eu acho que você deveria ter feito isso a muito... Rodrigo? Espera ele está vindo pra cá?- Não respondi a Carol que não parou de falar, apenas peguei a minha bolsa, saindo do carro. - Ária por que...Ela não terminou de falar tampouco eu pude explicar. - Bom dia, bom dia meninas! - Virei pra ele após abrir a porta de trás do carro, pegando as minhas coisas, vendo que o homem sem terno, apenas de camisa social cinza aberta havia chegado até nós.- Bom dia Rodrigo, como está?- Carol o cumprimentou sendo educada, porque sei tanto quanto ela que ele é suportado, mas não querido pela minha amiga. Damos uma troca de olhares, o meu olhar sendo brusco que lhe dei, enquanto os seus olhos azuis fixados no meu corte de cabelo acima dos seio
Rodrigo PalartoNão seria novidade alguma despertar interesse em uma mulher, em três anos muitas me despertaram, interesse, curiosidade, com seus joguinhos que logo foram ficando sem graça, entrei no elevador vendo Ária e Carol no estacionamento, alguns dos funcionários evitaram cochichos na minha presença, mas eu bem sei que falarão.Cheguei a Parlato voltando ao mesmo problema, preocupação, mas a vantagem é que agora posso ir e vir de qualquer lugar já que os meus pais estão em casa, ao menos a minha mãe está, após ter prometido que irá até a jovem que diz está com um filho meu na barriga, deixando o meu avô mais sossegado.Comecei a manhã entre me organizar para ficar uma semana fora, recusando novos trabalhos e clientes, Danilo sentado me olhando. - Você não acha que a Gilda sofreu demais com a perda do Antônio?- Lhe olho entre a leitura de uma planta, me perguntando se ele não tem trabalho a fazer. - Hum rum.- Não digo pela menina porque ela ainda era muito nova, e a Gilda não
Ária Duarte O meu dia não havia começado bem, ao chegar e encontrar a minha chefe sentada na sua mesa amparada por seus demônios ao redor.- Refaça isso, está uma porcaria!- Seu humor de longe estava ruim, de perto uma desgraça! Olhei para Carol lamentei enquanto a minha amiga olhou atentamente a tabela, sabendo que ninguém daquele departamento é tão exigente quanto ela consigo mesmo, ainda saiu conferindo da sala.- Geremias Batista tome isto, por favor não me faça perder meu tempo, se não sabe escrever por favor nem tente!- As folhas foram arremessadas na sua direção, ele nem havia chegado a mesa.- Mas... mas... - Sai da minha mesa lhe ajudando a recolher os papéis pelo chão, era por fim tão triste e lamentável um estagiário passar por isso, a conduta dela está ultrapassada, eu na condição de presidente jamais permitiria que alguém visando ser um profissional fosse tratado desta maneira.- Desculpe.- Ele apenas lamentou segurando as folhas em desordem total, a manhã era certa o ca
Rodrigo Palarto- Então parece que está tudo bem por aqui não é?- Afirmo ainda olhando para o meu pai, que olha em volta em busca de algo.- O senhor deveria parar de aborrecer tanto o vovô, já pensou que agora estou precisando viajar para resolver algumas pendências, o senhor deveria estar aqui para...- Levantando ajeitando a sua blusa, o meu pai me interrompe.- Seu avô não me vê como alguém capaz de ser presidente, Rodrigo, como acha que eu Diogo Parlato me sentirei sendo qualquer outra coisa aqui? Sendo um funcionário seu? Sou seu pai.- Mas pai, eu fui apenas engenheiro, fui diretor de execução, o vovô não me deu está cadeira, se o senhor...- Não me venha com sermões, passei aqui para ver como você está, não para ouvir suas queixas Rodrigo, o que o seu avô está fazendo comigo é imperdoável! - Lamento ao escuta-lo, a verdade é que entendo o meu avô, não tem como alguém que se recusa a crescer dentro da empresa, assumi a cadeira de presidente de uma hora para outra, mas mesmo que