DiannaNão podia suportar perder Liam e ainda carregar a culpa pela Relíquia do Oceano estar nas mãos da Rainha Nehyma. Ver seu sangue tingir a água ao redor dele já era desesperador o suficiente, não poderia deixa-lo morrer, precisava fazer algo.A mulher atrás de mim controlava o ar em meus pulmões, podia sentir quando ela deixava apenas o mínimo para que eu não me sufocasse e seria usando isso que ela pressionaria Liam. Tentei sinalizar para ele que não deveria fazer aquilo, mas eu sabia que ele faria de qualquer forma. Não o conhecia há muito tempo, mas eu podia sentir que ele entregaria tudo por minha vida.Minha mente girava a procura de algo a fazer.Droga! Eu sou uma sereia, sou poderosa, não tenho controle sobre meu poder, mas Haj já estava morto, Liam estava ferido e se não fosse socorrido, não haveria destino diferente para ele. Eu estava com a vida nas mãos daquela mulher e quando ela colocasse as mãos nas relíquias, nada garantiria que ela iria cumprir com sua palavra, ou
DiannaJoguei o corpo da rainha, já sem vida, sobre meus ombros e nadei para fora do templo. Escolhi desta vez o caminho que dava para o mar e então para a praia em vez de pegar o caminho do templo. Quando chegasse em terra firme teria que voltar para minha forma normal e ainda carregá-la sobre meus ombros. Essa mulher desprezível não merecia tal esforço.Ao chegar na praia me deparo com uma cena que apertou meu coração. Haj deitado sobre a areia, mas já não estava com aquela aparência estranha de antes. E então vi Liam deitado sobre a areia também. A espada não estava cravada em seu corpo e aparentemente não havia corte. Pisquei para a impossibilidade de tudo aquilo.Nadei até mais perto, arrastando o corpo morto, e quando cheguei perto o suficiente arremessei-o na praia. O impacto do corpo na areia despertou os outros para olharem para o mar.— Dianna! – Arya correu em minha direção. Ela nem se impressionou com o corpo ou com minha aparência. – Que bom que está bem. – Me abraçou mol
LiamEstávamos no reino D’Eryn há dois dias. O rei retornou furioso e entristecido devido a morte de sua esposa. Foi difícil fazê-lo compreender que ela mentiu, manipulou e matou pessoas. Teve o fim que os deuses decidiram e nós não podemos fazer nada contra isso.Outro esforço foi fazê-lo compreender que seu filho não estava em uma posição muito melhor e que quase fora morto também, mas a ele os deuses decidiram dar uma segunda chance.Ida estava bem, como Haj tinha prometido a seu irmão, e ficou encantada com a descoberta de que Fill seria o guardião até que os deuses escolhessem outro e este estivesse preparado para assumir. A honra nunca imaginada pelos irmãos foi concedida por mérito próprio.O templo estava adornado e a Relíquia do ar estava em seu pedestal. Um sacerdote do templo recebeu a confirmação dos deuses de que Fill era um bom candidato ao cargo temporário, que mostrou garra e fidelidade àqueles que estavam a seu lado.Ida era pura empolgação ao lado do irmão. A cerimôn
AryaDepois de voltarmos para o reino D’Arcos, tínhamos uma tarefa importante: dar a Haj uma ocupação. Pensei em coloca-lo junto com os guardas, mas então seria um cargo de certa confiança. Coloca-lo na cozinha também não me parecia uma boa ideia, não pelo motivo de envenenamento, pois ele não seria tão idiota assim, mas porque ele só atrapalharia os cozinheiros. Então, faxina, me pareceu algo mais adequado pelo menos por enquanto. Depois quem sabe trabalhar na biblioteca e mais tarde, talvez, a guarda.Um guarda o guiou até um aposento, onde ele permaneceria até o amanhecer, como foi instruído.— E então, já decidiu qual será o cargo que Haj ocupará aqui no templo? – Perguntou Arlo ao me abraçar.— Sim, acho que no começo a limpeza é um bom lugar, depois, quem sabe, podemos ver outra coisa.— Bom, ele não vai ficar feliz. – Arlo riu.— A ideia é essa, não é?— Eu acho que sim.Estávamos no terraço do templo, um lugar pouco frequentado. O vento quente que vinha do deserto tocava minha
