LanaDia seguinte...Acordei me sentindo um pouco melhor, eu tento não pensar no que aconteceu e me concentrar na felicidade que me fez voltar para os braços de Leon. Minha mãe passou a noite sentada ao meu lado e Leon também ficou, Alberto me disse que o delegado virá para me ouvir.— Mamãe, vá para casa. Kamila e dona Ruth devem estar preocupadas conosco. Vá e tome um banho… a senhora precisa descansar.— Sua filha tem razão dona Márcia, meu motorista está lá fora. Eu telefonei para ele vir. — Leon também queria me ajudar a tirá-la daqui, pelo menos por enquanto eu falo com ele.— Leon vai ficar comigo, faça o que estou pedindo mamãe.Ela suspirou e finalmente concordou, Leon a acompanhou até a saída.LeonFomos em direção à saída do hospital e abri a porta do carro onde meu motorista já esperava por ela.— Vá e descanse, qualquer coisa fora do comum eu avisarei a senhora.— Estou confiando a pessoa que mais amo a você Leon, espero que não me decepcione.Ela foi para casa, omitir al
Rafael tentou entrar em contato com o número de celular que Lana lhe passou, mas não obteve resposta. Enquanto Gabriela se ocupava com as tarefas da casa e cuidava de tudo o que podia, ele se esforçava para afastá-la, mas ela estava determinada a ajudar.Rafael percebeu que precisaria se reaproximar de alguns dos moleques do morro para obter informações sobre Ana Cláudia. Ele conversou com um deles na esperança de obter informações.— Eu quero que me traga informações sobre uma pessoa...O rapaz hesitou:— Ih, cara, não quero me envolver com problemas.— Você não terá problemas, só quero saber se ela está bem. É a esposa de Josué… você sabe de quem eu estou falando? — Rafael perguntou, fazendo o rapaz ponderar.— Josué é um cafetão que vive de enganar mulheres ricas, sei de quem está falando. A mulher dele vive presa, eu nem saberia te dizer ao certo quem ela é.— Ana Cláudia não deve estar tendo acompanhamento médico na gravidez, eu tenho que dar um jeito de tirá-la de lá.O rapaz su
Alberto observava a situação entre Leon e Osvaldo com uma mistura de compreensão e preocupação. Ele já imaginava como o clima entre os dois seria tenso, mas seu patrão e amigo demonstrava um enorme autocontrole ao lidar com o que aconteceu com Lana. No lugar dele, Alberto não sabia se teria essa virtude. Ele acreditava que o que mais segurava a mão de Leon para que não se vingasse do irmão era a oportunidade de refazer a vida ao lado dela.Antes de entrar nos assuntos do trabalho, Alberto sentiu a necessidade de enviar uma mensagem para Kamila. Após o beijo que compartilharam, ela ainda não havia ido trabalhar em sua casa, preferindo ficar com as crianças na casa da mãe. Eleonora, a mãe de seus filhos, havia ligado e feito várias perguntas sobre por que ele havia reconsiderado a contratação de Kamila. Alberto respondeu dizendo que ela deveria perguntar aos filhos, esperando que isso a levasse a fazer uma autoanálise sobre a mãe que havia sido para eles ao longo dos anos.A mensagem qu
Kamila estava preocupada com o que acontecera com Lana, mas após a garantia da dona Márcia de que tudo estava bem e que ela se recuperaria, Kamila se sentiu mais tranquila. Isso ficou ainda mais evidente após receber uma mensagem de Alberto, embora ela soubesse que não deveria alimentar ilusões com um homem rico e casado.— Filha, como você está? — Perguntou sua mãe.— Bem, dona Márcia estava em casa mais cedo. Me contou o que aconteceu com Lana, ela sofreu um acidente, mas já está bem agora.— Pobrezinha! — Exclamou sua mãe.Kamila ainda podia perceber a tristeza de sua mãe pela perda da licença para trabalhar com o carrinho de salgados. Sua mãe sempre fora uma mulher muito ativa, e não estava nada feliz com a situação em que Kamila teria que custear as despesas da casa.— A senhora foi até a prefeitura, não foi? — Indagou Kamila.— Sim, Kamila, mas eles se recusam a reduzir o valor da multa para me dar a licença.— Eu tenho fé que vamos conseguir, mamãe.LeonPassei em um restaurant
