Dez anos depoisDiannaEstávamos todos reunidos no templo do deus Eryn. Fill, parecia um sacerdote de verdade, usando a túnica azul clara e os cabelos, antes até a altura dos ombros, agora eram cortados rente à cabeça.O motivo de estarmos ali era a apresentação da criança que nascera. Os deuses presentearam Fill e Yllana, uma jovem que conhecera no reino D’Eryn, com um filho e não era apenas isso, a criança era aquele que os deuses haviam prometido, a linhagem que vinham preparando de novos guardiões da Relíquia do ar.Na verdade, essa linhagem era a de Fill. Seu filho será seu sucessor com a escolha dos deuses, e meu amigo não poderia estar mais feliz. O sacerdote mais velho levantou a criança no alto e disse as palavras na língua antiga dos deuses, agradecendo pela criança que eles enviaram e por ainda ouvirem as orações dos pobres mortais.Fill e Yllana não se continham de emoção. Ao fim das palavras do sacerdote, eles pegaram o pacotinho de seus braços e o abraçaram. Ida também e
Meus leitores e amigos, agradeço a todos pelo apoio, por ter acompanhado essa história comigo até aqui. Se Você gostou da leitura, comente, fale o que achou, isso ajuda muito a outros leitores e também a autora aqui. Divulgue, indique para seus amigos.Eu sou autora de Romance e de Fantasia, então em meu perfil, você verá os dois estilos literários.Já tem um livro de Romance publicado aqui e em breve teremos mais um de Fantasia.Aqui vai a sinopse da minha outyra história aqui na plataforma:No cruzeiro com o CEOSinopse:Geovana trabalha desde os dezoito anos em um escritório, e depois de cinco anos de trabalho árduo e pontualidade, acreditou que seria promovida, porém isto não acontece. Na verdade ela perde seu emprego e como se o dia não pudesse piorar, ela descobre que seu namorado a está traindo. Totalmente arrasada, ela desabafa com amigos e revela que deseja abrir mão de um convite para um cruzeiro que havia ganhado dias antes e que a jovem pretendia curtir com seu namorado.
DiannaEstava deitada na pequena cama dessa cela imunda, observando a moeda subir e descer em minha mão.Assim passavam-se meus dias já havia dois anos, desde que fui pega em uma missão, e pensar que essa missão era para salvar a vida do rei. O cara agora está vivo, enchendo a barriga de cerveja e carne mal passada enquanto eu estou aqui nesse muquifo e ainda faltam 5 anos para que eu seja livre.Pelo menos estou em uma cela particular, não que seja grande coisa, mas é melhor que estar presa junto de um monte de homens imundos e desesperados por uma mulher. Não ache que estou aqui por gentileza, porque não foi.Fui jogada na cela junto com esses homens imundos que falei, mas na primeira noite nocauteei um e chutei as bolas do outro até virarem omelete. Na segunda noite quase matei outro enforcado com o que deveria ser um lençol, e na terceira furei os olhos do outro que tentou ser mais esperto e me agarrar enquanto eu dormia.Diante disto os carcereiros se viram na obrigação de me sep
DiannaDois anos, ainda faltam dois anos para que eu seja livre novamente. Mas “livre” é uma palavra estranha para mim, pois não há liberdade quando você não possui determinadas coisas, e quando eu comecei a adquirir essas “coisas” a vida me deu uma rasteira e me derrubou de cara com a lama.Eu já tinha uma casa, que agora, a essa altura dos acontecimentos, já deve ter sido vendida por aquele idiota que um dia confiei a minha vida e felicidade. Sem dinheiro e lugar onde dormir, não há liberdade. Mas no momento, queria estar longe daqui. Se um dia consegui viver sem nada nas ruas, quando ainda era uma pirralha, agora aos vinte e três anos de idade, não será difícil.Um guarda se aproxima da minha cela, o que eu acho muito estranho, pois eles quase nunca vêm aqui.— Visita pra você, Dianna! – Ele anuncia com a voz sem emoção e sai, dando lugar a uma figura muito estranha.Aproximei-me das grades, segurei em duas delas de forma paralela e me encostei nelas, curiosa. Os olhos piscavam, er
