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Almoço com o Douglas

CAPITULO 8

Louise Gomez

Fui com a cara e a coragem na sala do “chef”. Logo que entrei na sala, ele veio querendo me ensinar o que eu deveria fazer, mas eu nem permiti que continuasse.

Fiquei muito puta com isto, pois ele deve estar com amnésia, só pode. Esqueceu, que me abandonou como se eu não fosse nada na vida dele, e como se eu tivesse cometido um crime, para me bloquear até mesmo, no W******p.

Pelo menos, ele já entendeu algumas coisas, e principalmente que precisa colocar a lambisgoia no lugar dela, e já é algo a menos para eu resolver.

Voltei para a minha sala, e continuei a organizar algumas coisas até o horário de almoço, mas agora preciso encontrar um lugar para almoçar, que já estou varada de fome.

Saí da minha sala com a minha bolsa, dei aquela arrumada básica nos cabelos, e retoquei o batom. Fui até o elevador, e o cara bonitão que vi mais cedo, chegou também.

— Nos encontramos novamente. Acho que isso significa que deveríamos ir almoçar juntos. Já conhece os restaurantes daqui? — Pergunta.

— Não! Na verdade, estive aqui há muito tempo, e nem cheguei a conhecer a empresa — falei enquanto entramos no elevador.

— Você é a Louise, né? A ex do Wes? Pode ficar tranquila comigo, sou amigo dele há muitos anos, e fiquei sabendo de tudo que aconteceu...

Puts! Por essa eu não esperava! Tem pessoas que sabem da nossa história, tomara que não sejam muitas, isso é um pouco constrangedor. Fiquei um pouco incomodada, enquanto ele fica me olhando.

— Eu gostaria de não falar sobre isso. Ficou tudo no passado, e eu já até esqueci! — falo logo, pois ficar recordando essas coisas, eu não pretendo, não.

— Mas, aceita almoçar comigo? Sou o Douglas, já deve ter ouvido meu nome — insistiu.

— Acho que me lembro de você! Já ouvi falar do seu nome algumas vezes. Então, vou sim! Preciso mesmo de uma indicação de restaurante, pois comer bem, é comigo mesma! — gargalhei.

— Ótimo, então!

O elevador parou, então descemos, e me aproximando da recepção não vi a Andreia, iria convidá-la para almoçar, mas vai ficar para a próxima.

— Só um minuto, que vou buscar o meu carro, e já vamos — Ele disse, e eu me preocupei, “carro? Não pretendia entrar no carro dele“, penso.

— Precisa ir de carro? Não tem algum aqui perto? Eu prefiro andar, se não se incomodar? — Digo preocupada, pois não me sinto segura andando de carro, sozinha com esse homem, só saio com seguranças, e motoristas particulares do Ricardo e da May, pois são totalmente de confiança, e sair sozinha de carro com ele, não está nos meus planos.

Ele me olhou confuso, mas logo respondeu:

— Bom, eu gostaria que me acompanhasse em um lugar bem requintado, com uma excelente comida italiana, mas tem um aqui na frente, que é bem simples, mas às vezes vou lá também, pois a comida é boa.

— Ótimo! Vamos nesse, então! É mais prático — dei um sorriso amarelo por mentir para ele.

Quem sabe outra vez, eu me sinta mais segura, mas por enquanto estou melhor assim, então pretendo seguir os meus instintos, pois eu estaria muito melhor hoje, se tivesse seguido outras vezes.

Fomos andando pela rua, e o Douglas deve ter me achado uma louca, de sair com um salto 15 e preferir ir andando ao restaurante, mas fazer o que, né? Se eu sou a Louise Gomez, e decido por mim, antes de qualquer pessoa.

Chegamos ao local, e era lindo. Nada simples, como ele havia mencionado, com aqueles tapetes chiques, e decorações caríssimas, detalhes em bronze por todos os lados, com mesas de vidro, e cadeiras muito confortáveis.

— Nossa! Esse é o seu padrão para simples? Adorei esse lugar! — Digo espontânea.

— Que bom, então! Tem pratos executivos, e especialidades da casa que são ótimos! — Disse o Douglas, e me parecia uma pessoa legal.