Manhã do dia seguinte...LeonAcordei bem-disposto, passarei na empresa antes de ir até o hospital. Para tentar dar um basta nos falatórios sobre o “sumiço” de Lana, o dossiê contra Osvaldo estará pronto antes do que imaginávamos. Agora que ela o denunciou, só precisamos esperar que a justiça faça a sua parte e é justamente isso que me preocupa.— Bom dia Ofélia, hoje vou comer na mesa do jardim. Não quero ver Carla e espero que quando eu voltar, ela já tenha ido embora.— Diga para Lana que eu sinto saudades e mal posso esperar para que ela venha para esta casa.— Eu direi.LanaAcordei bem disposta, com cuidado eu já posso caminhar pelo quarto e tomar meu próprio banho. Minha mãe me ajudou, eu pedi para que trouxesse ontem um batom de cor mais suave, tenho que estar sempre bem apresentável especialmente quando Leon vem me visitar. O médico entrou, ficou feliz em me ver caminhando e podendo respirar sem sentir dor pelas fraturas nas costelas.— Bom dia a todas, fico feliz em te ver a
LeonChegamos em casa, Ofélia nos ouviu e abriu a porta rapidamente.— Fico feliz em te ver andando.— Eu estava com muita saudade de você Ofélia. — As duas se abraçaram levemente.Lana se sentou no sofá e olhou para a sala.— Você os trouxe para cá, Leon, os cães e os cavalos?— Eles ficaram em Lisboa, Fabiano está lá tomando conta deles para quando você voltar.— Você aceita alguma coisa, talvez um lanche? — Ofélia estava disposta a mimar Lana tanto quanto eu.— Seria muito bom, estou enjoada da comida do hospital.— Eu pedi para que Alberto venha mais tarde para conversarmos os três, a denúncia já foi realizada e acreditamos que o juiz irá notificar Osvaldo em breve.— Estou juntando forças para contar para a minha mãe Leon.Segurei nas duas mãos dela e olhei dentro daqueles olhos verdes que povoam meus sonhos todas as noites.— Você vai conseguir, tudo o que você toca se transforma em algo melhor. Vai saber usar as palavras certas!— Eu te amo Leon.— Eu também te amo muito e muit
Alberto voltou para casa, ansioso pela chegada de Kamila. Ainda teve tempo para tomar um bom banho e preparar a mesa com o jantar que comprou de um restaurante. Passou algumas gotas de perfume, com moderação para não exagerar e causar o efeito contrário. Enquanto se arrumava, a campainha tocou. Ele pensou em como fazia tempo desde que esteve sozinho com uma mulher que não fosse Eleonora, talvez por isso o beijo de Kamila o deixara tão excitado.Kamila estava deslumbrante, usando um vestido justo preto que realçava suas curvas, deixando Alberto inebriado em questão de segundos.— Boa noite, Alberto.— Boa noite, você está linda.Ela sorriu, e os dois foram para a sala de jantar. Alberto achou que manter a empregada servindo-os deixaria a situação mais desconfortável.— Posso eu mesmo te servir algo para beber? — Perguntou Alberto.— Mas é claro que pode.— Talvez um bom vinho?— Sim, eu gosto muito.Ele serviu uma taça para Kamila e outra para si mesmo, tentando encontrar uma maneira d
!Kamila acordou nua na cama de Alberto, o perfume dele ainda impregnado em sua pele. Levantou-se e percebeu que ele não estava no banheiro. Decidiu tomar um banho e se vestir. Tinha dito à sua mãe que passaria a noite na casa de uma amiga, e embora não gostasse de mentir para ela, preferia que sua mãe não soubesse que estava indo para uma noite de sexo casual com o patrão.Kamila caminhou pela casa em busca de Alberto e desceu as escadas, preocupada em ser vista por alguma das empregadas.— Venha, Kamila, preparei o café da manhã para nós dois.Era Alberto, que tinha preparado panquecas. Ele a beijou, e ela comeu devagar, evitando olhar demais para ele. Agora que tinham compartilhado tantas intimidades, Kamila sabia que tudo mudaria entre eles. Ela não queria criar expectativas, mas sabia que era uma tola romântica, mesmo que não quisesse ser.Alberto a fez uma pergunta:— Lembra daquele passeio com as crianças?— Sim, eu me lembro, Alberto.Ele continuou:— Está disposta a ir conosc