PRÓLOGO
AARON CHARTER Ele gorgoleja enquanto o estrangulo, minhas mãos agarram com força seu pescoço, seu rosto mudando de cor. Primeiro, ficando pálido e depois se transformando em um vermelho forte, ele agarra meus pulsos com força por mais um momento. Sua coloração muda para um azul púrpura e seus dedos carnudos caem. Os meus permanecem resistente, um vício mortal até que a luta lhe escape completamente. Seu corpo fica mais pesado e eu o solto, deixando-o cair no chão, exausto. Outro morto. Outro traidor se foi. Isso é o que você faz quando é chefe. Você limpa a casa quando se aproxima a hora de tomar as rédeas. Nunca esquecerei a alegria que senti ao saber que um dia eu lideraria o império de nossa família Charter, máfia americana de Arizona. Vou guardar isso para outra hora. Prefiro não relembrar minhas poucas memórias imaculadas quando, apenas alguns momentos antes, estrangulei um homem com minhas próprias mãos. É libertador matar um homem, especialmente se ele for um tolo. Isso torna ainda mais doce testemunhar a vida se esvaindo de seu olhar assustado. Todos eles me subestimam e não deveriam. Não tenho nenhum apelido idiota ou o que diabos eles usam. Não, eles me chamam de Aaron, o implacável. Eu mereci e adoro vê-los tremer no meu caminho. Protejo meu irmão somente com minha reputação. Uma hora depois, estamos em um clube, a fila se estende ao redor da frente do prédio. O segurança acena para que passemos. Entramos os três eu e dois dos meus homens. Qualquer pessoa ligada à vida do crime sabe quem é minha família, quem eu sou. Sou importante e é imperativo que eu permaneça vivo até terminar de preparar minha família para o próximo herdeiro depois de mim. Meu próprio filho acabará assumindo, mas para que isso aconteça, devo ter filhos com alguém. Com um passo rápido, paro a garçonete que passa com uma bandeja cheia de bebidas. Ela fica surpresa, um sorriso satisfeito enfeitando seus lábios, até que eu tomo algumas das doses em sua bandeja. — Ei! Esses são para clientes. Você não pode fazer isso. É difícil ouvir com o barulho, mas depois de um momento, o que ela diz é registrado. Estudei muitos idiomas ao longo dos anos, tudo em preparação. Meu pai sempre dizia que é melhor saber muitas línguas do que não saber o suficiente. Você não pode ser enganado se souber o que estão dizendo. Colocando a mão no bolso da frente, entrego notas de cem dólares e pego a bandeja de suas mãos. Passo atrás de mim para que cada um dos meus homens possam segurar e, então, eu poderei acabar com as outras doses quando estiver pronto. — Fique com isso. Ela não é fluente em inglês, mas sua boca se abre quando ela percebe que acabei de lhe dar uma grande gorjeta. Ela acena com a cabeça, dando um sorriso tímido e corre de volta para o bar, estou assumindo que deve ter ido encher sua bandeja antes que eu tenha a chance de mudar de ideia. — Com sede? Aponto para a bandeja de shots, acenando para Leo e Edu. Eles merecem uma bebida. Estão sempre limpando os corpos que eu deixo para trás e certificando-se de que ninguém me apunhale pelas costas literalmente. — Sim. Leo acena com a cabeça e pega um copo. — Sim. Edu pega um também. Vejo como eles engolem e bebo mais dois eu mesmo. Passo meus copos vazios para Severo e vou para a pista de dança. Avistei algo bonito, algo gratuito. Ela tem cabelo loiro profundo e pernas que se estendem por quilômetros. Elas estão em exibição, mal cobertas por uma minúscula saia lápis. Há uma abundância de luzes multicoloridas brilhando acima, correndo pela multidão, pintando todos com uma cor diferente. Ela ainda se destaca com seu batom rosa brilhante e faz meu pau doer só de olhar para ela. Ela está vestida para foder, construída para foder por um homem como eu. Uma nova música começa, cantando sobre caras da idade dela que não sabem como tratá-la ou tocá-la. A mulher move seus quadris em um ritmo, me seduzindo a cada inclinação até que eu pisque e estou de pé na frente dela, elevando-me sobre ela. Seu delineador de gatinho dá a ela uma ponta de mistério por trás daqueles olhos grandes e inocentes que praticamente imploram por minha atenção. Um sorriso travesso ilumina seu rosto enquanto ela passa a mão pela frente do meu paletó e a puxo para mais perto. Nossos corpos roçam um no outro com cada inclinação de seus quadris. É como se ela estivesse lançando um feitiço, junto com a queimadura do licor e minha boca estava na dela. Sua língua é feita de veludo e pecado. A mulher pode beijar como se tivesse sido criada para isso. Caras da idade dela não sabem como tocá-la com