Christian Senti a pele macia dos pulsos de Rose sob minhas mãos enquanto minha pele deslizava com facilidade sobre a sua e seus gemidos cada vez mais altos chegavam aos meus ouvidos enquanto eu aumentava a intensidade de cada estocada, sorrindo de maneira convencida ao observar seu rosto tomado pelo prazer. Fazia duas semanas desde que tínhamos retornado da nossa viagem à Montana, dando fim ao nosso curto relacionamento. No fim, nós dois tínhamos combinado que seria melhor que aquilo não se repetisse, mas, como em um vício, não conseguimos ficar tanto tempo longe um do outro. Claro, nós dois saímos com outras pessoas, e por alguns dias, eu até mesmo me convenci de que conseguiria manter distância dela, refutando o argumento da minha irmã de que nós éramos mais do que apenas amigos. Mas de alguma forma, nós dois fugimos do refeitório e acabamos em seu quarto durante a hora de almoço. Senti seu interior começando a se contrair ao meu redor enquanto Rose parecia incapaz de manter os
Christian — Você parece distraído — Uma voz feminina chamou minha atenção. Eu olhei para o lado, encontrando Alicia me acompanhando, seus longos cabelos ruivos estavam soltos, parcialmente escondidos por uma touca preta felpuda que combinava com seu casaco que com certeza custava mais do que todas as minhas roupas juntas. — Eu estava distraído, não te vi chegar — eu devolvi. — Então eu te surpreendi — Ela sorriu. Seu sorriso era exatamente o mesmo de quando nos conhecemos, e naquela época eu o considerei o sorriso mais angelical daquele lugar, e talvez ainda fosse. Mas estava longe de ser o mais bonito. — Com certeza — Eu tentei soar o mais indiferente possível. No último mês eu tinha notado uma tentativa de aproximação da parte dela, Allie sempre dava um jeito de se incluir nos grupos onde eu estava nas festas, e naquelas ocasiões eu podia sentir o olhar de Rose acompanhando cada interação entre nós, e ela se esforçava para demonstrar indiferença, mas eu sabia como ela se sen
Christian Mais tarde, eu encontrei com Rose para buscar as pizzas que levaríamos para a noite de jogos em família, contando a ela tudo o que tinha acontecido durante a tarde. — Então, aquele idiota se deixou levar pela conversinha da Audrey? — Ela reclamou enquanto dirigia a Brigitte até a pizzaria mais próxima do campus. — Exatamente, e Liam está saindo como o manipulador da história — eu concluí. Rose bufou diante daquela resposta, tamborilando os dedos no volante enquanto pensava. — Eu vou falar com a Sky. O Liam ficou péssimo quando descobriu que ela decidiu acompanhar o namorado à festa hoje. Até porque ele não tem ido em nenhuma festa da irmandade desde o halloween — ela suspirou. — Acha que funciona? — Eu espero que sim, ele foi um babaca com ela naquele festival, mas não precisa ser tratado assim — ela deu de ombros. Rose estacionou o carro, colocando sua touca e as luvas, se preparando para sair na temperatura negativa do lado de fora. Eu peguei o cachecol que estava
Christian Assim que chegamos na entrada da sala de jogos já era possível ouvir os risos ali dentro, Rose abriu a porta, atraindo a atenção de todos que já discutiam sobre quais jogos começar. Os pais dela pareciam bem à vontade no lugar, Alex estava sentada no colo de Jack em um dos sofás, Liam estava sentado em uma poltrona com um sorriso no rosto, mas sua expressão estava longe de ser tranquila. Addison estava preparando as caixas de jogos que trouxeram. Todos os olhares se voltaram em nossa direção assim que entramos, Liam foi o primeiro a se manifestar, e sua voz embargada nos mostrou que ele estava longe de estar sóbrio. — Eu chutaria que eles foram fazer algo além de buscar a pizza, mas parece que eles tem companhia. Olá belezinha… — Olá — Cam parecia prestes a desmaiar ao falar direto com Liam. — Eu não conheço essa, vai nos apresentar, Rose? — Jack pediu. — Essa é a Cam, nossa nova amiga. Sejam legais com ela, garotos — Rose piscou, pegando as pizzas e colocando em ci
