O ar daquela manhã estava estranho, Emília sentiu que havia algo de errado quando não conseguiu ouvir as típicas brigas dos jovens. Sua filha Ava era aquela quem mais se destacava, com uma personalidade forte e sempre com uma resposta precisa para aqueles que a desafiavam. A jovem era vista por todos como um espírito livre, selvagem e indomável. Não ouvir nada era um claro sinal de alerta para Emília.Ao caminhar pelo acampamento, Emília notou que outros jovens também não estavam presentes. Ela caminhou cada vez mais rápido, o desespero começando a crescer dentro de seu peito. Outros membros do acampamento se juntaram a busca pelo grupo, mas não encontraram nenhum rastro. Um dos homens encontrou indícios de que as crianças haviam saído dos limites impostos. Os humanos conseguiram criar um sistema de segurança, que escondia seu cheiro dos lobisomens. De tempos em tempos, grupos de lobisomens rondavam as florestas em busca de humanos fugitivos. O acampamento em que Emília havia se refu
Após ser separa dos outros jovens, Ava foi levada até um quarto separado. Ela olhou ao redor, pensando em uma forma de escapar e voltar para o acampamento. Ava ainda não sabia que sua mãe já estava a caminho para resgatá-la. A jovem notou que aquele cômodo era muito confortável para uma prisioneira, mas não reclamou. Ao confirmar que não teria como escapar, a menos que alguém abrisse a porta, ela decidiu relaxar por alguns minutos.Ao lado, em seu escritório, Kaiser monitorava todos os movimentos daquela jovem que tanto o lembrava de Emília. Seu beta estava inquieto e confuso com a decisão do alpha de manter aquela jovem por perto. Todos os lobos haviam notado que Ava não era uma humana comum, seu cheiro era estranho e, ao mesmo tempo, familiar.― Meu Alpha, ― Ryker chamou a atenção de Kaiser, que não ficou nada feliz, pois já sabia qual era o assunto que o beta desejava abordar. ― Existe alguma razão para manter essa filhote humana? Todos notaram que ela tem algo estranho.― Isso é a
O pânico começou a tornar conta de Ava, que se debatia em desespero. Ela sentia que, se Kaiser se enfurecesse um pouco mais, sua vida acabaria rapidamente. Alguém fraca como ela jamais teria chance de escapar do Rei Alfa, o que não parecia nada divertido para Kaiser, que voltou a soltar a jovem no chão. ― Minha paciência já acabou. ― Kaiser ergueu sua mão, mostrando suas garras para a menina que tremia. ― Você cheira como aquela humana, me diga o motivo. Agora.― Meu alpha, ― uma loba surgiu na porta. Ao ver a cena diante dela, se arrependeu de imediato. Com as pernas trêmulas, ela tentou escapar, mas o alpha a capturou, segurando seu pescoço por trás e a girando.― Espero que você tenha uma excelente razão para aparecer na minha frente dessa forma. ― Kaiser largou a loba no chão, que se ajoelhou diante dele com o rosto no chão. Uma simples loba ômega jamais deveria se quer aparecer diante do poderoso alfa, mas lhe foi ordenado que informasse a Kaiser sobre os humanos recém-chegado
Vou ficar em silêncio Todos ficaram tensos, imóveis em seus lugares. Tanto os lobos quanto os humanos sabiam que jamais se deveria desobedecer ao rei alpha, pois as consequências seriam terríveis. Com tudo, Emília não parecia se importar tanto com aquilo, ela apenas desejava sair daquela situação e buscar por sua filha. As demais mulheres tremiam, acreditando que seriam punidas por algum trabalho executado de forma errada. ― Meu alpha,― Ryker se aproximou de Kaiser, que examinava de longe as costas das mulheres assustadas. ― O que faremos com relação a… ― O rei Alpha ergueu sua mão, calando Ryker. Falamos disse depois, apenas inicie as buscas assim que as coordenadas chegarem. ― o alpha ordenou, então se aproximou das humanas. Todas tremiam e mantinham suas cabeças baixas, desejando não chamar a atenção do lobisomem poderoso diante delas. Apenas uma parecia não se impressionar e nem se afetar com a presença de Kaiser. Sua postura relaxada e tranquila, sua cabeça coberta por um len
