Desci as escadas usando meu vestido escuro, calcei uma sapatilha bem confortável e que me ajudou a aquecer os pés. Doutor Alberto me levou até a sala de jantar, dona Ofélia parecia não ter gostado nada de mim e deixou bem claro que eu não deveria fazer minhas refeições com o patrão. Eu li e reli o contrato várias vezes, eu sabia disso, mas ele me disse que naquela noite eu poderia e ele não iria descer para me conhecer naquela noite. Isso me deixou mais calma e até consegui comer bem, o jantar estava maravilhoso e achei que iria me deparar com coisas estranhas da culinária do país, mas não, eram todos brasileiros como eu.
Depois do jantar, doutor Alberto foi falar com Leon no escritório e eu fiquei na sala olhando uns quadros na sala de estar. Conversei com Ofélia e acho que consegui conquistar a sua confiança, não quero me indispor com ninguém, já estou em uma situação desvantajosa.
Eu queria muito encontrar uma foto dele entre aqueles quadros, mas não achei. Esperei um bom tempo até que Alberto desceu as escadas.
— Tenho que ir agora, Lana, lembre—se de que pode me ligar quando precisar. E não se preocupe, eu sempre venho a essa casa para cuidar de tudo que tem a ver com as finanças e as coisas da casa, vamos nos ver de novo em breve!
— Eu agradeço por isso, e vá com Deus.
Eu queria poder ir com ele, agora ficarei sozinha nessa casa enorme. Apesar do cansaço da viagem, eu estava sem sono, em um ambiente hostil, eu não conseguia me desligar. Fui para o quarto, havia um sinal de wi-fi, mas eu não tinha a senha e meu celular só funcionava para ligações.
— Eu não posso aceitar isso, Leon precisa me passar essa senha. Quero poder mandar mensagens em tempo real para Ana Cláudia e saber da minha mãe, liguei para o celular dela e iria avisar sobre a minha chegada, mas ninguém atendeu.
Tirei um leve cochilo, decidi tomar um pouco d'água e parecia ser tarde da noite. Eu ouvia o som do vento lá fora, desci as escadas, tomei água e depois subi de volta para o meu quarto, me assustei ao ver aquele enorme homem vestido de preto, camisa de mangas longas e seu rosto, estava encoberto pela escuridão de uma sombra.
— Senhor Leon? — Eu disse, e ele não quis olhar para mim, entrou duas portas depois do meu quarto.
Fiquei assustada aquela cena, acho que ele queria me procurar já nessa noite, mas eu posso tê-lo assustado com minha presença repentina. Entrei no meu quarto, tranquei a porta, mesmo sabendo que não posso ter medo dele.
— Não sei como serão as coisas a partir de amanhã, já sinto tanta falta da minha casa e da minha mãe. Eu sou estúpida, se aceitei passar por isso, tenho que ser forte e não esmorecer.
Depois de muito tempo, eu consegui dormir e coloquei o meu alarme para do celular para despertar às 7:00, um dos parágrafos estipulava que eu não poderia dormir demasiadamente e precisava estar sempre disposta e pronta para o trabalho.
Tomei um banho quente, penteei os cabelos e escolhi um vestido floral, não era uma estampa escandalosa ou que chamasse tanta atenção assim, acho que não será um problema para ele. Passei um batom quase imperceptível e um perfume suave, desci as escadas e logo vi Fabiano saindo.
— Bom dia Lana, como passou a noite?
Ele me perguntou com um sorriso e se aproximou quando eu descia o último degrau da escada.
— Felizmente consegui descansar, está indo para a cidade?
— Sim, Ofélia me pediu para trazer umas compras.
— Quem sabe um dia eu possa ir com você, para trazer as coisas e sair um pouco da escuridão dessa casa!
— Você não coloca um pé para fora dessa casa, sem a minha permissão.
