CAPÍTULO 64 Laura Strondda Eu fiquei ouvindo aquilo tudo e tentando entender o que acontecia ali, mas pra mim, o pai do Alex não é o homem bom que pensei que fosse. Ele simplesmente determinou tudo, e o pobre do Peter ficou mais de um ano casado, sem saber com quem era, é muito egoísmo. . Olhei o jeito do Alex, estava preocupado com a irmã: — Katy, me desculpe! Como eu disse, eu vou te deixar pensar e decidir, ok? Vai descansar, se quiser andar pelo jardim, ou até conversar com o Peter... — ele segurou nas mãos dela. — Se ele não sabia quem era, agora quem não vai querer é ele! — reclamou, mas Alex negou. — Ele é um homem leal, de palavra. Fique tranquila quanto a isso. — Eu quero um homem que me ame, não que só tenha palavra, estou tão confusa. — Então, querida... vai descansar, temos alguns dias para resolver. — ela confirmou e soltou das mãos do Alex, depois saiu. Ele passou a mão no rosto, encostou na mesa, parecia apree
CAPÍTULO 65 Laura Strondda Alex se afastou para beijar os meus seios. A água do chuveiro também estava ligada, caindo sobre nós, devagar... um fluxo leve e notório. Era impossível não sentir o seu pênis na minha barriga, encostado no meu umbigo e me fazendo ficar curiosa. Então levei a mão até lá, apertei com gosto, e olhei pra ele quando parou de passar a língua nos meus mamilos para me olhar. A sua boca estava aberta, seu olhar ficou mais escuro. — Gosta disso? — perguntei. Subi e desci a mão, então ele gemeu. — Hum... — fiz mais algumas vezes, ele encostou a cabeça na parede e fechou os olhos. — É tão grande, grosso! — comentei, mas ele pareceu enlouquecer. Apertou a minha bunda um pouco mais forte. — Puta que pariu, não vou aguentar! Vem querida... — ele me induziu a levantar, então passou pelo chuveiro, me enxagoou da espuma, e estendeu a mão. Saímos do banheiro molhando tudo, ele nem se importou. Tentei pegar uma toalha, mas ele ne
CAPÍTULO 66 Laura Strondda A expressão do rosto dele, suavizou. Deitou do meu lado, então acabamos deitando de frente, um olhando no outro, demorou um pouco até que alguém falasse. — O que foi? — perguntei baixo. — É uma pena a gente ter começado da forma que começou... — segurou na ponta dos meus cabelos, olhando. — Não. Apenas tinha que ser, e foi assim que aconteceu, não me arrependo de ter tentado te matar e ao mesmo tempo escapar de você, faria de novo, foi divertido. — ele sorriu olhando para o outro lado. — É por isso que eu gosto de você, tenho Laura para todas as ocasiões, ao mesmo tempo que é firme, também é suave, e ao mesmo tempo que é brava é um doce! — se aproximou me beijando. — Vai nessa, só dei uma trégua porque me pegou desprevenida, mas comigo você precisa andar miudinho! — Se queria qualquer coisa miudinha, casou com o cara errado, e o problema é seu, porquê eu não devolvo! — veio por cima de mim e mordeu o meu queixo,
CAPÍTULO 67 Katy Milgrid Caruso . . Meu coração batia acelerado e com ele a dor no peito persistia. Meu pai nunca me deu atenção como uma filha legítima, vivi nas sombras daquela casa rica, e agradecendo a Deus por ter um irmão que se importava por mim. A minha mãe era muito fria e amargurada. Ouvi muitos boatos sobre ela, onde diziam que meu pai tirou sua pureza e depois a rejeitou, a tornando a pessoa fria que sempre foi depois que eu nasci. Ela nunca confirmou, mas também a perdi, hoje só tenho o Alex. Estudei numa escola de freiras, eram regras do grande Robert Caruso, meu pai. Então só tinha os finais de semana em casa, e alguns deles, meu pai mandava algum soldado me buscar. Até que conheci Peter... ah, Peter! O soldado mais chato do meu pai. Eu já era adolescente e ele fazia questão de seguir à risca todas as ordens. No começo tentei enrolar ele e passar a perna para conseguir sair daquela casa, já tinha dezessete anos e não conhecia nenhum gar
CAPÍTULO 68 Alexander Caruso Nunca me senti tão bem na vida, Laura é excepcional, muito mais do que eu pensei que seria. Estar com ela foi algo incrível, do que depender de mim, farei o possível para que ela seja feliz e nos demos bem, embora eu tenha um pouco de medo de quê ela fique grávida e aconteça alguma coisa como aconteceu com a minha mãe, eu não aguentaria se algo acontecesse com minha ragazza. Ela amoleceu muito, está sorridente e amável. A cada vez que olho pra ela sinto algo novo e isso me assusta. Eu não iria liberar a funcionária, mas o pedido da Laura agora é uma ordem, e até o Peter vai com a mulher. . Depois do jantar, Katy foi conversar com o Peter na varanda e eu fiquei com a Laura na mesa. — Tem algo nessa história, não é? O que sabe sobre essa mulher que precisa de folga? — perguntei. — Ela trabalhava para vocês, vai em outra cidade buscar algumas provas sobre o que sabe de Anita e Albert, tenho interesse nisso.
