O Rei ficou parado na mesma posição por horas, não é só por Deus sentimentos que quer salvar Joana. Seu motivo de insistência é muito mais além, podem dizer o que for dela, menos de sua capacidades de comando. Joana fez milagre quando tornou-se favorável a guerra para os Franceses . A igreja demonstrou interesse em cooperar com a nova realeza, sem a jovem talvez seus sonhos sejam destruídos. No fundo seus sentimentos por ela são apenas por ela ser útil. Os nobres sabem de sua intenção, a rainha também, por isso se uniram afim de lhe deter. Joana voltando da guerra vitoriosa, é o arco final da derrubada do poder da Casa de Valois-Anjou. Luís II, Duque de Anjou, além desse título carregou outros como: Conde do Maine, Provença e Piemonte, e Rei titular de Nápoles. Filho de Luís I, Duque de Anjou, e de Maria de Blois, por parte de pai, era neto do rei João II da França. Seu avô materno era Carlos de Châtillon.Aos sete anos, perdeu o pai, que estava em guerra pelo Reino de Nápoles, d
Na carroça de prisioneiros junto com outros capturados é transportada para a Inglaterra. Os Borguilhões temem o arrependimento dos franceses, levando-a para ser julgada. Alguns homens não percebem se tratar de uma mulher, por isso não olham para seu rumo. Sua aparência é tão masculina quanto de um verdadeiro homem. O jeito de se comportar, tudo foi mudado pelos anos de convivência ao lado de vários homens mal educados, a maioria . Sem a educação de um nobre é exatamente como um grosso camponês. Os que sabem a verdade de sua identidade preferiu esconder dos outros, evitando ocorrer o pior. O próprio rei mandou entregar-lhe sem nenhum arranhão. — Ei! — Um soldado bate na grade fazendo barulho para chamar atenção dela. Ela olha para o homem em desprezo. — Sabem o que fazem com bruxas? — provoca. — Queimam elas. — Ri. Os outros capturados ficam com raiva querendo partir para cima do soldado. Ela balança a cabeça para ficarem quietos. Vendo que não conseguiu deixá-la com raiv
Assim que os soldados entram na carruagem são rendidos. Cada um deles foge para rumo diferente, afim de que pelo um deles consiga escapar em segurança. Correndo na mata, Joana de pé tenta escapar das garras dos homens, mesmo sabendo que em breve será capturada por terem cavalos. Quer conseguir ficar mais longe do que puder para dar chance dos outros escaparem. Decidida a retirar sua vida antes de ser capturada, eles conseguem encurralar a fazendo seguir para uma vala. — Vamos garota. Acabou para você. Ela não responde sorrindo para se jogar do penhasco. — NÃO PULE! JURO POR MEUS FILHOS QUE NINGUÉM VAI LHE ENCOSTAR A MÃO. Para alguém que conhece as mentiras dos homens, apenas seguiu para se jogar. Um dos soldados conseguiu lhe pegar antes do pulo, agarrando sua cintura. Joana foi contida por outros que agora estavam animados com a ideia da agressão sexual. Rasgando suas roupas enquanto ela luta para escapar, gritando e os mordendo como animal selvagem. — NÃO! NÃO! — Ora, ma
O homem deu para ela uma única escolha. — Não é opção. — Disse firme. — Você foi capturada pela ajuda de seu povo, deveria reconsiderar sua lealdade. Joana franziu o rosto.— Não foi meu povo! — Fala com raiva. — Você é francesa, eles são franceses. — NÃO FOI MEU POVO!— Gritou. Ele riu do rosto furioso, gostando da reação dela. — Nega os soldados com quem esteve lutando? Ou se nega a encarar a realidade? Ela se sentou na beira da cama. — Irei me comportar, por favor me desamarra. Ele olhou para a calmaria dela odiando o rosto frio sem vida dentro de seus olhos, então lhe provocou. — Dormirá ao meu lado todas as noites. Ela Imediatamente levantou a ponto de queimar o lugar todo. — NUNCA IREI...Ele caiu na risada. Sem compreender, furiosa tenta lhe acertar um tapa apenas para sua mão ser pega pelo homem. — Eu disse que iria dormir comigo, não que seria minha mulher. Desculpa, mas não tenho interesse em homem. Joana se sente confusa com a aceleração de seu coração. Sem
