Aquela noite nenhum dos dois conseguiu dormir direito, tanto Rachel, quanto Philip, demoraram para pegar no sono. Ele sabia o motivo de toda aquela insônia, mas ela não e aquilo a deixava inquieta. — Caramba! Que noite ruim… preciso ir ver como está o meu hóspede, espero que ele ainda esteja vivo. Ela se levantou e se arrumou, indo em direção à sala da clínica, quando abriu a porta não o viu por lá e imaginou que ele ainda estivesse dormindo e seguiu em direção ao seu escritório. Rachel entrou devagar e o encontrou dormindo, ela se aproximou e o cheiro dele voltou a inundar os seus sentidos, fazendo seu corpo arrepiar. Ela ficou parada o olhando, com a desculpa de ver se ele estava respirando e ficou olhando seu peito nu subir e descer. — Gosta do que está vendo? — perguntou, ainda com os olhos fechados. Rachel se assustou e deu um passo para trás, ela não sabia que ele estava acordado e ficou constrangida por ser pega o observando. — Apenas estava olhando se estava respirando.
Rachel dirigiu-se ao mercado sem qualquer preocupação de que estivesse sendo observada. Caminhou por lá, escolhendo algumas coisas, e pensou que, devido ao tamanho de Philip, ele provavelmente comeria bastante. Por momentos, sentiu uma sensação estranha, olhou ao redor e para trás, mas não notou nada diferente ou alguém escondido, por exemplo. — Que coisa estranha! Será que tem fantasmas por aqui? — perguntou, passando a mão pelo braço. Ela continuou a percorrer o mercado, pegou carne e alguns vegetais. Quando chegou à seção de bebidas, não resistiu à tentação de escolher um vinho para levar, talvez precisasse dele para dormir melhor naquela noite. Rachel retornou ao seu carro com as compras que havia feito e dirigiu-se para casa. Devido àquela sensação estranha, sentia como se algo a alertasse que estava em perigo de alguma forma. Começou a olhar mais frequentemente pelo retrovisor interno e percebeu que um carro sempre seguia na mesma direção. Ela não reconheceu o carro que a es
O clima entre Philip e Victor estava muito tenso. A situação de Philip não era boa; ele sabia que não conseguiria fazer muita coisa contra aquele vampiro, mas não deixaria que ele percebesse. — Tem certeza de que quer começar isso, lobo? — Olhou para o corpo do oponente à sua frente — Você não parece estar na melhor forma possível. — Mas ainda posso te dar uma surra — respondeu Philip, não demonstrando fraqueza nem medo. Victor colocou suas presas para fora, mas antes que pudessem começar aquela briga, ouviram a voz de Rachel vinda da porta. — Chamei a polícia, Victor. Se não quer parar na cadeia, sugiro que dê o fora da minha propriedade. Ele retraiu suas presas, assim como Philip, que também escondeu suas garras. Nenhum dos dois queria deixar que ela soubesse o que eles realmente eram. — Deixa para a próxima. Da próxima vez que cruzar meu caminho, não terei pena de você — falou Victor, mudando a cor de seus olhos mais uma vez. Ele começou a se afastar de costas, precavido, sa
Rachel esperou estar perto do carro, para poder falar o que queria com seu amigo e sabia que ele estaria bem curioso com que acabou de ver. — As roupas que pedi são para ele. Na verdade, eu o atropelei na noite passada e ele está bem machucado. — Começou sua explicação. — Como assim atropelou? Mas por que você não o levou para o hospital? Sei que disse que ele parece um urso, mas você é uma veterinária, ele precisa de cuidados médicos para humanos. — Ele não quis ir. Acho que ele está fugindo de alguém. Ele veio da floresta nos arredores de Ames. Quando eu o atropelei, ele já estava bastante machucado, com mordidas e marcas de garras de lobo, sem falar no tornozelo fraturado. Xander olhou para ela ainda incrédulo do que ela havia acabado de falar, como se fosse impossível tudo aquilo. — Espera. Rachel, estamos falando de um ser humano, não do incrível Hulk. Como ele poderia estar em pé na sua porta, depois de tudo isso que acabou de falar? Ele sobreviveu a um ataque de lobos? El