Senti alguém me segurar o pulso com força, mas com a maciez de uma luva e aquela voz grossa me repreender e intimidar Fabiano. Fiquei com medo de olhar para trás.
— Não vai se virar de frente para me conhecer? — Leon pediu, ao apertar meu pulso com um pouco mais de força, me virei para ele.
Alto e forte, Leon usava uma máscara branca em parte de seu rosto e parecia ainda maior por estar a um degrau acima de mim naquela escada, desceu ficando ao meu lado e me puxou pela cintura encostando nossos corpos de lado.
— Vá cuidar do seu trabalho, Fabiano! — Disse ele em tom autoritário e Fabiano saiu.
Soltou-me e desceu as escadas, ficando na minha frente. Ele sorriu timidamente, parecia estar se deleitando ao me ver constrangida.
— O que foi Lana, parece ter ficado decepcionada ao conhecer quem te contratou. Prazer, Leon Versalles! — Ele esticou a mão direita, a que usava uma luva.
— Muito prazer senhor Leon, como vai?
O cumprimentei, minha mão tremia tanto que eu não pude disfarçar o medo que estava sentindo.
— Maravilhosamente bem, como pode notar moça.
Absolutamente todas as palavras que saiam da boca dele, parcialmente coberta pela máscara, soava falso e dissimulado.
— Lana, vejo que já conheceu Leon. Seu café da manhã está servido na cozinha e vou levar o seu para o quarto, como sempre patrão.
Até respirei fundo, quando Ofélia nos interrompeu.
— Sim, vamos, estou faminta.
— Coma e depois suba até o meu quarto! — Ele pediu, antes que eu fosse.
— Sim, senhor!
Me sentei naquela cadeira, lá se foi todo meu apetite.
— Você disse estar com fome. — Ofélia perguntou e a voz dela parecia distante, mas era minha mente que já não estava ali.
— Vou comer as frutas, acho que o fuso horário me deixou um pouco confusa.
Demorei muitos minutos para conseguir engolir uma maçã, subi as escadas contando degrau por degrau, parei em frente a porta do quarto dele e respirei fundo ao bater por duas vezes em sua porta.
— Entre!
Eu abri a porta devagar, havia uma bandeja sobre uma mesa. Um copo de suco pela metade, o quarto dele era ainda mais escuro do que os outros, assim que fechei a porta por dentro ele fechou o notebook veio até mim.
— Parece que não leu as cláusulas do contrato, veja como está vestida?
— Mas o meu vestido tem um tom escuro. — Respondi quase gaguejando.
— Tire a roupa!
— Sim, senhor.
Ele ficou de longe me olhando e como me sinto humilhada. Preciso pensar naquilo que me motiva a estar aqui, minha mãe só tem a mim e não posso falhar com ela. Tirei o meu vestido, e as peças íntimas as coloquei sobre uma cadeira ao meu lado. Leon veio para perto de mim, acariciou levemente os meus seios que se enrijeceram com o toque de sua luva, meu coração acelerou de medo bruscamente.
— Sua pele é tão macia e suave! — Ele disse ofegante.
Leon me abraçou pela cintura e nos olhando nos olhos, ele me levou até a borda da cama, o toque do meu corpo nu em sua roupa parecia tê-lo deixado ainda mais excitado. Ele me virou de costas para ele e de frente para a cama e com a mão, me fez repousar parte do corpo, eu estava de nádegas para cima, ele esfregou o pênis ainda dentro da roupa no meu corpo.
Ouvi seu zíper ser aberto, fechei os meus olhos e me preparei, mas não foi o bastante, a dor de ser invadida com tanta força, me fez gritar antes de tapar minha boca com a mão direita.
— Não!
Aquele sofrimento não durou muito tempo, mas para mim foi uma eternidade. Nunca havia sentido isso em toda a minha vida, só tive um parceiro sexual, meu ex-namorado, ele sempre era carinhoso comigo.
