~~CAPÍTULO 23~~
MAHINAOs dias passaram como água, eu estou feliz e entusiasmada, estamos a assistir corridas de carros de rua, bom, não é formula 1. No entanto é muito divertido e animador ver tantos carros correndo em uma única pista.O sonho de toda mulher, outras, assistem jogos de futebol, outras corridas de motos, outros gostam de balé ou rock, eu amo isso, assistir carros a alta velocidades.— Mais cerveja.Eu gritei entusiasmada, muito entusiasmada, pulei nas suas costas e levei minhas mãos para seu pescoço.— Se meu irmão descobrir que você bebeu cerveja ele vai me matar.— Qual é? Agrada sua pequena esposa.Beijei seu pescoço suavemente.— Não conte a ninguém que eu te enchi de cerveja, muito menos Madalena, ela tem uma língua de cabra.Suas mãos envolveram minhas pequenas pernas, segurou-me firmemente.— Eu prometo.Gritei.— Perfeito, vamos encher a cara.~~CAPÍTULO 24~~MAHINAGohan não se despediu do irmão ao sair do carro, levando-me no colo. Koda tampouco disse nada, provavelmente porque estava zangado ou talvez porque não via sentido.O irmão dele estava mais preocupado comigo do que com a educação. Ele me levou até a casa. Meus braços continuaram ao redor de seu pescoço e enquanto subíamos pelas escadas o olhei no rosto. Sua barba recente era mais espessa do que o normal porque não tinha se barbeado. Ele me despejou sobre a cama e tirou a camisa pela cabeça imediatamente. Estava manchada de sangue, meu e dos homens que tinha matado. Debaixo da peça surgiu seu físico cinzelado. Era idêntico à última vez que o tinha visto. Os arranhões, os cortes e os golpes não haviam feito hematomas em sua pele durante a batalha que havia desatado nas ruas de Texas. Carregava a pistola presa ao quadril, tirou-a do coldre e travou-a antes de deixá-la sobre a mesinha de ca
~~ CAPÍTULO 26~~MAHINAUm pesadelo fez com que me agitasse entre os lençóis e roguei a minha mente que acordasse. Um tinha me aprisionado e me forçado a uma vida de submissão e crueldade. Depois de dar mais algumas voltas, por fim suspirei e acordei. O quarto estava escuro, exceto pela luz da lua que entrava pela janela. Inundando tudo com sua radiante luz branca, permitindo-me ver as pontas dos meus dedos e o nariz na extremidade do meu rosto. Com a respiração acelerada e ainda aterrorizada, estendi a mão procurando Gohan a meu lado. Precisava daqueles braços fortes para formar uma jaula de aço ao meu redor e me protegerem.Mas quando vi a cama vazia ao meu lado, percebi que estava sozinha. Ele tinha ido embora. Me endireitei e olhei ao meu redor, mas não o vi em nenhuma parte. A porta do banheiro estava aberta, mas eu não ouvi barulhos vindo de dentro. Minha única companhia no quarto vazio eram as sombras. <
~~CAPÍTULO 27~~MAHINAGohan chegou em casa na hora de sempre. Entrou no quarto usando o mesmo terno imaculado que usava pela manhã, com um aspecto tão delicioso como o de qualquer outro dia de sua vida. Só de vê-lo, qualquer mulher se excitaria. Parou quando me viu na beira da cama. Estava de pé, vestida com lingerie preta, um modelo que valorizava minha cintura e apertava meus seios, e meias calças pretas combinando com uma tanga preta de renda. Seus olhos adquiriram de imediato a mesma cor que minha roupa intima. Então se fixou nas algemas que tinha penduradas das pontas dos dedos. Incapaz de esconder sua excitação, engoliu para desfazer o nó que tinha na garganta. Depois de uma pausa, ele puxou a gravata, deixando-a cair no chão. Despiu-se rapidamente enquanto se aproximava de mim, conseguindo desprender-se de toda a roupa antes de ficar ao meu lado, uma mistura de homem e Deus. Seu corpo era um conglomerado de músculos e
~~CAPÍTULO 28~~MAHINA― Solte-me! As lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto tentava agarrar-me ao tapete. Enterrei as unhas nas fibras para que não pudesse me arrastar pelo sono. Agarrava-me ao que podia para tentar me salvar. Daquele homem de preto puxou minha perna com tanta força que quase a quebrou. ― Pare! Dei-lhe um chute o mais forte que pude. ― Por favor, deixe-me ir. ― Mahina. ― Mãos fortes me sacudiram com violência. ― Mahina, estou aqui. A voz penetrou em meus ouvidos e me confortou. Do nada, Gohan apareceu pelo corredor. Agarrou-me com ambas as mãos e puxou-me, afastando-me do aperto do meu captor. Mas eu não podia deixar de chorar. Não conseguia dissipar o meu terror. ― Mahina, acorde. Mais um puxão, e o sonho se desfez. Levantei da cama e me agarrei aos lençóis. Meus olhos se arregalaram, sem conseguir distinguir mais do que a penumbra do quarto de Gohan.
