Ária DuarteNão sabia como agir ficando com o senhor perfeitinho, e o pior é vê -lo fazendo jus ao apelido recebido, ter me entregue não foi uma facilidade ainda mais na primeira tentativa, mas ficar com um desconhecido após algumas tentativas parecia ser mais fácil, me entreguei ao prazer várias vezes e como se aquele indivíduo conhecesse bem os meus pontos fortes e fracos explorou-me, entrei no elevador ainda lembrando dos olhos em mim devorando-me naquela cama.Os olhos intensos tão azuis como o oceano, pareciam haver fogo neles, em chamas por momentos inexplicáveis me contive ao pensar na vasta experiência que tem com mulheres, após sair do prédio olhei para o seu andar, vendo que ele não se importa mesmo com ninguém.Por fim era o melhor, Yan não havia sido o único homem que tive relações e aquele não parecia se importar com isso, peguei um táxi indo para casa, mas ao tocar a campainha ninguém saiu dela, pedi para que o motorista aguardasse, procurei a chave reserva.Colocava a c
RODRIGO PARLATO Cheguei em casa no domingo, encontrando o meu avô no jardim, estando somente nós dois em casa exceto os empregados. — Em qual manchete irá sair agora meu neto? — Andei em direção a ele reprimindo um riso vago nos lábios, o homem na cadeira de rodas virando na grama para me olhar. — Faz diferença na qual? A melhor parte é que não precisamos pagar para divulgar o nome da empresa. O meu velho de cabelos brancos, parando de ajustar os óculos sorri, até começar a balançar a cabeça. — Você e suas manias de ver vantagens nas coisas. — Apoio a minha mão a seu ombro, olhando em volta, o jardim verde, com flores em alguns lugares. — Tenho que ver vovô, de todo mal é que isto só faz com que as mulheres pensem o pior de mim. O homem sentado a cadeira me olha, e em resposta faço o mesmo. — E você se importa? Se realmente se importasse já teria uma fixa para curtir aos finais de semana, desestressa-lo. — Nego ao ouvi, isso não seria uma boa ideia.— Para querer exigir dire
Ária DuarteContinuei a preencher os formulários de acordo a solicitação, senti que mais uma vez o homem a metros de distância me olhou uma vez, olhei para ele rapidamente, me perguntei o que passa em sua cabeça? Certamente nada, tive certeza calculando as facilidades que é a sua vida, pensando no quão fácil deve ser ter a atenção de mulheres que adoram uma vida fácil, fugir do seu olhar, quando encarou-me outra vez, já estava sendo chata a situação, respirar fundo, e engoli em seco encarando o trabalho apressado que deveria ser feito em um mês, mas toda a equipe se dispôs a fazer numa semana. E foi agradecendo mentalmente que eu passei a semana na Parlato, não ter sido demitida após cair na besteira de ficar com o meu superior máximo, além de encontrar uma fotografia antiga bastante desbotada na gaveta de minha superior, em baixo de vários papéis, na foto pude reconhecer o meu pai mais novo, a mulher a seu lado presumi ser ela, e ao lado dela o homem tão parecido com Rodrigo, imagin
Rodrigo PalartoAo contar sobre a origem da Parlato para a mulher ao meu lado, vendo-a atenta a mim, não saberia dizer se havia interesse na história ou em mim, seus olhos a me observar, enquanto o casal a nossa frente não demonstrou interesse.- Sim, mas com certeza Ária não vai aceitar. - Apenas ao escutar seu nome ela olhou para ambos, me deixando de lado. - O Rodrigo também vai com a gente.Olhei para Danilo empurrando o prato quadrado a sua frente para uma certa distância. - O que? Se for pra mais alguma loucura nem ousem me chamar, já vim até aqui será daqui para casa.Antes que eu perguntasse ela começou a falar, a sua amiga fez bico querendo manipular a situação, enquanto olhei para o meu amigo, até toparia algo mais, depois de duas taças de vinho sentia disposto a ajudá-lo na conquista.- Ária por favor, o que você vai fazer em casa?- A mulher ao meu lado ameaçou levantar após respirar fundo. - Assistir algo, Carol, descansar um pouco. - Toquei a sua coxa com a mão segurando