Senti a dor de cada investida de Leon para dentro de mim, minha vagina não estava pronta para receber o corpo dele, mas isso não importava e eu sentia as mãos dele apertarem minhas nádegas, até que Leon ejaculou.
Retirou-se de dentro de mim e naquele momento eu pude respirar de novo sem aquela ardência, me levantei devagar, secando as lágrimas e cobrindo meus seios, sentindo o sêmen dele escorrer por minhas pernas.
— Vista-se e saia da minha frente!
Me abaixei de costas para ele, me vesti, saí daquele quarto o mais rápido que pude. Corri para dentro do meu quarto e caí na cama, chorei até meus olhos doerem… eu precisava falar, desabafar nem que fosse com as paredes.
— Ele é um doente, muito pior do que poderia imaginar. Não sei se consigo passar por isso de novo!
Fui para o banheiro, me lavei inteira, fiquei o resto da manhã toda chorando no quarto. Ouvi baterem na porta e era Ofélia.
— Lana, por que ainda não desceu para almoçar?
— Estou sem fome, dona Ofélia.
— Você não comeu nada de manhã e de novo não vai comer? Esteve chorando...
— Eu não quero falar sobre isso, mas acho que não vou poder ficar. — Eu disse a ela e não pude controlar as lágrimas.
— Não me diga que vai embora? Tente se acalmar e pensar melhor.
— Eu pensei ser uma pessoa forte, mas eu não sou. Vou pedir ao doutor Alberto para que venha me buscar.
Fui pegar o meu celular que sempre ficava sobre o criado mudo, mas não estava. Estranhei e comecei a procurar por todos os cantos daquele quarto.
— Ofélia, você viu meu celular?
Ela ficou muda, claro que ela sabia.
— Você sabe onde está, me diga! — O silêncio dela deixou-me mais irritada, desci as escadas correndo, sei que há um telefone na cozinha e eu decorei o número do doutor Alberto.
Ofélia veio para perto de mim.
— Lana, você precisa ficar calma.
— Eu confiei em você, achei que me ajudaria se eu precisasse.
Alberto atendeu o celular, eu mal conseguia falar entre os soluços do meu choro.
— Por favor, venha me buscar!
— O que aconteceu? Por que está chorando tanto? Leon te fez alguma coisa?
— Disse que me buscaria se as coisas não dessem certo, estou arrumando as minhas malas e espero o senhor. — Bati o telefone, não sei o que farei se esse advogado não cumprir a palavra dele.
— Pense bem, Lana, você está aqui por algum motivo.
— Chega Ofélia, eu não posso e não vou ficar. Vou subir as escadas até o meu quarto e vou arrumar as minhas coisas, para esperar o doutor Alberto.
Entrei no meu quarto, decidi não levar de volta nada do que ele me deu. Coloquei os poucos pertences que eu tinha, em uma mala e ia descer as escadas de novo para esperar por ele na sala. Olhei para a porta, Leon foi mais rápido, tirou a chave e me trancou pelo lado de fora.
Comecei a gritar batendo naquela porta até as minhas mãos doerem, caí sentada no chão e apavorada.
— Abre essa porta Leon, você não pode me prender para sempre!
O que fiz da minha vida?
