ChristianAcordei no dia seguinte virado para o lado, com um braço ao redor de Rose, que continuava na mesma posição me fazendo suspirar ao observar seu rosto de perto. Se não fosse sua respiração pesada, eu juraria que ela tinha morrido de um mal súbito durante o sono. A agitação já tinha tomado conta do lado de fora do quarto, mostrando que provavelmente todos já tinham chegado e estavam prontos para o café da manhã. Nós teríamos muito o que enfrentar naquele dia.— Chris… — a voz sonolenta de Rose chamou minhas atenção. Ela ainda estava de olhos fechados, na mesma posição.— Sim?— Você pode tirar a mão da minha bunda? — Ela murmurou antes de abrir os olhos para me encarar, me fazendo rir.— Desculpe. — Eu levei minha mão até seu rosto, tirando algumas mechas de cabelo do caminho para observá-la melhor.— Bom dia — ela sorriu.— Bom dia — eu devolvi.Rose se virou de frente para mim, parecendo estar com um humor bem melhor do que ontem.— Parece que tem bastante gente lá fora.— Se
Rose Eu coloquei algumas fatias de bacon no meu prato e peguei torradas com geleia e uma garrafa de suco, colocando na minha bandeja em seguida sob olhar atento de Christian que se servia ao meu lado. — Você vai comer bacon com torrada e geléia? — ele perguntou. — Qual o problema? Não é como se tivesse passado geleia no bacon — eu dei de ombros, pegando uma espécie de pão de tamanho considerável — o que é isso? — Pata de urso de mirtilo — ele explicou pegando um para ele também — é um pão doce recheado com… mirtilos. — Parece promissor. Aqui tem comida para um batalhão — eu brinquei, começando a me afastar. Christian pegou uma garrafinha de chá verde antes de me seguir, indo até onde seus pais tinham reservado lugar para nós dois. Ele colocou uma bandeja na mesa, se sentando na frente de seu pai, enquanto eu me acomodei na frente da sua mãe, ao lado de sua irmã. — Mãe, pai. É bom ver vocês de novo — Christian comentou antes de começar a comer. Não posso dizer que não estranh
Rose Meu pensamento foi interrompido ao sentir a mão de Christian em minha nuca, se embrenhando em meus cabelos antes de me puxar para um beijo. Eu não pensei duas vezes antes de corresponder, apesar de ter sido pega de surpresa por aquela atitude. Eu nunca o tinha beijado na frente de pessoas conhecidas antes, e devo dizer que foi uma sensação diferente. Christian se afastou com uma expressão divertida, piscando um olho para mim enquanto sua mão acariciava meu couro cabeludo. — Tudo bem, eu entendo o que você me falou ontem, Chris — Amber cantarolou ao meu lado. Aquela frase chamou minha atenção, fazendo com que eu me virasse para a mulher ao meu lado. — O que ele te falou? — Nada que você precise saber — Ele devolveu em um tom de aviso para a irmã. — Você me conta quando ele estiver longe? — Eu sussurrei para ela, recebendo um sorriso cúmplice em troca antes da mulher piscar o olho para mim. Eu me senti surpresa com a beleza daquela mulher e a forma que Christian era parec
Rose Nossa conversa foi interrompida quando o próprio Christian abriu a porta, parecendo aliviado ao me ver ali. — Aí está você, pensei que tivesse fugido — Ele se aproximou de mim — está tudo bem? — Sim, você fez o favor de me deixar sozinha, eu pensei em pegar sua moto e ir dar uma volta — eu ironizei. — Que bom que eu mantenho a chave sempre comigo então — ele devolveu com um pequeno sorriso. — Chris, os ingredientes para a caçarola de vagens está na bancada, você pode fazer? Sabe que todos adoram quando você faz — Amber sorriu. Aquela informação me surpreendeu, eu nunca imaginaria Christian cozinhando qualquer coisa, bem talvez macarrão instantâneo, mas isso, até eu consigo fazer! — Eu não sabia que você cozinhava — eu comentei, aproveitando sua proximidade para abraçá-lo, repousando uma mão em sua lombar enquanto a outra subia por seu peito, inclinando um pouco minha cabeça para trás para olhar em seus olhos. Eu não podia negar que estava adorando poder tocá-lo o tempo t