Ária DuarteNão sabia ao certo o que estava fazendo, mas certeza de que era mais uma loucura, havia certeza, tendo um braço em volta da minha cintura, de costas para o homem atrás de mim, apoiando-me a cama, a sua boca uma vez ou outra fechando-se em minhas costas.- Ah ah caralho! - Ele não sussurrou, gemeu alto em meu ouvido fazendo me sentir mais excitada, abri a boca em puro êxtase do momento, até que não era algo ruim me envolver com alguém após uma semana estressante.- Ro... Rodrigo?- Tentei avisar ao sentir o meu corpo dá sinais, mas ele não parou, nem mesmo tentaria ao chupar a ponta da minha orelha, descendo por meu pescoço. - Isso, encharca o meu pau, aperta... ah caralho Ária! Amo quando você faz isso!O resto saiu num gemido alto, enquanto já não me segurei, sentindo o meu corpo ceder nele, cai sobre a cama tendo-o por trás de mim, a madrugada inteira buscamos apenas uma coisa, em comum, sexo intenso.Levantei da cama vendo Rodrigo deitado nela, enrolado no lençol, havíam
Rodrigo PalartoSai da casa de Ária confuso, para mim sempre houve convites para ficar, mas nunca para sair, no mínimo foi estranho, o sexo havia sido perfeito outra vez, a bela mulher feroz embaixo de mim tão bela, deixando escapar gemidos fugazes, enquanto senti um prazer imensurável ao estar com ela.Não esperava que terminasse de tal maneira, mas se ela quis assim, sendo quem sempre vai embora, não pedi para ficar, tampouco insistir, porque deveria? Já havia conseguido algumas horas de prazer sendo muito cômodo para mim.Uma atitude diferente, porém mais fácil, sai da área sem dificuldades, indo direto para casa. O meu domingo tinha tudo para ser perfeito, no fim da manhã jogando um pouco de tênis, almoçando com o meu avô.Era voltar aos velhos tempos, em que a minha preocupação era boas notas, agradar a namorada. - Você sempre foi muito tranquilo, Rodrigo, na minha adolescência, nos colocavámos fogo nesta cidade.Meu avô falou rindo após curtas lembranças. - O que vocês faziam d
Ária Duarte Cedi ao homem tentando me beijar, semi fechei os olhos dando lhe permissão, correspondendo a um beijo molhado, enquanto a sua mão no meu pescoço fez sentir uma excitação momentânea, um desejo de querer ir além, gostando do beijo desejando que descesse por meu pescoço, erguer o meu vestido, abri os olhos lhe vendo devorar a minha boca, que tipo de loucura está provocando em mim? Neguei ao meu desejo inesperado, o empurrando para longe de mim. - Está se divertindo com isso?- Perguntou quando parou, apenas ergui a sobrancelha em resposta. - Você sabe que eu sempre tenho o que quero, não é? Sou bom em joguinhos, sempre ganho. - Ri fraco ao ouvir.Passei a língua em meu lábio vendo que seguiu o movimento com os olhos. - Não estou jogando! - Digo em resposta, quando o elevador parou pessoas entraram, aproveitando que as duas mulheres entraram, me afastei, ambas o cumprimentaram, olhei as sacolas em minhas mãos, ao ficar mais ao canto.A garota loira sorridente parecendo ter i
Rodrigo PalartoMeus dias não estavam sendo calmos, após sair da empresa para casa em busca de um refeição, Elias ligou me relatando sobre a necessidade de pintores logo após a obra, mas nenhum encarregado conhecedor de pintura, lembrei de um que havia despachado a um tempo.Era acha-lo ou mandar um de nossos engenheiros, mas todos estando ocupados, a minha gestão mostra mais uma vez uma ganância por pegar trabalhos grandes, mas uma escassez grande de funcionários.Cheguei a empresa tarde em busca de dados do antigo pintor, vendo a mulher do outro lado de elevador sem me olhar fixamente, desviei o olhar ao ver que ela me olharia, a vontade morreria de beijar a sua boca somente por estamos sozinhos.Morreria se ela me deixasse, não saberia dizer que com ou sem batom era o meu delírio, a boca carnuda a pedi por um beijo, antes que me visse indo até ela, a porta se abriu, não ia fugir do objetivo de terminar logo esta obra, ao menos uma equipe livre.Ao encontrar as pastas, a liberei, fi