EPILOGOMAHINAOs dedos dos meus pés mergulham na areia branca da praia, o sol do verão beija minha pele felizmente e eu sorrio por sentir o vento bater meu rosto graciosamente. Existe melhor sensação que essa? Fechar os olhos e perceber que toda a dor e medo passaram, fechar os olhos e descobrir que não existe algo melhor que ser feliz, fechar os olhos e descobrir que, não existe nada mais satisfatório que viver e ser feliz.— O sol está maravilhoso e picante.Ouvi a Madalena dizer, enquanto corre para mergulhar nas águas quentes do litoral. Sim, ele está picante e delicioso, fechei os olhos e me deleitei nessa temperatura gostosa. Abri um sorri e corri até o mar, quando eu ia dar um mergulho ouvi.— Mamãe, mamãe?Abri os olhos e me deparei com a bela imagem na minha filha em cima de mim, seus cabelos negros cobrem meu rosto delicadamente, suas mãozinhas atingem minhas bochechas e ela sorri.— Bom dia meu amor.Peguei seu pe
~~CAPÍTULO 1~~SAYURIPapai estava agindo de forma estranha durante o dia. Ele ficou me encarando como se estivesse prestes a dizer algo, mas nunca o fez. Mamãe estava em silêncio absoluto como se estivéssemos de luto ou para receber a pior notícia do mundo.Caminhei em direção a cozinha, preparei chá de ervas, enquanto os empregados terminavam de preparar nosso jantar.— Mãe.Eu dissera me ajoelhando e colocando a bandeja sobre sua frente.— Sayuri, minha filha.Ela murmurou para mim, no entanto, nos próximos segundos ela permaneceu em silêncio.— O que há mamã?Perguntei a ela, mas ela não respondeu nada, sem fazer mais perguntas, eu caminhei em direção ao jardim enorme da nossa casa, quanto mais as horas passam, mais preocupada eu ficava, pois, minha mãe é muito alegre.Será que ela descobriu que está doente?Não, papai comunicaria a todos, sou de uma família muito rica, tratamentos caros não é problema.Mas, o que está incomodando minha mamã?— Sayuri?Ouvi a voz do m
~~CAPÍTULO 2~~SAYURIAbri os olhos quando o avião pousa no aeroporto internacional de Texas, por motivo de segurança, viajamos separadamente para evitar ataques surpresas.Apesar de recorrer a um avião público, estivera na aérea vip, junto da minha mamãe e algumas anciãs que farão parte de testemunhas depois do ato da comprovação da minha virgindade.Eu estava com medo, não conseguia imaginar o que aconteceria comigo depois que meus pais fossem embora, deixando-me com uma família desconhecida em um país totalmente estranho.Medo era o mínimo, se, ele quisesse manter muitas mulheres ao mesmo tempo?Ouvi comentários sobre isso.Muitos comentários pavorosos de desaprovação, mas, nossas famílias, não poderiam tocar neles, por estarem no país diferente do nosso.Não.Vergonha.Minha honra.A honra da minha respeitada família, estará insultada se ele decidir procurar uma segunda mulher.— Sayuri.Mamãe chamou minha atenção tirando sobre a nublina na qual me encontrava, por esta
~~CAPÍTULO 3~~SAYURILevantei minha sobrancelha e fiquei em choque, não pode estar falar sério.— Por favor, minha família ficará ofendida se não sujar os lençóis, é uma tradição muito rigorosa.Eu disse para ele assustada.— Eles podem me matar em frente de toda nossa comunidade, por não saber agradar um homem.Quanto eu mais pensava nisso, mais assustada eu ficava.— Eu viraria uma desonra para nossa família, e ela seria humilhada por várias gerações.— Fique calma.Koda pediu nervoso.— Não pode fazer isso, vocês precisam honrar minha família, é sua obrigação.— Fiquem aqui, em silencio.Um dos irmãos do meu marido disse, em seguida, puxou meu marido para o banheiro.Me acomodei na poltrona um pouco ansiosa que o normal, é tudo culpa minha.— Não se culpe pelas suas tradições, você não tem a obrigação de honrar com tudo.Uma mulher, ela é diferente de nós.— Minha família é a mais respeitada depois dos yakuzas, nossas tradições são leis, quebra-las, é humilhar e col