certeza. Eu nunca a deixaria sair da cama. A boate está quente e abafada, todos os corpos estão espremidos na pista de dança, nosso casulo ainda mais íntimo enquanto sua língua gira com a minha, prometendo-me coisas que ela nunca poderia cumprir. Suas mãos trazem as minhas para seus quadris e me curvo, correndo-as para cima e sobre a parte externa de suas coxas. Elas são firmes e musculosas, sei que ela poderia me montar se eu deixasse. Ou envolver suas pernas em volta da minha cintura enquanto eu a penetrasse. Ela seria divertida. Minhas mãos encontram seu caminho sob a bainha de sua saia, esfregando, acariciando até que as pontas dos meus dedos entrem em contato com os lábios de sua boceta cobertos de renda. Empurrando o pedaço de tecido para o lado, enfio dois dos meus dedos dentro. Seu beijo fica mais profundo, sua boca falando sobre ela, confessando o quão excitada ela realmente está. Ela vibra, quase ronronando na minha boca enquanto bombeio meus dedos para dentro e para fora. — Chefe. Leo murmura e b**e no meu ombro, chamando minha atenção. — Problemas. Eu aceno e volto para a mulher, mas ela não está mais lá. Ela e suas amigas desapareceram. Com uma expiração, jogo sua imagem para o fundo da minha mente.~~CAPÍTULO 1~~AARON CHARTER— Porque estamos pegando leve com os Italianos?Meus dedos batem na madeira da minha mesa enquanto meus olhos encaram a irritação do meu irmão Kali, ele tem sua razão por estar tão irritado. A máfia Italiana de Cassio Bianchi tem nos causado constantes brigas por território, eu nascido em Arizona e herdeiro legitimo da máfia americana me nego a renunciar meu território para os Italianos invasores. Eles ainda estão montando uma brigada, recrutando homens, enquanto eu tenho homens suficientes para ir a uma guerra, eu possuo riquezas, complexos, boates e policiais ao meu lado.Se eu quisesse realmente brincar de casinha com ele, toda sua geração estaria morta, entretanto, um líder sábio não inicia uma matança por pedaço de terra, se eles acham minha cidade interessante para seus negócios que venham negociar comigo, e eu os darei terra muito bem distante dos meus negócios.— Não me interessa levar meus homens a uma guerra e destruir tudo que nossa família
Informei tranquilamente, acelerei o motor do meu carro e digo graças a Deus que é de madrugada e as ruas estão completamente vazias, o som de balas atingem a traseira do carro, enquanto uma luz me choca deixando-me cego, virando para direta, desvio da Luz dando outra retaguarda, evitando que eu caia em uma armadilha. Entro em uma rua deserta em um bairro suburbano, são apenas dois carros, dois passageiros cada. Entrei em um beco e apaguei as luzes do meu carro esperando a minha hora de caçar. Quando ouvi som do motor, avancei em alta velocidade atingindo em cheio o SUV preto fazendo-a colidir contra o poste de energia.Descendo do carro, dei dois tiros quebrando os vidros do SUV, sem cessar, as balas foram direcionadas aos meus atacantes sem me importar com o som assustados dos tiros. Olhei para o cenário que acabei de criar, dois homens mortos e o carro completamente destruído, quando eu ia pegar a mão de um dos meus atacantes para procurar alguma tatuagem que o identifique de que g
~~ CAPÍTULO 3~~AARON CHARTERDespertei do meu sono profundo e procurei por minhas armas, eu estava sendo seguindo, levei um tiro, não, onde eu estou? Olhei ao redor cuidadosamente, as paredes estão pintadas de creme desgastado, há uma pequena cozinha acolhedora em minha frente e uma escada que leva para o andar de cima. Estou numa sala, dou um suspiro profundo notando que minhas feridas foram estancadas. Gemo de dor ao arquear minhas costas, porra, era suposto doer muito mais.Estava escuro lá fora, o que significa que fiquei fora do ar a tarde toda, levantei do tapete procurando pelo banheiro, algo que não foi muito difícil de encontrar visto que a casa é pequena e muito simples. Apenas possui o necessário, nada luxuoso, muito bem arrumado e limpo, caminhei lentamente até a pequena sala e noto um bilhete dizendo que foi trabalhar, tem comida no micro-ondas.Onde estão as minhas roupas? Voltei para a minúscula sala e vi meu telefone e minha carteira e morfina em cima da mesinha. C
