Caixa prateada

CAPÍTULO 178

Débora Andrade

Me assustei ao acordar e sentir o meu corpo esmagado por braços pesados, cheguei a tentar me levantar, então virei a cabeça com cuidado ao ouvir uma risada descarada... claro ele havia dormido aqui!

— Bom dia, Débora! — meu coração já batia forte logo cedo, “meu Deus... onde vim parar?“

— Estou esmagada! — ele tirou os braços, mas me virou, me deixando de frente pra ele, parecia esperar por algo, não me disse nada. — O que foi? — perguntei olhando pra ele.

— Estou esperando o bom dia! Odeio ser ignorado. — arregalei os olhos.

— Ah, me desculpe! É que você me esmagou, acabei não percebendo... bom dia, Luigi! — ele sorriu e encostou seus lábios nos meus por alguns segundos.

— Melhorou o tornozelo? — mexi para verificar.

— Acredito que sim, vou saber melhor quando pisar no chão. Aliás, preciso ir pra casa, estou sem roupa para trabalhar. — fui tentar me levantar, mas ele segurou meu corpo.

— Não tenha pressa, já
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