Rose Cumprimentei algumas pessoas pelo caminho, mas logo me vi na segurança de nosso quarto, me jogando na cama em seguida, cobrindo o rosto com ambas as mãos. Não demorou até que a porta fosse aberta e fechada com força, fazendo com que eu me sentasse em um pulo para encarar Christian. — Você parece irritado — eu o provoquei na tentativa de esconder meu próprio desconforto com a situação. — Você acha? Já não basta a cena no café da manhã, agora isso? — ele devolveu em um tom áspero, me fazendo revirar os olhos. Eu me levantei, indo até onde ele estava revirando sua mala em busca de uma nova troca de roupa, já que sua calça também estava molhada. — E qual é o grande problema? — eu cruzei os braços o encarando. Tudo bem, tinha sido uma situação constrangedora, principalmente para mim, mas eu não via motivo nenhum para ele estar tão irritado! — Qual é o grande problema? Seu pai pensa que sou algum tipo de maníaco suicida, minha família e amigos pensam que estou sofrendo violência
Christian Eu observei cada detalhe no rosto de Rose enquanto massageava suas coxas, depois que ela saiu do quarto eu estava crente que eu tinha toda a razão e que ela estava agindo de forma irracional, e quando fui atrás dela na área da churrasqueira foi apenas para dizer exatamente isso a ela. Mas ao ouvir sua conversa com Skyller eu me dei conta do quanto eu estava sendo ingrato e idiota. Rose tinha deixado tudo para me ajudar nessa loucura, e por mais que nenhum de nós dois estivéssemos em busca de um relacionamento sério, não podíamos negar que estávamos envolvidos, então a melhor saída era começar a encarar Rose como minha namorada e esquecer que não estávamos mais na faculdade. Essa era uma conversa que deveria ter acontecido antes de chegarmos aqui, e espero que a partir de agora as coisas melhorem. — Vamos voltar — Eu me levantei, estendendo minha mão para ajudá-la, avistando algumas pessoas nos observando da janela da casa principal. Se estivéssemos em uma festa do campu
Christian Eu voltei a caminhar, a levando em direção ao refeitório, onde todos estavam reunidos para o jantar de ação de graças. Se é que poderia chamar aquela refeição de jantar, ainda não tinha passado das quatro da tarde. O jantar ocorreu de maneira tranquila, Rose eu mais uma vez nos sentamos próximos a minha família, mas dessa vez o assunto em questão não foi nosso relacionamento e sim a faculdade. Todos pareciam mais do que dispostos a encher Rose das mais diversas perguntas sobre sua futura formação e ela parecia mais do que feliz em contar tudo em detalhes, na verdade, eu nunca tinha visto ela falar com tanta paixão sobre algo quanto naquele momento. Provavelmente porque entre o nosso grupo de amigos nada daquilo era novidade. Ao fim do jantar, meus pais decidiram ir descansar e quem não havia auxiliado na preparação daquela comemoração ficou responsável pela limpeza, e Rose aproveitou que teríamos uma folga para adiantar os trabalhos de reposição que teria que entregar n
Christian Senti a pele macia dos pulsos de Rose sob minhas mãos enquanto minha pele deslizava com facilidade sobre a sua e seus gemidos cada vez mais altos chegavam aos meus ouvidos enquanto eu aumentava a intensidade de cada estocada, sorrindo de maneira convencida ao observar seu rosto tomado pelo prazer. Fazia duas semanas desde que tínhamos retornado da nossa viagem à Montana, dando fim ao nosso curto relacionamento. No fim, nós dois tínhamos combinado que seria melhor que aquilo não se repetisse, mas, como em um vício, não conseguimos ficar tanto tempo longe um do outro. Claro, nós dois saímos com outras pessoas, e por alguns dias, eu até mesmo me convenci de que conseguiria manter distância dela, refutando o argumento da minha irmã de que nós éramos mais do que apenas amigos. Mas de alguma forma, nós dois fugimos do refeitório e acabamos em seu quarto durante a hora de almoço. Senti seu interior começando a se contrair ao meu redor enquanto Rose parecia incapaz de manter os