ArloCulpo-me até hoje pelo o que aconteceu com Dianna. Eu a incentivei, ela tinha medo de trabalhar com pessoas estranhas e eu a induzi, para que no fim a única pessoa detida tenha sido ela.Salvamos a vida do rei quando ele estava a caminho de outro reino, foi nos dito que alguém queria mata-lo para tomar seu lugar como rei e ele é um homem bom, dentro das possibilidades. Reis anteriores eram loucos, viciados em jogos humanos, amantes da guerra entre pessoas famintas e este não, não faz muito para ajudar o povo, mas também não torna sua vida pior. Considerando as possibilidades que nos aguardava, acreditei que deveria salvar a vida do rei, e assim fizemos, mas tudo deu errado.Assim que a flecha atravessou a garganta do assassino, ou quem seria o assassino, alguém entre a comitiva real viu um de nós e gritou apontando para nossa direção. Tentamos correr, corremos na verdade, menos Dianna, ela ficou para trás, não sei o motivo, mas alguém a agarrou. Paralisei ao ver, o arco e flecha
AryaOs olhos do rapaz ficaram em meus pensamentos durante todo o dia e noite, me repreendi pois minha obrigação é com a Relíquia da Terra. As guardiãs não são obrigadas a não terem um relacionamento, mas imagina como seria difícil conciliar um relacionamento amoroso com as obrigações de guardiã! Por isso é melhor afastar a ideia da minha cabeça.Faltava apenas um dia para o Ritual da Lua Cheia. O reino de D’Arcos é em sua maior parte um deserto. O povo muitas vezes precisa se deslocar para se posicionar mais próximo de uma fonte de água, e a finalidade do ritual é pedir chuva aos deuses. Todos ficam empolgados com a proximidade do evento, as proximidades do templo se torna mais movimentada e a segurança precisa ser reforçada para que não haja problemas.Depois de verificar a relíquia, rumo em direção ao salão das orações.Enquanto percorro o corredor escuto passos de alguém atrás de mim e viro-me para ver quem pode ser. Ao me virar vejo um homem trajando uma túnica marrom, a túnica d
DiannaA viagem pelo mar foi silenciosa. Só havia nós dois na pequena embarcação. Aquele homem misterioso disse que estava me levando até os outros, algo me dizia que eu não iria gostar de conhecer essas pessoas.Além dessa informação, ele não disse mais nada e eu também não tinha o que falar. Escorei-me na lateral do barco e fiquei observando o mar, as ondas que se formavam com a ação dos remos. De repente surge uma pergunta, não me aguento e acabo a fazendo.— Por que quer todas as pedras? – Questionei-o, ele se virou, me encarou e respondeu:— Dinheiro— Dinheiro? Mas não faz sentido. Você está me pagando uma fortuna para pegar pra você. Acredito que esteja pagando aos outros também.— Estão me pagando mais.Mais do que ele estava pagando a mim? Aos outros?— Quem? Quem quer tanto essas joias?A risada estrondosa rompeu o ar até mim. A brisa do mar acertou meu rosto como se quisesse me dar uma bofetada.— Não acha que direi, certo?— Custa nada tentar. – Dei de ombros em uma despre
ArloEncarar aquele sorriso, aquela beleza e ainda tramar uma rota de fuga não funcionou muito bem. Tudo bem que haviam dois guardas a minha cola, mas a verdade é que ela, sem mover uma unha, tinha me desarmado com mais eficácia que os dois caras.Quando fui ao encontro da joia, eu estava planejando pega-la e fugir. Correr com toda velocidade que podia, a esperteza que ganhei nas ruas me garantiria fugir sem maiores problemas, mas então a vi sorrindo e me encorajando. Me acovardei, aquele olhar me desarmou completamente. A segui até o ritual, não havia mais o que fazer, e principalmente agora que ela tinha brilhado como a própria Lua cheia em noite de céu livre de nuvens; que seus poderes foram restaurados, eu jamais teria uma chance.E não fui embora como havia dito que iria, disse que havia decidido viajar assim que amanhecesse. Precisava encostar a cabeça no travesseiro e pensar com calma. Eu preciso pegar essa pedra, preciso rouba-la. É minha chance de retirar Dianna daquele lugar