CAPÍTULO 155 Peter Marino Semanas depois Fui na segunda consulta com a nova terapeuta, pois com o anterior não houve evolução, ao contrário, me fez destravar todos os gatilhos dos horrores que eu passei quando menino. — Como você está Peter? Como posso te ajudar, hoje? Estou aqui para te ouvir. — Melhor, Dra. Márcia, confesso que depois da nossa última conversa, me senti melhor. — encostei na cadeira mais a vontade, e deixei girar um pouco — Me sinto melhor agora que no tratamento anterior. — E, porque você acha que com o meu colega de profissão, você não teve evolução? — Acredito que por ser homem, e também as perguntas feitas não me deixaram confortável. Saí com a mente muito conturbada, bebi, me desestabilizei. — E agora Peter, fez algum progresso? — Sim, comecei a priorizar a ideia de criar um projeto em homenagem a minha mãe que ajude as mulheres. Como te falei, decidi esquecer o que aconteceu e eliminar a figura de pai que já tive, isso tem me ajudado muito. — É ótimo
CAPÍTULO 156 Peter Marino Não vou negar que o meu desejo foi de jogá-la na cama, mas a minha razão não permitiria, decidi amar essa mulher, é isso que vou fazer, e esses demônios que desapareçam de mim. Respirei fundo ao colocar o corpo dela sobre a cama. Parei em sua frente por alguns segundos, olhando-a por inteira, “ela é minha mulher!“ — O que foi? — Estou pensando que já demorei demais para arrancar a sua roupa. — ela sorriu e a vi puxar a blusinha, então a jogou longe, ficando de sutiã e calça jeans. Abaixei o meu corpo, e ficando bem perto, beijei a sua barriga, passei a língua em seu umbigo e uma breve mordida. — Peter... Levantei um pouco o tronco e levei as mãos até as suas costas, soltando o fecho do sutiã, enquanto olhava pra ela. Não sei porquê, mas sinto que quanto mais olho seu rosto, mas eu esqueço os meus traumas e lembro o quanto já desejei, fazer o que vou fazer hoje. Meu olhar foi para os seios dela, já está bem
CAPÍTULO 157 Katy Caruso Ainda não acredito que estamos tão bem. Peter mudou muito, e embora por vezes ele fica triste e a sua mente vaga, comigo ele já consegue diferenciar as coisas. Está levando a sério a parte que não sou sua mãe, e que precisa esquecer aquele progenitor nojento. Percebi que por alguns momentos ele teve medo de me machucar ou de perder o controle, mas o deixei livre, o deixei ser ele, Peter está descobrindo agora a sua identidade. — Estou feliz, Peter! — me virei pra ele ainda deitada nua nos seus braços. — Percebo pelo seu sorriso imenso... não te machuquei? — sorri. — Bom, espero que esteja com sono, pois ficarei dolorida até amanhã. — ele gargalhou. — Caramba, vou cuidar de você! — fiquei olhando para o seu rosto e vi o quanto estava feliz, nunca o ouvi gargalhar assim, a cada dia me surpreendo. — Até porque, temos poucas horas de descanso, já são quase dezesseis horas, e as dezenove tem a festa na casa do seu irmão.