Escolhemos a mesa e nos sentamos, começamos a conversar sobre o trabalho, e fomos longe na conversa, deixei ele escolher os pratos, e me empolguei com as conversas dele, parecia que nos conhecíamos a um bom tempo.

Mas o meu celular tocou, e me lembrei que havia esquecido que combinei de ligar para o Lourenzo no horário de almoço, e eu preciso atender, então precisei avisar o Douglas que iria atender

Fui me levantando e falando com o meu namorado.

— Oi querido, que saudade! Foi muito corrido aqui, e a hora que vim almoçar, acabei esquecendo de te ligar. Tudo bem aí?

— Já estou doido para te ver! Parece uma década que você viajou, e nem pudemos nos despedir direito, com aquela correria toda. Já sabe do meu emprego? E quando vou viajar, e te ver? — Pergunta, bem ansioso.

— Sabe que o Ricardo não falou mais nada? Vou ligar para ele, assim que chegar no escritório, e ver isso direitinho. Mas fica tranquilo que logo estará aqui comigo — sorri.

— Estou ansioso, princesa linda! — Ele diz de novo... odeio que me chame de princesa.

— Preciso ir, Lourenzo! Vou terminar de almoçar, e voltar logo para a empresa, pois tem muito trabalho acumulado aqui.

— Tá bom! Me liga a noite, faz uma chamada de vídeo — pede ele, mas não sei não! Esse negócio de chamada de vídeo, já não deu certo uma vez com o Wesley, provavelmente não daria de novo.

Me despeço dele, e vou em direção à mesa, e me sento para terminar o meu almoço, quando o Douglas pergunta:

— Namorado?

— Sim! Lá da Argentina! Mas estou vendo uma vaga para ele na Taylor's, com o meu cunhado, e ele logo estará aqui comigo! — Falo, e estranhamente vejo o Douglas tossindo.

— Está tudo bem, Douglas? — Pergunto preocupada.

— Sim! Tudo bem, sim! Vou ao banheiro rapidinho! — Diz, e se levanta, na mesma hora.

Estranho... pelo menos ele já tinha terminado de almoçar.

Assim que termino de comer, eu já o chamo para voltarmos, e ele concorda.

— Gostei muito da comida, você tinha razão.

— Isso, porque você não conheceu o outro que eu queria te levar, com comida italiana... é maravilhoso! — Disse.

— Mas, estava ótimo! Adorei a companhia

— Eu que diga! Você é muito divertida.

Quando chegamos na recepção, vi a Andreia no balcão, e ela acenou para mim, então decidi ir lá perguntar onde ela almoçou, que não a vi no restaurante. Mas vejo que ao ver ela, Douglas disfarça e vai para o elevador, até parece que estava fugindo dela, e ela muda o semblante quando olha para ele, pelo jeito não devem se dar bem.

— Aonde você almoçou? Que não te encontrei na hora do almoço? — Perguntei para ela.

— Ah... é que eu saio um pouco mais cedo, para almoçar, e também, frequento um restaurante mais barato, que fica na rua de trás! — Diz sem graça.

— Pois, amanhã você me liga, que vou almoçar com você! Gosto de coisas simples, sou do interior — Digo sorridente.

— Nossa! Eu também, por isso gostei de você! — Diz a Andreia a sorrir.

— O meu sonho é poder viajar pelo mundo, conhecer muitos lugares, deve ser o máximo! Mas, agora vou voltar lá, pois a bagunça está grande naquele escritório! — Digo a me afastar dela.

— Tá ok, até mais! Amanhã eu te ligo, e vamos almoçar onde eu te falei. — Acenei já entrando no elevador. Já gostei dele, é muito prático, e também evito de cansar, e gastar saltos.

Chegando próxima a minha sala, dei a minha breve paradinha na mesa do café... não fico sem o meu famoso pretinho!

Encaro a cara feia, de algumas mulheres, que me olham torto, pelos corredores, são muito invejosas.

Chegando na minha sala, preciso me organizar... mas antes de qualquer coisa...

“Preciso ligar para o Ricardo quanto antes, conseguir uma vaga para o Lourenzo”.

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