Amanheceu, estava ansioso para conhecer minha nova submissa. Tomei um banho, coloquei as malhas de compressão e a máscara como sempre. Assim que me aproximei da escada, olhei para baixo e vi Fabiano e Lana flertando. Não posso admitir que a mulher que veio para ser minha, esteja se aproximando de outro. Me aproximei em silêncio, antes que ela se oferecesse ainda mais para ele. — Você não coloca um pé para fora dessa casa, sem a minha permissão. Ela me olhou assustada, ordenei a Fabiano para cuidar do serviço. Mandei que ela fosse me encontrar no quarto e Ofélia a levou, para comer na cozinha. Fui para o quarto, abri o computador e fiquei olhando meu álbum de fotografias, vendo as fotos da minha esposa e como ainda me dói a sua ausência. Fecho os olhos e ainda posso sentir o toque da pele dela, na minha, o peso do seu corpo sobre o meu. Eu daria tudo o que tenho por um minuto com ela e com os meus filhos, Lana bateu na porta e pedi que ela entrasse. Seu olhar era de pavor, percorri
Eu estava desesperada dentro daquele quarto, sinto muito medo do que esse homem pode fazer comigo. E se me prendesse aqui para sempre, o que seria da minha mãe?Não, eu não posso esperar para ver o que vai acontecer. Eu estava no primeiro andar, mas poderia conseguir passar pela janela e tentar entrar pela janela do quarto ao lado do meu, seria arriscado, mas não posso ficar parada.Me sentei na janela, seria uma queda considerável, apoiei-me do lado de fora e consegui alcançar a janela ao lado. Com muita dificuldade abri a janela e passei para dentro, restava torcer para que a porta não estivesse trancada.Caminhei pelo quarto tentando não fazer barulho, pois o quarto de Leon ficava ao lado desse. Girei o trinco da porta e consegui abrir...— Graças a Deus.Saí olhando para os lados, com pavor de ser pega por ele antes de encontrar o doutor Alberto. Até que ouvi uma discussão que parecia ser entre os dois, parei na porta do escritório e a decepção tomou conta de mim. Alberto não iria
Não sei o que me deu, a necessidade de salvá-la do perigo me fez sair de casa como há muito tempo eu não fazia. A deixei no quarto com o médico, após fazer promessas a ela, não sei como devo agir para que Lana não pense mais em ir embora daqui.Por que essa mulher difere? Por que eu não consigo ser o mesmo de antes, quando estamos perto um do outro? Ela pode ter conseguido me manipular desta vez, mas não conseguirá isso de novo.Tomei um banho, minhas roupas ficaram sujas com o sangue dela, ainda que sejam negras. Ainda embaixo do chuveiro, comecei a lembrar-me de quando estive com ela. A sensação quente e única de estar dentro do seu corpo, mesmo que contra a sua vontade. Mesmo que aqui apenas para minha própria consciência, me custa admitir esses sentimentos, nunca tive a mente tomada por uma mulher, desde que minha esposa se foi.Não posso e nem quero acreditar que, o que estou sentindo possa ser afeição ou...— Antes de amar de novo, eu prefiro arrancar o coração de dentro do meu
Segui tomando analgésicos e minha perna não doía como antes, depois que Leon veio falar comigo e me pegou daquele jeito, fiquei constrangida. Nem sei por que isso acontece comigo, ele já viu tudo!Me disse que apesar de ter conseguido a promessa de sexo menos violento e o meu celular de volta, eu não conseguiria nada, além disso. Que sou apenas mais uma das muitas mulheres que vieram ficar com ele, não entendo por que essa necessidade que há nele em repetir por tantas vezes o meu lugar em sua vida, eu nunca imaginei nada além do que está escrito naquele contrato.Assim que ele saiu do quarto e contrariando o que ele me mandou fazer, caminhei até a janela. Vi Fabiano sair e acho que para buscar coisas na cidade por ordem de Ofélia, gosto de conversar com ele. Acho que podemos ser amigos, me falta o que fazer.Leon fez questão de me dizer que os serviços sexuais que vim prestar a ele, não tem hora certa para acontecer e que eu devo me recuperar logo. Se algo nesse acidente me fez um bem