Philip percebeu como o clima ficou estranho quando ele fez aquela pergunta e a expressão dos dois não conseguia esconder que aquela pergunta causou incômodo aos dois. — Disse alguma coisa errada? — perguntou Philip, confuso com a reação dos dois. — Melhor mudar o assunto. Mas me diz você, tem família em Ames? Philip não conseguiu decifrar o motivo daquela atitude, mas entendeu que havia algum problema relacionado a família dela. Ele não iria insistir naquele assunto, afinal, eles não o conheciam, provavelmente não queriam dar informações. — Tenho uma irmã — respondeu, aceitando mudar aquele assunto. A resposta veio, mas o clima ainda permaneceu o mesmo, talvez até um pouco mais tenso do que antes. O silêncio constrangedor voltou ao local e apenas se ouvia os movimentos de Rachel na cozinha e Philip ainda tinha que aguentar Zeus o perturbando. Alguns minutos se passaram, que mais parecia uma eternidade e o silêncio foi rompido apenas por Rachel pedindo ajuda para Xander, com a org
Rachel não conseguiu evitar soltar um leve gemido com aquele toque. Aquela sensação da mão dele em seu rosto apenas fazia com que ela quisesse mais de seus toques. Em qualquer outra circunstância, ou se fosse outro homem, ela já teria o afastado, mas não sabia por que não conseguia fazer isso com Philip. O autocontrole de Philip não estava servindo de muita coisa, diante dos efeitos que a ligação de companheiros estava fazendo com ele. Ele queria poder encostar bem o seu corpo no dela e inalar o seu cheiro que o deixava embriagado e aquilo apenas piorou quando sentiu que ela gostou de seu toque e ansiava por mais. A outra mão de Philip foi para o outro lado do rosto dela, sentiu sua respiração acelerar e ouviu seus batimentos irregulares. Em seu peito, seu coração não batia tão diferente e vendo o olhar dela em sua direção, ele não conseguiu se segurar. Philip queria poder culpar Zeus por sua atitude, mas ele também queria provar aqueles lábios que o estavam deixando enfeitiçado e
Philip voltou ao controle, mas Rachel já estava em seu colo, e já estavam se beijando novamente. Por mais que ele estivesse tentando se conter, Philip não era de ferro e era inegável que ele a desejava. Suas mãos foram para as costas dela, enquanto as mãos de Rachel estavam em seu pescoço, causando um formigamento que estava se espalhando por seu corpo. Ele sentiu o beijo se aprofundando e a mão dela que entrava em seu cabelo, deixando uma sensação gostosa. Rachel nem mesmo se deu conta de que estava se movimentando no colo de Philip e que já estava ofegante pela excitação que os beijos daquele homem causavam nela. Ela sentiu a mão de Philip deslizar por seu corpo e adentrar sua blusa, trazendo aquela sensação que ela já estava se acostumando. — Você tem certeza? — perguntou Philip, ao beijar o pescoço dela. — Por que toda essa dúvida? Por acaso você tem alguém? É casado? — perguntou se afastando um pouco mais dele. Zeus rosnou bravo em sua mente e Philip teve que dar um sorriso
Rachel se aproximou mais do rosto de Philip e colocou seu joelho no encosto do sofá, dando, assim, total liberdade para que ele a saboreasse. O cheiro da excitação dela estava deixando Philip ainda mais excitado. Ao encostar sua boca e provar de sua excitação, sentiu seu pau responder e pulsar em sua calça. A língua de Philip percorreu os pequenos lábios e se concentrou no ponto mais sensível de Rachel, ouvindo assim os gemidos que ela soltava, sempre que passava sua língua em seu clitóris, ou o sugava de uma maneira mais leve. Rachel segurou nos cabelos de Philip, enquanto uma de suas mãos estava apoiada na parede. Ela mexeu seu quadril enquanto ele movimentou sua língua e brincou com sua intimidade. Rachel sentiu muito prazer naquele momento, a língua de Philip entrou nela e o prazer percorreu seu corpo. Ela não imaginou que poderia sentir tanto prazer em um sexo oral. Aqueles pequenos choques e formigamentos tomaram conta de seu corpo e fez com que aquela sensação fosse mais pra