CAPÍTULO 69 Laura Strondda Era tudo perfeito demais para ser verdade. Eu senti desde ontem quando meu pai disse que acompanharia a missão, que algo daria errado, e eu estava certa. Não entendo porquê deixei passar um dos alvos e demorei para perceber aquele que o Alex precisou atirar, isso nunca aconteceu antes. Meu pai matou a mulher que atirou no Alex, mas um tiro de raspão ainda o atingiu no braço, pois a maledetta do diavolo atirou também, entao corri para ajudá-lo. — Alex! Ninguém disse nada, Alex me olhava e não ousei olhar para o meu pai. Me abaixei, fiquei de joelhos, olhando se a bala havia mesmo saído do local onde atingiu, e me acalmei um pouco quando vi que sim. — Vou no carro buscar a maleta para cuidar disso. — falei para o Alex, mas ele me segurou. — Eu estou bem, vamos continuar! — falou sério, então levantei, eu sabia que o meu pai nos observava, e a essa altura planejava como me expulsar dali. . Engoli o meu desesp
CAPÍTULO 70 Alexander Caruso — Porque fez isso? — foi a primeira pergunta da Laura quando entrei no carro. Não demorei para arrancar, fui dirigindo enquanto falei: — É simples, esse cargo me foi oferecido, aceitei, cumpri com o prometido lá dentro, mas não sou digno de confiança, e você sabe muito bem o motivo. Casei por vingança, planejei coisas ruins para o próprio Don, merecia a morte. Você não! — ela ficou me olhando, mas essa era a verdade. — Combinamos esquecer o ocorrido, isso pode morrer conosco, você se enganou, e ninguém jamais saberá! — ela parecia inconformada, mas para mim estava tudo bem, preferia trabalhar junto com ela, mas sobreviverei. — Sua família é mais esperta do que pensa, Laura! Eles souberam que brigamos, souberam do tiro, podem ter descoberto mais coisas... enfim! Você merece ter a sua chance, a sua oportunidade, e eu posso trabalhar nos negócios do meu pai, tenho outras opções, fique tranquila! — Eu poderia ter continuado com
CAPÍTULO 71 Alexander Caruso — É a Anita! Não vou atender. — comentei com a Laura, que desceu procurando algo para se limpar, mas mesmo depois de limpos e vestidos, o meu celular não parou de tocar. Ela me olhava feio, incomodada. — Quer que eu atenda? — Laura perguntou. — Você que sabe, eu não estou afim de falar com ela! — respondi dando de ombros, Anita me decepcionou em algumas coisas, e se Laura quiser falar com ela, tenho certeza que saberá lidar com isso. Mas, de repente mudou o número de quem me ligava, era Peter. Fiz sinal de que atenderia e então descemos do carro, novamente. — Peter? — Adivinha com quem estou nesse exato momento? — Peter perguntou com uma voz entusiasmada, e pela ligação anterior, dei meu palpite: — Albert? — Sim... acredita que vim trazer a Maria onde me pediu e de prêmio encontrei com esse idiota? — Mas, você está aonde? Não saiu da cidade? Ou vai voltar, agora? — Isso que eu quero saber, ou voc