Rose Eu gostaria de ser romântica e afirmar que acordei no dia seguinte dormindo sobre o peitoral de Christian aproveitando seu calor corporal, mas eu continuava de bruços na mesma posição em que adormeci. Na verdade, Christian tinha se movido, passando seu braço ao meu redor, espalmando sua mão em minha bunda exposta pela camiseta acumulada em minha cintura. Movi meu rosto, virando em direção a Christian que ainda dormia ao meu lado com uma expressão tranquila. — Chris. Hey, Chris — eu o chamei. Tudo o que eu tive em resposta foi um pequeno resmungo incomodado. — Você está mesmo dormindo? — eu insisti. — Estou tentando, mas você não cala a droga da boca — ele bocejou, abrindo os olhos para me encarar. Ele estava próximo, bem próximo. — Como está se sentindo hoje? Está melhor? — Estou cansado e com um pouco de dor, mas definitivamente melhor que ontem, obrigado — ele deu um meio sorriso diante da minha preocupação. — Ótimo, então você pode por favor tirar a mão da minha bund
Rose Eu desci as escadas correndo, indo até a cozinha apenas para encontrá-la vazia. Abri a porta dos fundos, cruzando o pequeno gramado que separava as duas casas, abrindo a porta da cozinha do meu pai, me surpreendendo ao encontrar ele, minha mãe e Alex sentados à mesa, comendo cereal. A atenção dos meus pais se focou em mim de imediato, e minha mãe logo se manifestou. — Rose, você comeu os waffles do Christian? — Não! Que horror, ele está doente, por que você pensaria isso? — eu devolvi em um tom chocado. — Querida, você está com a boca suja — Alex avisou. Eu passei o dedo no canto da boca, tirando um pouco de calda de frutas silvestres que tinha se acumulado ali. — Sabe, nós dois estávamos sozinhos no quarto, tem muita coisa que eu posso ter feito com essa calda — eu tentei fugir do assunto, os deixando desconfortáveis. — Rose — a expressão do meu pai mostrava que eles não estavam comprando minha história. — Eu comi só um pouco, sobrou bastante pra ele — eu revirei os olh
Christian Eu observei com espanto enquanto Rose praticamente fugiu do quarto me deixando para trás. Que bicho mordeu essa maluca? Dando de ombros, voltei minha atenção para meu celular, recebendo algumas notificações no meu I*******m. Abrindo o aplicativo, eu não contive um pequeno sorriso ao ver a foto que tirei com Rose no hospital. Abri os comentários da foto, a maioria eram de nossos colegas, alguns elogiavam as fantasias, principalmente a de Rose, outros perguntavam o que tinha acontecido e alguns apenas usavam os comentários para cantar a garota. Foi quando alguns comentários de membros do Falcões Errantes começou a chamar minha atenção. Perguntas como "essa é a garota?" "É ela?", me confundiram, eu pensei em responder, mas me lembrei do meu propósito inicial ao pegar o celular, deixando aquela questão para resolver depois. Minha ligação foi atendida nos primeiros toques, como se estivessem esperando que eu retornasse. Minha mãe foi a primeira a se manifestar. — Chris? —
Christian Todos interromperam o que estavam fazendo, alternando o olhar entre nós dois parecendo confusos com a situação. Rose fechou os olhos, voltando a esconder o rosto nos joelhos, já que estava sentada no chão próximo ao pai. — Namorando? Sério? Porque você estava com a amiga dela ontem — Theo apontou. — Eu não estou namorando com ela! — eu apontei. Rose se levantou, se aproximando de mim com uma expressão altiva no rosto. — Foi um acidente, eu não tinha como imaginar que me interpretariam errado — ela deu de ombros. — O que você falou para os pais dele? — Addison quis saber. — Por que você estava falando com os pais dele? — Theo completou. — Eu não falei nada demais, só tranquilizei os dois e disse que o Christian estava bem — ela devolveu — você está exagerando na sua reação. — Você falou que estamos dormindo juntos! — Eu devolvi. Rose me encarou boquiaberta, parecendo não acreditar que eu falei aquilo em voz alta no meio da sala do seu pai, e em uma situação normal, e