Rose O olhar do meu pai para Christian continuava carrancudo, e eu não resisti a provocá-lo um pouco colocando minha mão sobre o joelho do rapaz, acariciando sua perna, mantendo o contato visual com o meu pai. Tudo bem, não estava nos nossos planos que descobrissem sobre nós dois, mas confesso que me sentia melhor assim. Desde a ação de graças eu sentia falta de poder abraçá-lo e beijá-lo sempre que tivesse vontade. Christian se inclinou um pouco em minha direção, antes de sussurrar em meu ouvido. — Você quer que seu pai me mate de uma maneira muito dolorosa apenas para não cumprir sua promessa, não é? Eu olhei para ele, não contendo um sorriso perigoso antes de respondê-lo. — Christian, eu sempre vou querer que você morra de maneira dolorosa, mas eu jamais fugiria de uma promessa. — Eu vou cobrar — ele devolveu com a voz carregada de segundas intenções, e eu não precisei olhar para ele para saber que estava sorrindo. — Eu espero que sim. — Vocês dois, podem parar de cochic
Rose — Pense pelo lado bom, as garotas vão te deixar em paz. — eu garanti enquanto a arrastava pelos lances de escada até meu quarto. — Isso eu duvido muito — ela suspirou — Da última vez que elas me viram conversando com o Christian apenas serviu para que pegassem mais no meu pé. — Isso é pura inveja, e apenas vai aumentar, afinal você e o Chris estudam juntos, ele vai estar bem próximo a você — eu garanti. Eu já tinha visto aquela garota ruiva que parecia ser a líder do grupo que estava perturbando Camille, eu me lembrava com clareza da festa onde ela estava dançando com Christian e eu consegui arrastá-lo da pista para um armário no fim do corredor. Eu não dei muita importância a ela naquela noite, apenas estava frustrada porque o cara com quem eu estava flertando parecia mais interessado em falar sobre o próximo jogo do time a me fazer qualquer elogio, então fui obrigada a recorrer a Christian para recuperar um pouco da minha alto estima, e no processo acabei jogando aquela ruiv
Rose Alguns minutos depois, nós estávamos dentro da sala de jogos, devidamente vestidos, ainda envoltos nos cobertores enquanto Addison contava sobre outras edições da nossa maratona de desempate. — É sempre assim? — Cam perguntou. — Quando está calor, ao invés de tirar a roupa, eles colocam — minha mãe explicou — Geralmente Jackson vence, hoje Rose deu sorte. — Claro que ele vencia, era um homem adulto competindo com uma menina de dez anos, o que esperava? — eu reclamei. Christian se ajoelhou na minha frente, me estendendo um copo de papelão com chá quente. — Fica quieta e bebe logo isso — ele murmurou. — Você é tão delicado, sabia? — eu ironizei enquanto ele arrumava o cobertor sobre meu ombro, garantindo que eu estava bem aquecida. — Apenas o melhor pra você — Ele piscou para mim. — Babaca — eu murmurei. — Surtada — ele devolveu com um sorriso. Liam estava espalhado no sofá, bebendo o que parecia ser sua vigésima garrafa de cerveja. — Rose, eu me ofereceria para te esqu
RoseEu notei Cam ficar tensa a cada passo que davamos em direção à entrada da casa, e de fato, muitas pessoas estavam olhando em nossa direção. Tanto pela presença dos meus pais — que ninguém imaginava que eram de fato meus pais — quanto pela presença dela, que sempre se excluía de qualquer atividade que envolvia contato humano.Como sempre, nós não tivemos dificuldade alguma em entrar na festa, fazia semanas que nós não visitamos aquela casa. Camille se encolhia a cada passo, e quando Theo encostou em seu ombro ela quase deu um pulo de susto.— Vamos nos separar, assim a encontraremos mais depressa — meu pai sugeriu.— Fique do meu lado, não precisa ter medo — ele sorriu para Cam, a deixando um pouco mais tranquila.Mas a nossa tranquilidade não durou, Chris e eu ouvimos uma discussão alterada vindo da outra sala, e logo seguimos para lá. Skyller estava no meio da sala, empurrando para longe um Harry que parecia muito assustado com tudo o que estava acontecendo. Mas o mais surpreende