O silêncio se estendeu no pequeno quarto. Ava não compreendia toda aquela tensão entre Kaise e sua mãe. Ela os observava, enquanto eles competiam se encarando. Emília entendeu o que Kaiser realmente estava perguntando e ela jamais lhe diria a verdade. Foi uma gestação difícil e solitária. Sozinha, dependendo de pessoas que nunca tinha visto em sua vida, em um lugar isolado e esquecido, tão diferente do conforto que viveu nos seus então dezenove anos.Em uma noite escura, uma nevasca caia há dias, isolando a todos. Naquela noite, enquanto Ava chegava ao mundo, uma avalanche caiu próxima ao acampamento. A jovem cansada e desorientada viu aquele fenômeno natural incontrolável semelhante aos nove meses que tinha vivido, e nomeou a pequena criança com o nome de Ava. Uma força da natureza, um milagre nascido entre espécies.Sentindo seu coração apertado, Emília deu um passo adiante, desafiando abertamente o rei alpha. Kaiser apenas sorriu, esperando o que pudesse vir de pior daquela pequen
Os gritos de sofrimento e desespero dos humanos toma conta de toda a floresta. Corpos estão espalhados pelo chão, tingindo o chão da floresta de vermelho. Grupos de humanos foram separados por ordem do Alpha. O primeiro acampamento escolhido para a incursão foi aquele que acolheu Emília. Kaiser acreditava que o pai de Ava ainda estava vivo e que, por teimosia, Emília o estava protegendo. As mulheres e as crianças foram levadas primeiro, todos os homens com idade entre trinta e quarenta anos ficaram. O alpha caminhou diante deles, suas mãos ainda sujas com o sangue dos inimigos que ousaram atacá-lo. A raiva de Kaiser crescia conforme ele passava diante da fila de humanos. Ele os via como criaturas fracas e covardes, que dependiam de armas para enfrentar seus inimigos. Enquanto passava, um homem chamou a atenção do lobo. Seus olhos castanhos examinaram o grande lobo diante dele. O rei alpha parou e farejou, sentindo o cheiro de Emília e Ava naquele humano. Kaiser pegou aquele pequeno
Ao retornar da incursão, Kaiser notou a estranha atmosfera. Os lobos pareciam inquietos enquanto os humanos estavam ainda mais aflitos. Em seu peito, o grande lobo marchava, batendo seus pés com força, mandando que o Alpha entrasse logo na mansão. Movido por aquela força, Kaiser foi levado direto para o quarto das prisioneiras.Nenhuma delas esperava vê-lo tão rápido, na verdade, elas desejavam que o retorno do rei alpha se demorasse mais, para que pudessem bolar seu plano de fuga. O forte cheiro do sangue atingiu Ava, que rosnou e se colocou entre o lobisomem e sua mãe. Por alguma razão estranha, o lobo de Kaiser sentia orgulho daquela pequena filhote. Ela estava disposta a se sacrificar para defender a mãe, mas claro que Emília não aceitou tal coisa, colocando sua filha para trás e encarando o Alpha.
Gaiola douradaO corpo de Emília se contorcia, buscando sua libertação nas mãos de Kaiser, mas ele não a permitia. A longa língua do lobo rolava pelos seios fartos da mulher diante dele, indo de um para o outro. O alpha lutava para conter seu lado mais selvagem, pois não era apenas desejo que ele sentia por aquela humana. Seus dentes cravaram na carne macia, logo abaixo do seio, fazendo Emília soltar um grito de dor e prazer.― Não faça isso. ― mesmo dizendo aquelas palavras, Emília sentia seu desejo crescer a cada nova sensação proporcionada por Kaiser.― Você não está no controle, humana. Eu estou. ― Dois dedos do lobo penetraram Emília, que arqueou as costas ao se sentir preenchida depois de tanto tempo.Quando estava prestes a ter a sua libertação, Kaiser se afastou. Ele sorria ao ver a frustração e raiva nos olhos da mulher. Mas Emília não se intimidou. Se erguendo, ela tirou suas roupas, ficando apenas com a calça aberta. Seu dorso nu era uma visão deliciosa para o alpha, que p