Christian Nós partimos logo após o jantar, e para minha infelicidade, fui obrigado a deixar Harry pilotar a minha moto enquanto eu me encolhia no banco de carona da Brigitte, sob olhar atento de Rose que parecia disposta a me levar de volta ao hospital em qualquer sinal de piora. Assim que chegamos ao campus ela me acompanhou até meu quarto, se sentando à beira de minha cama com uma expressão preocupada enquanto eu me encolhia na cama. Depois de tomar mais um analgésico. — Você tem certeza que ficará bem aqui sozinho? Você parece péssimo — ela franziu o cenho. — Ela tem razão, você está bem pálido — Theo, que tinha me ajudado a subir e permanecia em pé ao lado da cama, concordou. — Eu só preciso dormir, logo os remédios farão efeito — eu respirei fundo — além disso, eu não vou ficar sozinho, Harry é meu colega de quarto, lembram? — É melhor não contar muito com ele — Liam avisou entrando no quarto — ele pediu para te devolver suas chaves e seu capacete, pretendia levar a Sky pa
Rose Campbell — O que você quer dizer com isso? — eu perguntei sem desviar o olhar do bloco de papel onde eu esboçava uma paisagem em grafite. Christian e eu estávamos acomodados na área comum da moradia, durante nosso horário de almoço na sexta esperando que os outros chegassem, eu tinha tirado o par de tênis que calçava e estava com os pés em cima do sofá, usando os joelhos como apoio para o bloco de papel enquanto Christian tinha se sentado no chão ao meu lado tomando notas das matérias que ele tinha perdido na última semana em que esteve doente. — Eu só estou dizendo que Talvez seja melhor a gente dar um tempo nisso tudo, Já faz quase um mês desde que estive com outra garota, e isso com certeza não foi o que nós combinamos — Ele explicou sem desviar o olhar de um caderno rosa de onde ele estava copiando coisas que eu com certeza não entenderia. — E desde quando isso é culpa minha? Por acaso estou sugando sua energia sexual? — eu devolvi, espiando a letra feminina no caderno. —
Rose Deixando o grupo para trás, eu corri para a aula, imaginando que tinha me livrado da pior parte, mas no fim, a pesquisa não era a minha maior preocupação. Phillip decidiu que trabalhariamos em um desenho de observação que vínhamos desenvolvendo nas últimas aulas e nada nunca estava bom para ele. Constantemente ele me corrigiu e fez com que eu começasse do zero, e nem tínhamos começado a ilustrá-lo ainda! Quando saí da aula ao fim do dia, eu me sentia irritada e esgotada, para falar a verdade, eu estava disposta apenas a ficar no meu quarto pelo resto da noite, mas uma mensagem de Liam avisando que nos esperaria na sala de cinema mais tarde me mostrou que eu não teria essa alternativa. Bufando, eu desviei de minhas colegas, imaginando que roupa eu vestiria enquanto caminhava até a moradia. Já estava quase alcançando as escadas para subir para meu quarto quando vi Christian se aproximar. — Parece que alguém teve um mal dia — Ele comentou, começando a me acompanhar. — Você ne
Rose Passei alguns minutos ali antes de me levantar, decidindo tomar um banho e me arrumar para o programa daquela noite. Se ele quer que a gente saia com outras pessoas, é o que vai acontecer! Vestindo uma calça justa e um suéter verde com um belo decote, deixei meus cabelos soltos na tentativa de esconder a marca arroxeada que Christian deixou em meu pescoço mais cedo e desci para encontrar todos. Por ter demorado bastante para descer, todos já estavam acomodados na sala de cinema, Ellen não esperou que eu a apresentasse a Christian, se sentando em um futon ao seu lado. Liam estava com Brittany em um lugar privilegiado, ignorando Harry e Skyller que estavam ao fundo. Theo ainda não tinha chegado, mas logo a frente de Christian eu encontrei um lugar vago, e não me importei em ocupá-lo. O que eu menos queria era passar a noite tendo que assistir ele e a Ellen se pegando. — Hey, se importa se eu me sentar aqui? — eu chamei atenção do rapaz ruivo de olhos azuis que estava acomodado