CAPÍTULO 160 Luigi / El Chapo — Tem certeza que quer seguir por esse caminho? — virei a minha dose de whisky enquanto olhava pra ela, que me deixa completamente perturbado. “Ah, Débora... porque você me causa isso?“ — Tenho... — respondi apenas, devolvendo o copo vazio na mesa. — Pela cara que a Débora olhou, você terá problemas! — Fabiana comentou e permaneci em silêncio. — Ah, nossa o Vinícius vomitou... — ela levantou apressada. — El Chapo, se gosta dela vá em frente, não perca mais tempo. — Você sabe que é diferente... a única mulher que pensei em casamento já casou, você mesmo me incentivou a desistir. — pedi mais whisky. — Quando me contou, Laura já estava comprometida. E, mais... eu nunca te vi ir atrás dela como está indo agora, pela Débora. Negociou com Alex, me pediu para mexer na vida toda da moça... eu acho estranho esse comportamento, você nunca chegou a dizer a Laura sobre o que sentia, e confesso que fico feliz em imaginar
CAPÍTULO 161 Débora Andrade — Obrigada, Maicon! Amanhã ligarei para o motorista para trazer o carro da casa do Alex, porque o stress que passei hoje, valeu pelo ano todo. — Ele sorriu. — De nada, se precisar é só chamar. — veio mais perto. — Agora se me permite um conselho... El Chapo não costuma ser assim, é um cara legal. — apenas sorri para não parecer grosseira. — Ok, se você diz... — Boa noite, Débora! — Boa noite, Maicon! — entrei na minha casa. Tive uma noite difícil, a minha cabeça está uma bagunça e não consigo entender porque todos dizem que Luigi é um cara legal, quando comigo agiu como verdadeiro babaca... eu hein, quero distância. Assim que tranquei a porta, comecei a tirar, arrancar aquele vestido vermelho que eu não teria colocado se ele não tivesse me forçado. Abri a janela da sala e fiz aquilo voar pra fora. Eu conheço bem o tipo dele, já tive a insatisfação de esbarrar com um assim por aí, verdadeiro lobo em
CAPÍTULO 162 Luigi / El Chapo Fiquei quase louco para agarrar aquela mulher, mas não... vi nos olhos dela que há uma chance de gostar de mim, não vou desperdiçar. — Chegou cedo, chefe... — Liam comentou enquanto eu entrava para a ala prata da boate, ele é meu auxiliar aqui dentro — Pensei que nem viria hoje. — Mudança de planos, Liam! Precisei adiar um pouquinho a minha ideia. — Levou um fora? El Chapo foi rejeitado? Não acredito! — ele gargalhou, enquanto organizava os figurinos. — Pra você ver... nunca falei nada com a Laura por receio, mas com ela... não, não vou arriscar! Prefiro levar um “não”, do que deixar a vida passar. Pensei muito sobre isso, essa noite. — Fico feliz em ouvir isso. Está crente de que você a amarraria de alguma forma. — Decidi levar da maneira certa. Quando eu disse como lhe daria espaço, percebi que realmente não estava dando, e seu olhar sorridente enquanto me corrigia, me dizia muito sobre ela... pelo menos um
CAPÍTULO 163 Peter Marino — Está aí me olhando por muito tempo? — falei ao abrir os olhos e ver a Katy por cima de mim. — Te acordei, Peter. Não te deixaria dormir nesse tapete, e quando percebi que estava num pesadelo, tive certeza que precisava acordá-lo. — respirei fundo, senti a mão dela no meu rosto. — Infelizmente quando estou em paz, aquele maldito aparece nos meus sonhos, transformando-os em pesadelos. — É por isso que vem para o tapete? Por causa dos pesadelos? — Na verdade, depende... as vezes venho sem perceber, outras eu começo a lembrar das coisas e não me sinto digno de deitar ao seu lado, mas hoje, penso que rolei dormindo. — Isso te causa alguma outra coisa. — Fico irritado nesses dias. — não quis dizer a ela que na verdade, sinto muito mais que isso. E os desejos dentro de mim mudam, não quis dizer. Até porque as coisas estão mudando, tenho certeza que não conseguiria machucá-la, ser agressivo, mas... — Mas, também excitado
