CAPÍTULO 60 Laura Strondda . . Saí daquela mesa irritada. — Acho bom que seja a fofoca do ano para ter me tirado daquela mesa, Rebeca! Você viu como aquela mulher estava dando em cima do Alex? — Rebeca pegou uma faca e começou a descascar uma maçã. — Você me ouviu, Rebeca? — Vejo que está bem apaixonada pelo Siciliano! Aposto que rasga as tuas roupas, também, pra estar se sentindo assim! Desde a primeira vez que Enzo rasgou meu vestido, não consegui ficar sem ele! — balancei a cabeça incrédula. — Não, ele não rasga! Quer dizer... arrancou uma calcinha uma ou duas vezes... — viajei longe, me lembrando dele com a pistola na minha boceta. — Céus, Rebeca! Diga logo o que iria falar, quero voltar lá! — Você invocou com a moça, ela apenas admira seu marido, concentre-se em manter a postura, somos treinadas para manter a expressão. — E, pelo visto você é a rainha da descrição, né? — Da indiscrição, minha prima, com certeza! Só estou repetindo o
CAPÍTULO 61 Laura Strondda A minha cabeça estava a ponto de explodir. Fiquei olhando muito bem para aqueles dois, e até que tinham semelhanças, mas não é do tipo que se diz: Oh! Como são parecidos esses dois! — Porquê não me contou que tinha uma irmã? Por acaso tem mais segredos para contar, Siciliano? — perguntei seriamente. — Ih... chamou de Siciliano é porque está brava! Até eu queria entender direito essa situação, acho bom você dizer logo! — Rebeca zombou e começou a se servir com cochichos entre ela e Débora. — Laura, primeiramente peço desculpas se causei má impressão! É que tenho ciúmes do meu irmão, ele é tudo o que tenho agora, mas confesso que ver que você também tem ciúmes me deixou melhor, pois significa que gosta dele, e isso me deixa mais tranquila. — Era muito estranho ouvir aquilo. Primeiro, porquê não gosto desse homem nem um pouco. Se ele me deixa excitada, não é a mesma coisa que eu morrer de amores, claro que não, mas tamb
CAPÍTULO 62 Laura Strondda Encostei na janela da sala e fiquei brincando feito uma idiota com os polegares, girando um no outro enquanto observava o meu marido carregar as malas da Katy. “É... antes ele fazia isso por mim. Deixa vim reclamar depois que dói o buraco do tiro, que ele vai ver!“ — Querida, venha escolher seu quarto! — Alex falou para a “querida” dele, e eu fiquei lá. Não ouvi o que conversaram lá dentro, fiquei ali. De repente senti ele chegando por trás de mim, segurando na minha cintura. Parei de mexer nos polegares e olhei para a sua mão. — Você não pode me ver que já associa aos seus desejos o meu corpo! — reclamei. — Não posso e nem quero fazer nada, se a minha esposa é completamente sexy assim, preciso aproveitar... — ignorei. — E, a irmãzinha? — falei debochada. — Foi tomar um banho, depois iremos abrir a segunda carta, Peter deve estar chegando com ela, foi buscar com o advogado! — me virei pra ele. — Confia assi
CAPÍTULO 63 Alexander Caruso Eu não sabia como contar a Katy o que eu fiz por ela. Segurei a primeira carta na mão e fiquei preocupado com a reação que ela teria, ainda mais agora, que está tão carinhosa comigo, certamente ao ouvir vai querer me matar, e duas mulheres querendo isso na minha vida é demais. — Katy... como você sabe, eu recebi uma carta quando o nosso pai morreu, e a sua morte acabou me fazendo aceitar a sua sentença. — falei de uma vez. — Está me assustando, Alex. O que você fez? — ela perguntou apreensiva, Peter ficava o tempo todo olhando pra ela, nem disfarçou o maledetto. — Você pode ler, agora. O tempo de guardar segredo acabou. — eu empurrei a carta sobre a mesa, todos olharam curiosos, mas Katy não pegou. — Me conta você, Alex! — ela pediu e engoli seco. — Ele ficou preocupado depois que a sua mãe ficou com diabetes, escreveu isso na carta, pode ler depois... então aconteceu a nossa discussão, onde ele quis exigir que eu me casa
