CAPÍTULO 180 Peter Caruso É tão linda a Katy... Os seguranças não ousaram impedi-la depois de verem o cano da minha arma, deixei que ficasse o quanto quisesse. — Nossa, estou tão molhada... vou molhar o carro! — ela comentou ao irmos embora. — Não tem problema! — abri a porta para que ela entrasse, então ela segurou na porta e na parte de cima, abaixou a cabeça e não entrou. — Está tudo bem? — A minha cabeça ficou pesada de repente. Poderia jurar que vou desmaiar se não sentar... — segurei a sua cintura e a sentei no carro, segurei na sua mão e estava gelada. — A água está fria demais. Vou te levar para tomar um banho! — fechei a porta e fui rapidamente até o hotel que reservei. Ela pareceu melhor, mas a apoiei em mim e a levei até o quarto. — Você vai direto para o chuveiro! Tirei as roupas dela, então a coloquei debaixo do chuveiro e depois tirei as minhas. Logo comecei a ajudá-la a se esquentar, a abracei debaixo do chuv
CAPÍTULO 181 Peter Marino Quando vi a segunda marca vermelha naquele teste, a abracei forte. Era um novo medo que estava aflorando, mas também uma nova oportunidade de mudança de vida. — Eu prometo cuidar de vocês! — falei pra ela, assim que me olhou. — Que bom, porque vamos precisar! — sorriu e então precisamos de mais um tempo, até que abrimos a porta e entregamos o teste para o doutor. — É... vejo que estava certo! Parabéns senhor Marino! Só que a sua esposa precisa passar por um acompanhamento, agende uma consulta e faça exames de sangue. Vou prescrever tudo aqui, e peço para que se alimente adequadamente... — o médico foi falando, mas eu só conseguia olhar pra ela, imaginar a sua barriga crescendo, um bebê se mexendo lá dentro, alguém tão pequeno que me chamaria de “pai”. Quando o médico foi embora, ela só sabia sorrir, mas logo pedi para que trouxessem o jantar no quarto, deixaria a pizza para amanhã, já que ela precisava se recuperar mel
CAPÍTULO 182 Débora Andrade Luigi me pegou no colo, enquanto gritava com o coitado do Silvestre: — TRAGA AS COISAS DELA! E CUIDE BEM DAS GATAS! — gargalhei ao ver aquele senhor se apressando para nos alcançar. Passamos pelo jardim, vimos a Gleice no meio da terra, mas ao invés de continuar sorrindo, parei... o olhar dela foi pesado demais, havia algo errado, tive receio. — O que foi? Parou de sorrir do nada... — Não sabe o motivo? — deu um sorriso cínico e olhou para a sem vergonha. — Claro que sei. Se duvidar sei até o que você pensou, mas prefiro conversar com você, que me diga, confie em mim! — ficou parado na porta da caminhonete, e enquanto me ajudava com o cinto me roubou um beijo. — Me diga, xuxuzinho... quer que eu mande Gleice embora daqui? — Você mandaria? — Ainda tem dúvidas? — o encarei por alguns segundos e ele fechou a porta. Pensei que sentaria do meu lado, mas foi até a mulher. — Pensei melhor, quero qu
CAPÍTULO 183 Débora Andrade Aquele homem só poderia estar de brincadeira comigo! Ficou nu, completamente como veio ao mundo, parecendo uma obra de arte, na minha frente. Aquele sorriso safado, que normalmente me tira o ar, agora me deixou quase engasgada, de tanto que enlouqueci. Não gosto de comparar, mas seu corpo mais jovem, me causa tantas coisas, me deixando na dúvida, se fico admirando, ou parto pra cima dele. — Você prefere tirar, ou me dá a honra? — perguntou e já abriu uma gaveta, pegou uma camisinha, abriu com os dentes e colocou naquele pau enorme. Então colocou as mãos nas minhas coxas, porém não consegui dizer nada — Demorou demais, vou te ajudar que é mais interessante! — Luigi ergueu a minha saia, tocando as minhas pernas, e então veio pra cima de mim, me beijando. Seu pau enorme encostou em mim, e meu Deus! Ele vai me deixar louca! — Está tão calada... — beijou meu pescoço. — Claro, ficou sem roupa assim, do nada! Não sou d