~~ CAPÍTULO 4~~MITCHI ROSEHavia três homens desconhecidos na minha sala, enquanto eu verificava os ferimentos do homem que salvei na noite anterior, ele fazia questões sobre a minha demora, entretanto, quando respondi sobre meu trabalho noturno, seu corpo protestou em choque. Foi uma avaliação rápido, no entanto, eu pode notar. A sala ficou abafada em segundos e podia sentir os olhos dos outros dois homens me encarando.— Não fazia ideia.Diz ele em resposta enquanto ficava em pé, eu podia ver sua barriga trincada em gumes interessante. — Eu vou descansar. Podem fazer alguma coisa para comerem.Encolhi os ombros cautelosamente, dei dois pequenos passos antes de ir em direção ao meu quarto. Estava exausta demais para processar tudo que aconteceu no último dia.Os dedos dos pés tocam silenciosamente os degraus das escadas enquanto meus braços esticam-se lentamente soltando bocejo dramático. Estou morrendo de fome, minha mente grita por comida, quando abro os olhos encontro o ho
~~CAPÍTULO 5~~AARON CHARTEREu estava parado em frente a sua casa, há dias que meus homens a me mantem informado sobre ela, entretanto não é a mesma coisa, conhecia toda sua rotina, não mudou nada desde a última vez que nos vimos. Casa, trabalho, trabalho casa. Sem nenhuma alteração ou paradas para comer fora. Ela leva uma vida extremamente solitária, sem amigos, cinemas ou uma parada para o salão. — Chefe.Disse Leo em alerta, eu entrei no carro e aguardei, está é a hora que sempre volta, quase ao amanhecer. Estou ansioso em revê-la novamente depois de duas semanas fingindo não me importar com ela.— Não era suposto...Edu diz, fazendo com que eu preste atenção na sua rua e visse um carro de alto luxo estacionando em frente à sua casa, ela desceu, vestindo suas roupas habituais de prostituta.— Quem é ele?Edu questionou surpreso, não fui informado sobre carro luxuoso vindo deixa-la pelas manhãs.— Vá investigar.Ordeno descendo do carro e esperando que ele siga o carro. Lentam
~~CAPÍTULO 5~~AARON CHARTEREu estava parado em frente a sua casa, há dias que meus homens a me mantem informado sobre ela, entretanto não é a mesma coisa, conhecia toda sua rotina, não mudou nada desde a última vez que nos vimos. Casa, trabalho, trabalho casa. Sem nenhuma alteração ou paradas para comer fora. Ela leva uma vida extremamente solitária, sem amigos, cinemas ou uma parada para o salão. — Chefe.Disse Leo em alerta, eu entrei no carro e aguardei, está é a hora que sempre volta, quase ao amanhecer. Estou ansioso em revê-la novamente depois de duas semanas fingindo não me importar com ela.— Não era suposto...Edu diz, fazendo com que eu preste atenção na sua rua e visse um carro de alto luxo estacionando em frente à sua casa, ela desceu, vestindo suas roupas habituais de prostituta.— Quem é ele?Edu questionou surpreso, não fui informado sobre carro luxuoso vindo deixa-la pelas manhãs.— Vá investigar.Ordeno descendo do carro e esperando que ele siga o carro. L
~~CAPÍTULO 6~~AARON CHARTER— Você está distraído novamente.Franzi o cenho para meu irmão, sim, eu estou distraído, havia me afastado da Mitchi por motivos banais, e agora que ela foi agredida por minha culpa, eu me sinto culpado. Eu falhei com sua segurança e ela está morrendo de dor em consequência, era meu dever protege-la, meu dever cuidar da sua segurança. Falhei duplamente com ela.— Se você me ouvisse...O som do meu telefone interrompeu nosso momento irritante, é Edu.— Cuspa.Digo irritado.Mais irritado que eu já estava ou ouvir os sermões do meu irmão. Ele hoje acordou para cutucar a ferida mal cicatrizada. Mitchi quase morreu por mim. Porque não compri com a minha parte em cuidar dela. Ela quase morreu porque ninguém estava lá por ela.— Chefe, deixei senhorita Mitchi em sua casa, ela não parece muito bem, o que devo fazer?— Quem te deu a ordem de deixa-la em casa?Fiquei em pé praticamente gritando com ele.— Senhor não especificou o cuidar dela.Encerrei a c
~~CAPÍTULO 7~~MITCHI ROSEDespertei do meu sono profundo e suspirei pesadamente virei meu corpo colidindo com algo desconhecido, quando abro os olhos dou de caras com Aaron encarando-me.— Essa cama não cabe duas pessoas.Digo ainda presa em seus olhos negros sedutores. — O que você está olhando?Pergunto desviando o olhar, quando ia girar meu corpo para fora da cama, sua mão tocou a minha trazendo-me de volta para cama, exatamente em seus braços musculosos.— Você vai morar comigo.O quê? Antes que eu processe o que ele acabou de dizer, Aaron, soltou meu braço e ergueu seu corpo para longe de mim.— Estava esperando você acordar, vamos, me coloquei em demasiado perigo por sua causa.Eu estava em choque tentando processar suas palavras.— Mitchi? Apressa-te.Aaron segurou levemente minha mão fazendo-me ficar em pé, sem mais, descemos as escadas da minha casa e fomos em direção a saída, ainda era cedo e provavelmente os vizinhos estão dormindo. Aaron só soltou meu braço qu