CAPÍTULO 164 Katy Caruso Eu sei que o tratamento do Peter não será da noite pro dia, sei que ele pode melhorar muito, também sei que uma hora ou outra, pode retroceder, mas ficarei de olho. Como esta noite eu percebi que o seu comportamento mudou, não o deixei continuar, e vi que deu certo. Agora... aquela puta alisando meu homem não dá! Desliguei aquele celular, já dentro do meu carro, e como não deixei os soldados, nem o motorista dirigir, notei que vieram em dois carros atrás de mim. Acelerei e passei por cima de algumas flores para ir mais rápido, nem sei quanto tempo levei, mas fui até a boate. — Katy? O que foi? — encontrei o Enzo no caminho, mas continuei andando. — Cadê o Peter? — ele veio andando atrás de mim. — Estava no bar, mas... — fui quase correndo, porém não o vi por lá, fiquei apreensiva. — Caralho, tem um pequeno alvoroço ali! — Enzo apontou para um corredor, e corri até lá. Passei por algumas pessoas e vi o Peter
CAPÍTULO 165 Salvatore Strondda Ela nunca pareceu estar tão decidida como hoje. Abriu o restante da minha camisa, enquanto me beijava na mesma proporção que eu a ela. Já tentei ir devagar outras vezes, porém nenhuma delas funcionou. Hoje decidi manter o ritmo, fazê-la perceber que é alguém que sofreu, mas também uma mulher que é amada por um homem de verdade, não um bosta como o que ela conheceu, e que me faz sentir muitos desejos. Maria estava diferente, seu corpo parecia esperar por novidades, talvez desafios, mas o mais importante era que me queria, eu não deixaria esse momento passar, ela seria minha. A mulher que um dia defendi por pena, hoje faço de tudo para tê-la para mim. — Tão linda... — falei ao esfregar meus dedos nos seus cabelos curtos, com um pouco mais de força. A ajudei a arrancar os meus braços da camisa e envolvi seu corpo no meu. Maria me deixou tirar a sua roupa, peça por peça devagar, intercalando com nossos beijos intensos e ao
CAPÍTULO 166 Débora Andrade Estou gostando do novo trabalho, aqui no reduto é mais tranquilo que no hospital, e se Luigi pensava que estaria favorecendo à ele, se enganou bonito, porque estou bela e formosa trabalhando bem devagar e ganhando muito mais... quando digo que é um bocó, sei que tenho razão. Ajudei o médico com o atendimento à alguns soldados, mas continuo aqui, tomando o meu cafezinho e esperando algum paciente, até que o médico bonitão, entrou na sala. — Débora, você já está liberada. Caso tenha alguma emergência te chamarei. Já estou acostumado com atendimento sozinho, embora confesso, que adorei ter você aqui, hoje... — arregalei os olhos pra ele, mas levei um susto ao enxergar o Luigi de cara feia, encostado no corredor, brincando com a arma, parcialmente apontada na direção do médico. — Ah, que bom, então! — fui até a porta e encostei, ninguém merece ficar olhando cara feia, não é? — Vou encostar essa porta porque bate muito vento
CAPÍTULO 167 Débora Andrade Fiquei meio atordoada, ele me soltou e mordeu a minha boca devagar. “Qual a dificuldade de fugir desses beijos? Qual?“ — Espero que tenha se acalmado, as minhas gatas não gostam de alvoroço, venha! — puxou a minha mão e fui bufando, por perder o controle. — Essa é a Tina, mãe da Polly. Não pude me conter, adoro os gatos, então me soltei e abaixei atrás da Polly. — Não entendo... como a mãe dela conseguiu fugir desse presídio? — olhei em volta, parecia impossível aquilo. — Porque acha que mandei erguerem os muros e mudar o sistema de segurança? Não vou correr risco novamente, agora ninguém sai... — Costuma prender na sua casa aquilo que escolhe para ser seu? — ele entendeu o duplo sentido. — As vezes! Você é uma das que eu gostaria de prender, mas é mais divertido te ter assim... — olhou o meu corpo todo. Levantei de onde estava. — Luigi, sejamos honestos... eu e você não demos certo, e isso percebi em a