CAPÍTULO 64 Laura Strondda Eu fiquei ouvindo aquilo tudo e tentando entender o que acontecia ali, mas pra mim, o pai do Alex não é o homem bom que pensei que fosse. Ele simplesmente determinou tudo, e o pobre do Peter ficou mais de um ano casado, sem saber com quem era, é muito egoísmo. . Olhei o jeito do Alex, estava preocupado com a irmã: — Katy, me desculpe! Como eu disse, eu vou te deixar pensar e decidir, ok? Vai descansar, se quiser andar pelo jardim, ou até conversar com o Peter... — ele segurou nas mãos dela. — Se ele não sabia quem era, agora quem não vai querer é ele! — reclamou, mas Alex negou. — Ele é um homem leal, de palavra. Fique tranquila quanto a isso. — Eu quero um homem que me ame, não que só tenha palavra, estou tão confusa. — Então, querida... vai descansar, temos alguns dias para resolver. — ela confirmou e soltou das mãos do Alex, depois saiu. Ele passou a mão no rosto, encostou na mesa, parecia apree
CAPÍTULO 65 Laura Strondda Alex se afastou para beijar os meus seios. A água do chuveiro também estava ligada, caindo sobre nós, devagar... um fluxo leve e notório. Era impossível não sentir o seu pênis na minha barriga, encostado no meu umbigo e me fazendo ficar curiosa. Então levei a mão até lá, apertei com gosto, e olhei pra ele quando parou de passar a língua nos meus mamilos para me olhar. A sua boca estava aberta, seu olhar ficou mais escuro. — Gosta disso? — perguntei. Subi e desci a mão, então ele gemeu. — Hum... — fiz mais algumas vezes, ele encostou a cabeça na parede e fechou os olhos. — É tão grande, grosso! — comentei, mas ele pareceu enlouquecer. Apertou a minha bunda um pouco mais forte. — Puta que pariu, não vou aguentar! Vem querida... — ele me induziu a levantar, então passou pelo chuveiro, me enxagoou da espuma, e estendeu a mão. Saímos do banheiro molhando tudo, ele nem se importou. Tentei pegar uma toalha, mas ele ne
CAPÍTULO 66 Laura Strondda A expressão do rosto dele, suavizou. Deitou do meu lado, então acabamos deitando de frente, um olhando no outro, demorou um pouco até que alguém falasse. — O que foi? — perguntei baixo. — É uma pena a gente ter começado da forma que começou... — segurou na ponta dos meus cabelos, olhando. — Não. Apenas tinha que ser, e foi assim que aconteceu, não me arrependo de ter tentado te matar e ao mesmo tempo escapar de você, faria de novo, foi divertido. — ele sorriu olhando para o outro lado. — É por isso que eu gosto de você, tenho Laura para todas as ocasiões, ao mesmo tempo que é firme, também é suave, e ao mesmo tempo que é brava é um doce! — se aproximou me beijando. — Vai nessa, só dei uma trégua porque me pegou desprevenida, mas comigo você precisa andar miudinho! — Se queria qualquer coisa miudinha, casou com o cara errado, e o problema é seu, porquê eu não devolvo! — veio por cima de mim e mordeu o meu queixo,
CAPÍTULO 67 Katy Milgrid Caruso . . Meu coração batia acelerado e com ele a dor no peito persistia. Meu pai nunca me deu atenção como uma filha legítima, vivi nas sombras daquela casa rica, e agradecendo a Deus por ter um irmão que se importava por mim. A minha mãe era muito fria e amargurada. Ouvi muitos boatos sobre ela, onde diziam que meu pai tirou sua pureza e depois a rejeitou, a tornando a pessoa fria que sempre foi depois que eu nasci. Ela nunca confirmou, mas também a perdi, hoje só tenho o Alex. Estudei numa escola de freiras, eram regras do grande Robert Caruso, meu pai. Então só tinha os finais de semana em casa, e alguns deles, meu pai mandava algum soldado me buscar. Até que conheci Peter... ah, Peter! O soldado mais chato do meu pai. Eu já era adolescente e ele fazia questão de seguir à risca todas as ordens. No começo tentei enrolar ele e passar a perna para conseguir sair daquela casa, já tinha dezessete anos e não conhecia nenhum gar