O ambiente entre os dois fica cada vez mais intenso, os dois quase não se falam e quando estão perto só discutem como crianças. Até mesmo os soldados passaram a acreditar que se tratava de marido e mulher. — Por que está zangado comigo ? — Você é irritante! — OGRO! — PETULANTE! Os soldados suspiram.— O que foi? — segundo capitão — Os dois novamente estão brigando. — Soldado da guarda. — Por que não resolvam essa frustração na cama? — Diz despreocupado mordendo a maçã que segura na mão, recebendo o olhar de seu comandante de puro ódio. Envergonhada, Joana se retira, fazendo o homem ficar constrangido. — NÃO VÁ PARA LONGE! — EU SEI! — Grita irritada. O segundo capitão só observa comendo tranquilo quando um tapa "come solto" na sua costa, queimando a pele em ardência dolorosa. O homem grita em dor, chegando a sair Lágrimas de seus olhos.— Por que fez isso? — Porque quis. — Diz aura sinistra saindo para sua cabana. os outros suspiram novamente, pois toda vez que ele fica
" Que merda estou fazendo" ele pensou. Vendo a mulher se vestir, seu corpo aquece em brasas vivas de lava do âmbar do intenso calor do verão. A silhueta perfeita de frente aos seus olhos faz seu sangue bombardear rapidamente escorrendo para sua parte abaixo que está animado. Ele mordeu os lábios para que causasse dores afim de afastar esse desejo. Joana vestiu o mais rápido possível saindo correndo local logo em seguida com o rosto totalmente vermelho de vergonha. Com ela afastada ele pode respirar normalmente, mas a água fria não pode esfriar o corpo borbulhando. — Maldição. Sendo obrigado a usar suas mãos para estimular seu corpo, liberando o desejo. Quanto mais rápido suas mãos se movem, mais seu pensamento se concentra em toda a formosura do corpo nú da jovem. Não foi isso que planejou de início, apenas queria constranger o suficiente para lhe manter afastada. Seu propósito foi invertido causando tortura a si mesmo pela vontade de a possuir naquele lago. No acampamento
A comitiva começa a andar para o destino final da jornada. As pequenas paradas são as pequenas oportunidades para que o homem veja de longe a mulher que ama. Até seus soldados leais sentem pena do mesmo, justamente escolheu se apaixonar por uma condenada à morte, inimiga da coroa inglesa. As sombras das árvores pairam sobre suas cabeças como martelos batendo em pregos na madeira, sobre pensamentos inúteis. Vindo a noite na calada da montanha coberta de gelo. Levando um pouco de comida para a mulher presa, seus olhos revelam ódio e tristeza. — Negue! — Ele segura as grades implorando com a voz rouca. — Negue ser a mulher que procuram! — Isso não vai me livrar da morte. — Então jure lealdade ao Rei!— Sabe que isso não vai funcionar. — Ele é um homem cheio de arrogância, quer a França apenas por orgulho, se dobre a vontade dele.— Minha missão...— ESQUEÇA A MISSÃO! ESQUEÇA, QUEM TE ABANDONOU! POR FAVOR VIVA COMIGO! — A voz sai trêmula de aflição. — Eu te amo e você...— Acha que
O homem toca sua mão com imenso amor. — Sou Luiz Antônio Pendragon, conde do território oeste sob o comando das terras altas. Joana sente as batidas de seu próprio coração pelas pontas dos dedos de Luiz. — Não tente me afastar pois seus truques não funciona comigo. Ele gentilmente beija sua mão, deixando pão e cobertores antes de sair. Sem conseguir dizer o que queria, teve de esperar uma próxima oportunidade. Por dentro havia um furacão destruindo as barreiras que colocou em volta do grosso cadeado para proteger seus sentimentos. Este belo homem consegue ser doce ao mesmo tempo assustador. Olhando pela janela da prisão viu a lua cheia brilhando sozinha no meio do céu estrelado, sentindo uma solidão imensa. Então chorou rogando para o céu, ajudá-la a superar esse sentimento tão doloroso. Esmagou o pão nas mãos por ter sido traído, lembrou das promessas do Rei que por mero segundo quase lhe fez acreditar. Das batalhas com seus soldados, a maneira como passaram lhe respeitar a