CAPÍTULO 182
Débora Andrade
Luigi me pegou no colo, enquanto gritava com o coitado do Silvestre:
— TRAGA AS COISAS DELA! E CUIDE BEM DAS GATAS! — gargalhei ao ver aquele senhor se apressando para nos alcançar.
Passamos pelo jardim, vimos a Gleice no meio da terra, mas ao invés de continuar sorrindo, parei... o olhar dela foi pesado demais, havia algo errado, tive receio.
— O que foi? Parou de sorrir do nada...
— Não sabe o motivo? — deu um sorriso cínico e olhou para a sem vergonha.
— Claro que sei. Se duvidar sei até o que você pensou, mas prefiro conversar com você, que me diga, confie em mim! — ficou parado na porta da caminhonete, e enquanto me ajudava com o cinto me roubou um beijo. — Me diga, xuxuzinho... quer que eu mande Gleice embora daqui?
— Você mandaria?
— Ainda tem dúvidas? — o encarei por alguns segundos e ele fechou a porta. Pensei que sentaria do meu lado, mas foi até a mulher.
— Pensei melhor, quero qu