CAPÍTULO 184 Débora Andrade Me deitei esticada na cama, enquanto Luigi levantou e foi no banheiro. Com o tempo que fiquei ali, já foi suficiente para muitas coisas, principalmente para as que ficaram passando pela minha cabeça, de como seria a minha vida agora. A gente mal começou e Luigi já conseguiu me deixar em casa sem que eu pudesse evitar. Ele mesmo me trocou de trabalho, ele mesmo me fez ficar na casa dele hoje, coisas pequenas como essas, me dão um pouco de medo, não posso me apaixonar por ele, mas como evitar os seus beijos, suas carícias? Impossível! Quando saiu do banho enrolado na toalha, eu entrei, tranquei a porta, demorei um pouco pra sair, mas como não sorri com a primeira visão que tive? Na cama tinha uma roupa azul, croped com saia mais curta agora, e outra lingerie, mas ao olhar o restante do quarto, vi que ele não estava. Depois que me vesti, e me arrumei como deu (pois haviam poucas coisas ali que eu poderia usar), fui até
CAPÍTULO 185 Débora Andrade Luigi estava diferente, por mais que eu não seja boba, e tenha percebido que ele estava furioso, ainda se manteve tranquilo, tentando me mostrar que estava no controle. Ele fechou a porta do quarto, olhou por tudo e vi seus olhos no lençol da cama, esse homem é muito esperto. — Ele te fez alguma coisa? — parou na minha frente, me encarava com olhos atentos, parecia que a cada vez que eu piscava ele estava contando as vezes, para me avaliar. — Tentou... Aquele infeliz continua igual ou pior! Olha Luigi, eu juro que não sei por onde entrou ou por onde saiu, só pode ter sido o Silvestre que ajudou, mas eu não entendo... — Ele te tocou, Débora? O que fez? — se manteve firme. — Não intimamente, se é só isso que te importa! — Ei, não foi isso que te perguntei. Até porque não sou homen de meias palavras, se quisesse saber isso, teria perguntado abertamente. Agora me diga o que aconteceu. — Ele simplesmente apar
CAPÍTULO 186 Luigi / El Chapo A minha mente estava conturbada, milhões de coisas passando pela minha cabeça, tantos sentimentos conflitantes, e eu só tinha vontade, necessidade de fazer sexo. Não pude evitar, e por mais que eu queria muito estar com Débora, também havia medo, insegurança dentro de mim, de outra vez perder algo que queria tanto, e ouvi-la gemer o meu nome era tudo o que eu queria. — LUIGIIII! — a cada grito dela, eu me sentia melhor, e pedia para que repetisse pra mim, como uma droga que eu precisava para me sentir bem. Sou um maldito egoísta, mas pelo menos ela estava gostando muito, dá para notar quando uma mulher se sente bem, que está gostando. Leonardo me tirou tudo uma vez, não posso permitir que me tire novamente, antes eu o matarei, dessa vez não terei piedade... tenho nojo de saber que temos o mesmo sangue correndo nas veias, “que se foda! Ele nunca se importou com isso!“ — Eu não aguento mais, Luigi! — sorri levemen
CAPÍTULO 187 Débora Andrade Luigi demorou demais, e acabou não voltando para aquele quarto. Ouvi batidas na porta e quando abri eram remédios para evitar gravidez, diversos tipos, peguei a sacolinha com o soldado e fui até a cozinha para tomar água com a pílula do dia seguinte. Peguei a minha maçã novamente e fui à procura do Luigi, o encontrei no escritório, gritando no celular. — NÃO INTERESSA! EU CONVERSO COM O DON, LEVEM QUANTOS FOREM NECESSÁRIOS, INVESTIGUEM, MAS TRAGAM AQUELE INFELIZ ATÉ A MIM! — ele desligou e se virou pra mim, que derrubei maçã com sacola e tudo no chão. — Vai atrás dele? — fui mais perto. — Sim. Não sou do tipo que espera ser atacado, e mais cedo precisei sair porquê recebi uma emergência direta do Don. Que assim como eu, achou muito estranho os invasores sumirem logo depois. — Toma cuidado, tá? Leonardo é perigoso, aquele filhote de cavalo da carroça de faraó! — ele sorriu levemente, me puxando pra ele. — Fiqu