Ária Duarte Após recusar ficar com o senhor perfeitinho, sai da empresa pensando, e desta vez o que vagava em minha mente, não era a maternidade que foi interrompida em minha vida, mas em como as pessoas tem a facilidade de ficar, se envolver com outra, foi como subir de degraus em degraus o meu namoro com Yan, claro que ter o meu pai por perto facilitava muito uma certa rigidez, zelo o que não permitiu ter uma certa liberdade.Mas agora com Rodrigo não tinha como ser devagar, mas como beijar alguém quando se é acostumada a beijar outro? Era um procurar de uma pessoa em outra, mas e quando a fidelidade é quebrada? Que facilidade é esta de se quebrar algo tão sério, tão firme? Cheguei em casa refletindo sobre o assunto, parando a frente apertando o botão para o portão da garagem se abrir, observei o movimento em silêncio, descalça, andando na ponta dos pés, vi Carol sair de casa usando um shortinho jeans folgado, o top branco de crochê, juntamente aos cabelos presos no topo da cabe
Rodrigo Parlato Sai em direção ao estacionamento, encontrando Ária apoiada ao carro, e pelo jeito bêbada, após tentar me dá um beijo, tive certeza do que não estava tão visivel aos olhos, após tantas recusas, agora parecia ser algo fácil. — Adoraria explorar a sua boca está noite, não nego que tenho pensado bastante nisso, mas nesse estado... Ela nem mesmo continuou acompanhando o meu rosto, ao tentar me veijar outra vez, e apesar de saber que está sob o efeito do alcool era díficil me contér. — Eu nunca fiquei com ninguém, sei que para você não fará diferença, amanhã já terá aos beijos com outra. — Sussurou contra a minha boca tão perto que os seus lábios tocam os meus. — Quando estiver sóbria irei exigir tudo que está me desafiando agora. — Rolou os olhos ao ouvir, enquanto peguei em sua mão levando-a para o meu carro. Retirei a chave da jaqueta. — Ah não, vamos no meu carro, porque os filhinhos de papai sempre escolher esses brinquedos, hein? — Reclamou a caminho do meu carro,
Ária DuarteNão sabia como agir ficando com o senhor perfeitinho, e o pior é vê -lo fazendo jus ao apelido recebido, ter me entregue não foi uma facilidade ainda mais na primeira tentativa, mas ficar com um desconhecido após algumas tentativas parecia ser mais fácil, me entreguei ao prazer várias vezes e como se aquele indivíduo conhecesse bem os meus pontos fortes e fracos explorou-me, entrei no elevador ainda lembrando dos olhos em mim devorando-me naquela cama.Os olhos intensos tão azuis como o oceano, pareciam haver fogo neles, em chamas por momentos inexplicáveis me contive ao pensar na vasta experiência que tem com mulheres, após sair do prédio olhei para o seu andar, vendo que ele não se importa mesmo com ninguém.Por fim era o melhor, Yan não havia sido o único homem que tive relações e aquele não parecia se importar com isso, peguei um táxi indo para casa, mas ao tocar a campainha ninguém saiu dela, pedi para que o motorista aguardasse, procurei a chave reserva.Colocava a c
RODRIGO PARLATO Cheguei em casa no domingo, encontrando o meu avô no jardim, estando somente nós dois em casa exceto os empregados. — Em qual manchete irá sair agora meu neto? — Andei em direção a ele reprimindo um riso vago nos lábios, o homem na cadeira de rodas virando na grama para me olhar. — Faz diferença na qual? A melhor parte é que não precisamos pagar para divulgar o nome da empresa. O meu velho de cabelos brancos, parando de ajustar os óculos sorri, até começar a balançar a cabeça. — Você e suas manias de ver vantagens nas coisas. — Apoio a minha mão a seu ombro, olhando em volta, o jardim verde, com flores em alguns lugares. — Tenho que ver vovô, de todo mal é que isto só faz com que as mulheres pensem o pior de mim. O homem sentado a cadeira me olha, e em resposta faço o mesmo. — E você se importa? Se realmente se importasse já teria uma fixa para curtir aos finais de semana, desestressa-lo. — Nego ao ouvi, isso não seria uma boa ideia.— Para querer exigir dire
