E agora, quais consequências virão desse acidente?
Após testemunhar Lana sendo atropelada, Osvaldo voltou correndo para o seu carro e saiu em alta velocidade. Parou em um bordel e pediu a uma prostituta menos requisitada, sabendo que uma mulher ambiciosa faria qualquer coisa. — Qual é o seu nome? — Perguntou a ela. A prostituta respondeu sorrindo: — Safira. — Eu quero saber o verdadeiro. — Insistiu Osvaldo, enquanto enfiava um maço de notas no decote dela. — Fernanda. — Fernanda, eu quero que você seja, a partir de agora, uma boa amiga. Se eu precisar, você será o meu álibi perante a justiça... posso te pagar muito por isso. Fernanda ficou assustada e perguntou: — O senhor cometeu algum crime? — Achei que gostasse de dinheiro e que nada mais importasse. Você fica mais bonita quando não faz perguntas! — Respondeu ele. Ela concordou: — E gosto, você está certo. Osvaldo estava exausto demais para ter relações com aquela mulher. O olhar de Lana enquanto ele forçava uma relação sexual entre eles não saía de sua mente. Ele sabia
Alberto estava prestes a sair para ir até a casa de Leon e estava disposto a acompanhá-lo para enfrentar Osvaldo. No entanto, o telefone tocou, e Amara o avisou antes de ele cruzar a porta. — Senhor, é uma ligação de um hospital. — Hospital? — Alberto ficou preocupado e imediatamente pensou em Lana. — O senhor é Alberto Bragança? — Sim, eu mesmo. — Na verdade, estou ligando porque o senhor é o advogado de Leon Versalles, e o nome deste homem foi a última coisa que a moça que atropelei na noite passada conseguiu dizer. As pernas de Alberto estremeceram. Lana tinha sido atropelada? — Se você está me ligando de um hospital, isso significa que ela continua viva? — Alberto temia a resposta. — Sim, o médico me disse que ela vai se recuperar. Mas ele não me passou mais detalhes porque há certas coisas que só pode revelar aos parentes. — Não se preocupe, vou avisar Leon e a mãe dela. Me diga o nome do hospital... Ele forneceu o nome, e Alberto sabia onde ficava. Ele avisou dona Márci
LanaMesmo depois de tudo o que passei, Ana Cláudia continua na minha mente. Saber que ela está em perigo e ainda mais grávida me deixa apreensiva, Rafael deve estar pensando que eu o abandonei sozinho com esse problema para resolver, mas eu vou me recuperar e vamos dar um jeito de tirá-la de lá.— Estou muito grata por você vir me ver.— E como eu deixaria de vir? Lana, eu me arrependo tanto de ter te deixado voltar a esse país… se eu tivesse feito as coisas de outra forma, você não teria passado por isso.— Porque me mandou ir embora daquele jeito, eu me esforcei diariamente para demonstrar a você que eu te amava… que eu te amo de verdade!— Eu fiz o que fiz por amor, eu não podia te condenar a viver ao meu lado, aprisionada naquela mansão ou em outra, mundo afora. Eu errei tentando acertar.— Achei que você não me amava, Leon eu senti uma dor tão forte no meu coração quando o doutor Alberto me trouxe de volta. Eu só comparo essa dor, com o que estou sentindo agora, pelo que me acon
LanaDia seguinte...Acordei me sentindo um pouco melhor, eu tento não pensar no que aconteceu e me concentrar na felicidade que me fez voltar para os braços de Leon. Minha mãe passou a noite sentada ao meu lado e Leon também ficou, Alberto me disse que o delegado virá para me ouvir.— Mamãe, vá para casa. Kamila e dona Ruth devem estar preocupadas conosco. Vá e tome um banho… a senhora precisa descansar.— Sua filha tem razão dona Márcia, meu motorista está lá fora. Eu telefonei para ele vir. — Leon também queria me ajudar a tirá-la daqui, pelo menos por enquanto eu falo com ele.— Leon vai ficar comigo, faça o que estou pedindo mamãe.Ela suspirou e finalmente concordou, Leon a acompanhou até a saída.LeonFomos em direção à saída do hospital e abri a porta do carro onde meu motorista já esperava por ela.— Vá e descanse, qualquer coisa fora do comum eu avisarei a senhora.— Estou confiando a pessoa que mais amo a você Leon, espero que não me decepcione.Ela foi para casa, omitir al