DiannaTrês meses depois de toda aquela loucura, eu já estava bem adaptada a tudo que envolvia a minha nova posição. Quase tudo, na verdade. Ainda era difícil lembrar das tarefas relacionadas ao templo, às orações e ao calendário de festividades e por isso tinha ficado surpresa quando o aviso sobre o festival das frutas no reino D’Arcos tinha chegado.Segundo Liam, o Festival das frutas era um festival anual que representava a fartura e que geralmente o reino não convidava os reinos vizinhos, mas é claro que isso mudou depois de todos nós termos nos tornado amigos. Seria uma grande oportunidade para rever cada um deles.O calor do deserto, dava lugar a um frio extremo durante a noite, devido a estação mais fria do ano que se aproximava. Mas estava usando um vestido de tecido aveludado e mangas que iam até os cotovelos, porém os decotes das costas e dos seios eram profundos.Liam trajava uma túnica elegante, cinza escura com detalhes bordados em azul, do mesmo tom do meu vestido.A pra
Dez anos depoisDiannaEstávamos todos reunidos no templo do deus Eryn. Fill, parecia um sacerdote de verdade, usando a túnica azul clara e os cabelos, antes até a altura dos ombros, agora eram cortados rente à cabeça.O motivo de estarmos ali era a apresentação da criança que nascera. Os deuses presentearam Fill e Yllana, uma jovem que conhecera no reino D’Eryn, com um filho e não era apenas isso, a criança era aquele que os deuses haviam prometido, a linhagem que vinham preparando de novos guardiões da Relíquia do ar.Na verdade, essa linhagem era a de Fill. Seu filho será seu sucessor com a escolha dos deuses, e meu amigo não poderia estar mais feliz. O sacerdote mais velho levantou a criança no alto e disse as palavras na língua antiga dos deuses, agradecendo pela criança que eles enviaram e por ainda ouvirem as orações dos pobres mortais.Fill e Yllana não se continham de emoção. Ao fim das palavras do sacerdote, eles pegaram o pacotinho de seus braços e o abraçaram. Ida também e
Meus leitores e amigos, agradeço a todos pelo apoio, por ter acompanhado essa história comigo até aqui. Se Você gostou da leitura, comente, fale o que achou, isso ajuda muito a outros leitores e também a autora aqui. Divulgue, indique para seus amigos.Eu sou autora de Romance e de Fantasia, então em meu perfil, você verá os dois estilos literários.Já tem um livro de Romance publicado aqui e em breve teremos mais um de Fantasia.Aqui vai a sinopse da minha outyra história aqui na plataforma:No cruzeiro com o CEOSinopse:Geovana trabalha desde os dezoito anos em um escritório, e depois de cinco anos de trabalho árduo e pontualidade, acreditou que seria promovida, porém isto não acontece. Na verdade ela perde seu emprego e como se o dia não pudesse piorar, ela descobre que seu namorado a está traindo. Totalmente arrasada, ela desabafa com amigos e revela que deseja abrir mão de um convite para um cruzeiro que havia ganhado dias antes e que a jovem pretendia curtir com seu namorado.
DiannaEstava deitada na pequena cama dessa cela imunda, observando a moeda subir e descer em minha mão.Assim passavam-se meus dias já havia dois anos, desde que fui pega em uma missão, e pensar que essa missão era para salvar a vida do rei. O cara agora está vivo, enchendo a barriga de cerveja e carne mal passada enquanto eu estou aqui nesse muquifo e ainda faltam 5 anos para que eu seja livre.Pelo menos estou em uma cela particular, não que seja grande coisa, mas é melhor que estar presa junto de um monte de homens imundos e desesperados por uma mulher. Não ache que estou aqui por gentileza, porque não foi.Fui jogada na cela junto com esses homens imundos que falei, mas na primeira noite nocauteei um e chutei as bolas do outro até virarem omelete. Na segunda noite quase matei outro enforcado com o que deveria ser um lençol, e na terceira furei os olhos do outro que tentou ser mais esperto e me agarrar enquanto eu dormia.Diante disto os carcereiros se viram na obrigação de me sep