Ária DuarteContinuei a preencher os formulários de acordo a solicitação, senti que mais uma vez o homem a metros de distância me olhou uma vez, olhei para ele rapidamente, me perguntei o que passa em sua cabeça? Certamente nada, tive certeza calculando as facilidades que é a sua vida, pensando no quão fácil deve ser ter a atenção de mulheres que adoram uma vida fácil, fugir do seu olhar, quando encarou-me outra vez, já estava sendo chata a situação, respirar fundo, e engoli em seco encarando o trabalho apressado que deveria ser feito em um mês, mas toda a equipe se dispôs a fazer numa semana. E foi agradecendo mentalmente que eu passei a semana na Parlato, não ter sido demitida após cair na besteira de ficar com o meu superior máximo, além de encontrar uma fotografia antiga bastante desbotada na gaveta de minha superior, em baixo de vários papéis, na foto pude reconhecer o meu pai mais novo, a mulher a seu lado presumi ser ela, e ao lado dela o homem tão parecido com Rodrigo, imagin
Rodrigo PalartoAo contar sobre a origem da Parlato para a mulher ao meu lado, vendo-a atenta a mim, não saberia dizer se havia interesse na história ou em mim, seus olhos a me observar, enquanto o casal a nossa frente não demonstrou interesse.- Sim, mas com certeza Ária não vai aceitar. - Apenas ao escutar seu nome ela olhou para ambos, me deixando de lado. - O Rodrigo também vai com a gente.Olhei para Danilo empurrando o prato quadrado a sua frente para uma certa distância. - O que? Se for pra mais alguma loucura nem ousem me chamar, já vim até aqui será daqui para casa.Antes que eu perguntasse ela começou a falar, a sua amiga fez bico querendo manipular a situação, enquanto olhei para o meu amigo, até toparia algo mais, depois de duas taças de vinho sentia disposto a ajudá-lo na conquista.- Ária por favor, o que você vai fazer em casa?- A mulher ao meu lado ameaçou levantar após respirar fundo. - Assistir algo, Carol, descansar um pouco. - Toquei a sua coxa com a mão segurando
Ária DuarteNão sabia ao certo o que estava fazendo, mas certeza de que era mais uma loucura, havia certeza, tendo um braço em volta da minha cintura, de costas para o homem atrás de mim, apoiando-me a cama, a sua boca uma vez ou outra fechando-se em minhas costas.- Ah ah caralho! - Ele não sussurrou, gemeu alto em meu ouvido fazendo me sentir mais excitada, abri a boca em puro êxtase do momento, até que não era algo ruim me envolver com alguém após uma semana estressante.- Ro... Rodrigo?- Tentei avisar ao sentir o meu corpo dá sinais, mas ele não parou, nem mesmo tentaria ao chupar a ponta da minha orelha, descendo por meu pescoço. - Isso, encharca o meu pau, aperta... ah caralho Ária! Amo quando você faz isso!O resto saiu num gemido alto, enquanto já não me segurei, sentindo o meu corpo ceder nele, cai sobre a cama tendo-o por trás de mim, a madrugada inteira buscamos apenas uma coisa, em comum, sexo intenso.Levantei da cama vendo Rodrigo deitado nela, enrolado no lençol, havíam
Rodrigo PalartoSai da casa de Ária confuso, para mim sempre houve convites para ficar, mas nunca para sair, no mínimo foi estranho, o sexo havia sido perfeito outra vez, a bela mulher feroz embaixo de mim tão bela, deixando escapar gemidos fugazes, enquanto senti um prazer imensurável ao estar com ela.Não esperava que terminasse de tal maneira, mas se ela quis assim, sendo quem sempre vai embora, não pedi para ficar, tampouco insistir, porque deveria? Já havia conseguido algumas horas de prazer sendo muito cômodo para mim.Uma atitude diferente, porém mais fácil, sai da área sem dificuldades, indo direto para casa. O meu domingo tinha tudo para ser perfeito, no fim da manhã jogando um pouco de tênis, almoçando com o meu avô.Era voltar aos velhos tempos, em que a minha preocupação era boas notas, agradar a namorada. - Você sempre foi muito tranquilo, Rodrigo, na minha adolescência, nos colocavámos fogo nesta cidade.Meu avô falou rindo após curtas lembranças. - O que vocês faziam d