Lana era teimosa como nunca vi, apesar da orientação de permanecer em repouso, eu sempre a via sair do quarto para caminhar pela casa. Enquanto eu, mesmo sendo capaz de caminhar perfeitamente, tenho escolhido permanecer recluso. Resolvi descer para a sala um pouco, acabei encontrando-a ainda descendo bem devagar pelas escadas. Peguei sua mão e apoiei seu braço em meu ombro, assim ela não precisava colocar peso na perna ferida. O cheiro dela é algo indescritível, diferente de todas que já conheci, me pego recordando o tempo todo de quando estivemos juntos, mesmo que tenha sido tão traumático para ela. — Obrigada, Leon. — Ela me disse assim que descemos o último degrau. Não queria que eu a tocasse mais, até quando minha aparência fará com que todas as pessoas que eu gostaria de ter por perto, se afastem de mim? — Parece que já está quase recuperada, se atrevendo a descer uma escada como essas. — É que eu me sinto muito sozinha dentro do quarto o tempo todo, aqui embaixo eu posso conv
LanaO final de semana foi tranquilo e o doutor Alberto veio me ver. Passei o dia todo dentro do quarto, não saí para nada, Ofélia me disse que desde que me viu aqui, aquela tal Carla liga todos os dias. Mesmo sendo ambiciosa como Ofélia disse que ela é, Leon não deveria desprezar a companhia de ninguém. Ele nunca mais veio até o meu quarto e nem nos encontramos pelos corredores da casa, apenas ouço sua voz dentro do escritório telefonando e falando com pessoas em vários idiomas e sua vida se resume a isso.Minha mãe está se cuidando direito, Ana Cláudia recebeu o adiantamento e tenho certeza de que vai saber administrar.LeonOs dias tem passado lentamente e hoje é noite de domingo, preciso dela recuperada. Seu cheiro ainda me incomoda todas as noites antes de dormir, sinto meu corpo arder de vontade de fazer tantas coisas... me recordo da jovialidade e firmeza de seus seios, quantas ganas tenho de provar cada um deles.O toque da minha pele queimada a assustaria, toquei minha máscar
LanaApós comer, fui para fora. Vi Fabiano lavando um dos carros e me aproximei.— Bom dia!— Bom dia, Lana.— Você vai para a cidade?— Sim, preciso trazer umas coisas para Ofélia.— Posso ir junto? Prometo que não vou atrapalhar e até posso te ajudar a escolher as coisas. Por favor, é que aqui eu me sinto presa.Era arriscado pedir para ele me levar, mas como Leon e Alberto estavam tão entretidos e passariam horas dentro do escritório, podemos ir bem rápido voltar para casa. Além disso, Leon não tem motivos para te chatear por causa disso.— Está bem, vamos então!Ele terminou de lavar o carro, eu entrei e fomos para a cidade. Deus, como eu estava precisando sair daquela casa e ver gente!— Imagino como deve estar sendo difícil para você ter que lidar com um monstro como Leon. Até tentou fugir dele!— Leon é um homem infeliz, mas não é mal.Alguns minutos de estrada vendo aquela paisagem linda e chegamos a um supermercado logo na entrada da cidade. Pegamos tudo o que estava na lista
LanaLeon ia sair de cima de mim, mas eu o abracei.— O que você quer garota?— Dar o que me pagou para vir fazer.Enfiei minha mão dentro de sua calça, ouvi um sussurro e sua respiração tornou-se ainda mais forte. Ele sempre me humilha e joga duro com as palavras, deixando claro qual é o meu papel aqui, já que eu só sirvo para isso e não quero que ele mande Fabiano ir embora, preciso fazer o que ele quer, mesmo que me custe muito.— Deite-se. — Pedi a ele, Leon se deitou ao meu lado. Montei sobre ele e desabotoei sua calça, estava excitado.Eu só havia feito sexo oral em um homem em toda a minha vida, meu ex-namorado. Mas eu tenho que fazer direito, ele paga por prazer e eu estou aqui para proporcionar isso.Ameacei puxar sua calça para baixo, mas ele prontamente negou com a cabeça. Então preciso trabalhar com o que tenho, coloquei seu pênis na minha boca, evitando olhar para ele. Claro que me sinto envergonhada por fazer algo assim, Leon é ainda um desconhecido para mim, mas tê-lo n