Rafael tentou entrar em contato com o número de celular que Lana lhe passou, mas não obteve resposta. Enquanto Gabriela se ocupava com as tarefas da casa e cuidava de tudo o que podia, ele se esforçava para afastá-la, mas ela estava determinada a ajudar.Rafael percebeu que precisaria se reaproximar de alguns dos moleques do morro para obter informações sobre Ana Cláudia. Ele conversou com um deles na esperança de obter informações.— Eu quero que me traga informações sobre uma pessoa...O rapaz hesitou:— Ih, cara, não quero me envolver com problemas.— Você não terá problemas, só quero saber se ela está bem. É a esposa de Josué… você sabe de quem eu estou falando? — Rafael perguntou, fazendo o rapaz ponderar.— Josué é um cafetão que vive de enganar mulheres ricas, sei de quem está falando. A mulher dele vive presa, eu nem saberia te dizer ao certo quem ela é.— Ana Cláudia não deve estar tendo acompanhamento médico na gravidez, eu tenho que dar um jeito de tirá-la de lá.O rapaz su
Alberto observava a situação entre Leon e Osvaldo com uma mistura de compreensão e preocupação. Ele já imaginava como o clima entre os dois seria tenso, mas seu patrão e amigo demonstrava um enorme autocontrole ao lidar com o que aconteceu com Lana. No lugar dele, Alberto não sabia se teria essa virtude. Ele acreditava que o que mais segurava a mão de Leon para que não se vingasse do irmão era a oportunidade de refazer a vida ao lado dela.Antes de entrar nos assuntos do trabalho, Alberto sentiu a necessidade de enviar uma mensagem para Kamila. Após o beijo que compartilharam, ela ainda não havia ido trabalhar em sua casa, preferindo ficar com as crianças na casa da mãe. Eleonora, a mãe de seus filhos, havia ligado e feito várias perguntas sobre por que ele havia reconsiderado a contratação de Kamila. Alberto respondeu dizendo que ela deveria perguntar aos filhos, esperando que isso a levasse a fazer uma autoanálise sobre a mãe que havia sido para eles ao longo dos anos.A mensagem qu
Kamila estava preocupada com o que acontecera com Lana, mas após a garantia da dona Márcia de que tudo estava bem e que ela se recuperaria, Kamila se sentiu mais tranquila. Isso ficou ainda mais evidente após receber uma mensagem de Alberto, embora ela soubesse que não deveria alimentar ilusões com um homem rico e casado.— Filha, como você está? — Perguntou sua mãe.— Bem, dona Márcia estava em casa mais cedo. Me contou o que aconteceu com Lana, ela sofreu um acidente, mas já está bem agora.— Pobrezinha! — Exclamou sua mãe.Kamila ainda podia perceber a tristeza de sua mãe pela perda da licença para trabalhar com o carrinho de salgados. Sua mãe sempre fora uma mulher muito ativa, e não estava nada feliz com a situação em que Kamila teria que custear as despesas da casa.— A senhora foi até a prefeitura, não foi? — Indagou Kamila.— Sim, Kamila, mas eles se recusam a reduzir o valor da multa para me dar a licença.— Eu tenho fé que vamos conseguir, mamãe.LeonPassei em um restaurant
Manhã do dia seguinte...LeonAcordei bem-disposto, passarei na empresa antes de ir até o hospital. Para tentar dar um basta nos falatórios sobre o “sumiço” de Lana, o dossiê contra Osvaldo estará pronto antes do que imaginávamos. Agora que ela o denunciou, só precisamos esperar que a justiça faça a sua parte e é justamente isso que me preocupa.— Bom dia Ofélia, hoje vou comer na mesa do jardim. Não quero ver Carla e espero que quando eu voltar, ela já tenha ido embora.— Diga para Lana que eu sinto saudades e mal posso esperar para que ela venha para esta casa.— Eu direi.LanaAcordei bem disposta, com cuidado eu já posso caminhar pelo quarto e tomar meu próprio banho. Minha mãe me ajudou, eu pedi para que trouxesse ontem um batom de cor mais suave, tenho que estar sempre bem apresentável especialmente quando Leon vem me visitar. O médico entrou, ficou feliz em me ver caminhando e podendo respirar sem sentir dor pelas fraturas nas costelas.— Bom dia a todas, fico feliz em te ver a