CAPÍTULO 158 Débora Andrade [Plaft] — fez o tapa que dei na cara dele. Luigi me olhou sorrindo, enquanto eu tentava me esconder naquele vestido que era completamente justo e agora não fechava de jeito nenhum. — Deveria ter me ouvido quando coloquei no cartão que só conversaríamos se estivesse naquele vestido. — meti outro tapa e ele voltou a sorrir — Eu adoro esse tipo de comportamento, acho que é por isso que te escolhi. — Escolheu pra quê? Hein? — o empurrei e puxei o meu casaco, o vestindo e fechando os botões apressadamente. — Se manca, bocó! Aqui você não escolhe nada, malemal, vai escolher o que comerá no jantar! — Aí é que você se engana, xuxuzinho! Eu escolho tudo que vou fazer — me empurrou contra a parede — Tudo o que vou ter — ergueu a minha perna, segurando no corpo dele — E, tudo o que vou comer! — se aproximou para me beijar e eu o empurrei. Percebi que deixou ser empurrado, esse é pior que a mula de Balaão! — Qual o seu problema
CAPÍTULO 159 Katy Caruso “É uma carta de demissão do hospital!“ — como esse homem conseguiu algo do tipo? Don Antony a demitiu... — fiquei pensando enquanto via a Débora se desesperar. — Como ele ousa, Laura? Conseguiu a minha demissão com todos os meus direitos... — Débora reclamou, abismada. — É, mais tem um novo contrato de trabalho... — eu disse quando vi a próxima folha. — Ele conseguiu com que o Don te desse o cargo de enfermeira na máfia, o salário é muito mais alto! — Laura comentou. — Se assinar, amanhã mesmo terá um emprego novo e salário novo, amiga... isso só pode ser coisa do Alex, ele havia ficado devendo uma para o Luigi, provavelmente pediu isso ao Don. — O que vou fazer? — Débora perguntou apavorada. — Te aconselho a aceitar. Nessa vaga que vi aqui, você vai cuidar dos feridos em missões, e não precisa ficar em tempo integral lá dentro, porém quando te chamarem você precisa ir. — Laura explicou. — Mas ele me chamou de assiste
CAPÍTULO 160 Luigi / El Chapo — Tem certeza que quer seguir por esse caminho? — virei a minha dose de whisky enquanto olhava pra ela, que me deixa completamente perturbado. “Ah, Débora... porque você me causa isso?“ — Tenho... — respondi apenas, devolvendo o copo vazio na mesa. — Pela cara que a Débora olhou, você terá problemas! — Fabiana comentou e permaneci em silêncio. — Ah, nossa o Vinícius vomitou... — ela levantou apressada. — El Chapo, se gosta dela vá em frente, não perca mais tempo. — Você sabe que é diferente... a única mulher que pensei em casamento já casou, você mesmo me incentivou a desistir. — pedi mais whisky. — Quando me contou, Laura já estava comprometida. E, mais... eu nunca te vi ir atrás dela como está indo agora, pela Débora. Negociou com Alex, me pediu para mexer na vida toda da moça... eu acho estranho esse comportamento, você nunca chegou a dizer a Laura sobre o que sentia, e confesso que fico feliz em imaginar
CAPÍTULO 161 Débora Andrade — Obrigada, Maicon! Amanhã ligarei para o motorista para trazer o carro da casa do Alex, porque o stress que passei hoje, valeu pelo ano todo. — Ele sorriu. — De nada, se precisar é só chamar. — veio mais perto. — Agora se me permite um conselho... El Chapo não costuma ser assim, é um cara legal. — apenas sorri para não parecer grosseira. — Ok, se você diz... — Boa noite, Débora! — Boa noite, Maicon! — entrei na minha casa. Tive uma noite difícil, a minha cabeça está uma bagunça e não consigo entender porque todos dizem que Luigi é um cara legal, quando comigo agiu como verdadeiro babaca... eu hein, quero distância. Assim que tranquei a porta, comecei a tirar, arrancar aquele vestido vermelho que eu não teria colocado se ele não tivesse me forçado. Abri a janela da sala e fiz aquilo voar pra fora. Eu conheço bem o tipo dele, já tive a insatisfação de esbarrar com um assim por aí, verdadeiro lobo em
CAPÍTULO 162 Luigi / El Chapo Fiquei quase louco para agarrar aquela mulher, mas não... vi nos olhos dela que há uma chance de gostar de mim, não vou desperdiçar. — Chegou cedo, chefe... — Liam comentou enquanto eu entrava para a ala prata da boate, ele é meu auxiliar aqui dentro — Pensei que nem viria hoje. — Mudança de planos, Liam! Precisei adiar um pouquinho a minha ideia. — Levou um fora? El Chapo foi rejeitado? Não acredito! — ele gargalhou, enquanto organizava os figurinos. — Pra você ver... nunca falei nada com a Laura por receio, mas com ela... não, não vou arriscar! Prefiro levar um “não”, do que deixar a vida passar. Pensei muito sobre isso, essa noite. — Fico feliz em ouvir isso. Está crente de que você a amarraria de alguma forma. — Decidi levar da maneira certa. Quando eu disse como lhe daria espaço, percebi que realmente não estava dando, e seu olhar sorridente enquanto me corrigia, me dizia muito sobre ela... pelo menos um