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A virgem é mãe do meu filho
A virgem é mãe do meu filho
Por: Kelly Patrícia
Anne Johnson - A Mãe virgem

É claro que meu pai, um homem rigoroso e de família tradicional, jamais acreditaria na minha história. Quando apareci grávida aos 18 anos, dizendo que ainda era virgem, ele logicamente não acreditou na minha história, até porque eu não podia contar tudo o que havia acontecido, o fato é que ele me expulsou de casa e por isso, fui para uma cidade tranquila, comprei uma propriedade que se parecia com um pequeno sítio e ali me estabeleci para ter meu filho e cria-lo em paz. Minha mãe vem com frequência nos ver sem que ele saiba, ela acreditou em mim mesmo que eu não pudesse lhe provar. Não me arrependo de ter meu filho apesar das circunstâncias malucas, toda vez que olho para Will, hoje com três anos, penso que não suportaria se tivesse que entregá-lo ao verdadeiro pai.

As pessoas daquela cidade se perguntavam quem era o pai da minha criança, até que uma mulher teve a ousadia de me perguntar diretamente... a forma como ela me perguntou, fez com que eu pudesse dizer a verdade e a mente dela preencheu as lacunas da forma mais conveniente. A pergunta foi, “querida, faz meses que você chegou e nunca vimos o pai da criança, onde está o responsável por esse bebê?” e minha resposta foi “O responsável por isso morreu”, desde então sou conhecida como a jovem viúva Johnson, ou pobre viúva Johnson, que vive da herança do falecido marido. Como eu disse, eles contam a história como lhes convém, mas eu vou contar exatamente como tudo aconteceu.

Esqueci de dizer meu nome né, sou Ane Johnson, a virgem que tem um filho e três anos e foi inscrita em um concurso de dança idiota por sua melhor amiga.

“ei, eu ouvi isso” Lana gritou da cozinha.

"Claro que ouviu" Eu retruquei.

Lana é minha amiga desde que me mudei para cá, não sei como eu teria passado por tudo esses três anos sem a ajuda dela, mas mesmo assim, agora ela acha que preciso fazer algo a mais, como sabe que eu dançava desde criança, ela viu que a Patrícia Magli esta fazendo uma seleção em Belo horizonte e quer que eu vá participar a todo custo, para pelo menos fazer algo diferente, ver gente e quem sabe até mesmo ter uma boa oportunidade na carreira.

Antes do Will eu não pensaria duas vezes, iria com a cara e coragem, assim como fui no meu último teste, não gosto nem de lembrar... era para um grupo de flsh mob que eu gostava demais de ver no youtube, quando abriram uma seletiva eu logo me inscrevi porque amava a proposta deles, mas o tal do Leo, ele era um soberbo convencido, só porque era um dos fundadores, achava que todas estavam interessadas nele, flertava com todas as candidatas e aparentemente entrava no grupo a que saísse com ele. Claro que ele não gostou quando não demonstrei interesse nenhum e teve a audácia de dizer: "Não sei se a senhorita esta pronta para se comprometer com nossos projetos". Olhei bem séria nos olhos azuis dele, me aproximei e o enfrentei. "Se você os prejetos dos quais você está falando, incluem flertar ou sair com você, eu realmente não estou interessada. Estou aqui pela dança e pela oportunidade de fazer a diferença, não pra me distrair. - olhei para os demais acenando- Obrigada pela oportunidade mas não posso trabalhar com gente assim, preciso no mínimo ser respeitada para fazer parte de algo." Deu tempo de eu ouvir os outros reclamando com Leo enquanto eu saía.

"Seu idiota, ela era a melhor candidata, cara, você estragou tudo"

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