DaniEstou com Marcelinho, tranquilamente na minha casa quando alguém bate à porta. Atendo e era Josefa, a senhora que trabalha na casa da Fernanda.Ela estava muito aflita, falando descontroladamente, com o Gabi no colo e me pediu para deixar ele aqui. Fiquei assustada e perguntei o que estava acontecendo. Josefa me disse que era alguma coisa entre o Carioca e a Fernanda, e que queria deixar o Gabriel comigo para voltar lá, pois estava com medo de que algo acontecesse.Peguei o Gabi no colo na mesma hora e disse para ela voltar rapidamente para a casa da Fernanda. Sabemos que o Carioca é um louco e pode fazer alguma coisa. A minha casa e a da Fernanda são muito próximas, então Josefa estaria lá em poucos minutos.Ligo para o Eduardo e peço para ele ver se pode fazer alguma coisa, ninguém segura o Carioca quando está descontrolado.Mando várias mensagens para a Fernanda e tento ligar, mas todas as tentativas são sem sucesso. Mais ou menos 1 hora e meia depois, ela aparece aqui em
ÂngelaMeu telefone tocou, era o detetive chileno.Ele me avisa que a pessoa que está sendo vigiada, deixou a casa e saiu do país. E a princípio, retornou ao Brasil, a não ser que tenha ficado em algum país do qual o vôo tenha feito conexão.Espero que realmente esteja chegando ao Brasil, assim como insisti para fizesse. Desta forma, alguns problemas poderiam ser amenizados.Decido contar aos meus filhos sobre o Lucas e vou até o escritório da boca.Assim que chego lá, Felipe está sob efeito de alguma coisa. Eu detesto saber que meus filhos usam essas porcarias.Contei tudo, desde quando conheci o pai deles, omitindo apenas alguns detalhes, como a noite que passei com o Juninho, por exemplo. Eles ficaram perplexos, afinal, foi muita informação para assimilar de uma única vez, mas ao mesmo tempo ficaram felizes com a possibilidade de serem irmãos do Lucas.— LC já é nosso irmão de vida, se ele for de sangue também, vou ficar feliz demais! — Eduardo fala.— A gente sempre teve uma parce
JapahO Carioca e a Fernanda estão separados há dias, bagulho sinistro. Toda vez que eles estão bem, algum caô acontece, até parece macumba.Se ele não der um jeito nessas putäs, esse casamento deles não vai ter jeito, não.Quando nossa mãe contou tudo sobre o LC, a amiga dela e o nosso coroa, eu pude ver no olhar dela o quanto era doloroso isso tudo pra ela.Pedimos pro LC vir pra Penha sem dizer a ele o motivo, afinal, esse assunto deve ser conversado pessoalmente.Assim que o soldado da contenção avisa que ele chegou no morro, parto pro escritório da boca. Quando cheguei lá, Carioca e ele conversavam tranquilamente.Entro, faço o toque com os dois, tiro uma seda e uma verdinha do bolso. Eu precisava estar relaxado pra essa conversa.O Carioca começou pelas beiradas, falando de outros assuntos, até chegar aonde queríamos sobre tudo que ouvimos da nossa mãe.Contamos praticamente tudo que ficamos sabendo, só omitindo o fato da mãe dele ser a melhor amiga da nossa. Ele pensa q
CariocaOs dias estão passando e cada um deles sem a Fernanda estão sendo terríveis. O que essa mulher fez comigo?Todo dia uso pó, haxixe, erva, até bala tenho usado, minha cabeça precisa ficar a mil pra não pensar nela. Mesmo assim eu penso. Penso muito.Nesse momento preciso usar essas paradas. Não tem o que fazer, só assim pra anão fazer uma besteira com ela.E tá decidido, eu não vou voltar atrás. Ela quis assim e, no momento, foi o melhor.Estou no bar do Juarez, meu telefone toca, número restrito de novo. Atendo.— Está cuidando direito da morena, Carioca? Acho que não. Logo ela vai aparecer com a boca cheia de formiga em um bueiro por aí.Não tive nem tempo de responder, o desgraçado desligou na minha cara.Porrä! Eu não tô acreditando, já troquei de número várias vezes, a única justificativa é que tem um X9 dentro do meu bonde.Leandra passa com a amiga dela do outro lado da rua e quando me vê se aproxima. Mas a amiga não, a mina fica de longe aguardando.— E então,
FernandaO Felipe realmente consegue me irritar, se a intenção dele era me manter trancada dentro de casa, ele vai se enganar feio, afinal, eu tô muito engajada com o projeto e com a associação. Todos já estão acostumados com a minha presença quase que diariamente por lá e se por ventura eu deixar de ir, elas vão achar, no mínimo, estranho.Mas o que ele está querendo, é que não o veja com as suas putäs. É claro que é isso.Vou até a mesa onde Dani e Andrey estão.— Olha ela, chegou, chegando! — Andrey diz.— E esse bebê, como está? — Dani pergunta.— Está ótimo, a mamãe dele é quem anda irritada. — digo, sorrindo e beijando o rosto deles, sentando logo depois.Me sinto vigiada pelo Felipe, pelo bonde dele e por todos que estão no local.— Pois eu acho que é uma princesinha dessa vez! — Andrey fala, animado e nós três sorrimos.— Mas está irritada por quê, Fê? Sabe que isso não faz bem para o bebê, não é? — Dani pergunta.Conto a eles o que aconteceu na entrada da quadra e p
CariocaA Fernanda só pode estar de brincadeira com a minha cara, que porrä ela pensa que tá fazendo? Que lance é esse de subir no palco? Eu tô puto pra carälho com isso.Ela nunca gostou de se expor e agora tá aí, falando igual político no microfone.Vou para o fundo do camarote cheirar uma carreira e volto para a grade e ela ainda falava.— Tua morena tá começando a voar, né não? — Japah fala, rindo enquanto deu um tapinha no meu ombro.— Então eu corto as asinhas dela! — respondo.Ele balança a cabeça.A Leandra vem subindo as escadas, Japah e eu nos olhamos.— Tu só pode tá maluco, não tem outra explicação! — Meu irmão fala, olhando para a Leandra e sai sem que eu respondesse nada.Acendo um baseado, me viro novamente de frente pro palco, a Fernanda continua falando e pessoal tá gostando. Quando foi que ela virou a Lady Daiana e eu não fiquei sabendo?Sinto braços na minha cintura, era a Leandra, abusada pra carälho.Afasto os braços dela.— Tá fazendo o quê, aqui?—
DANI ANDREY NA LOJA:— Até que enfim você apareceu, hein Dani? Abandonou a loja?— Jamais — Dani responde.Andrey se abaixa para fazer carinho no rosto de Marcelinho que está dormindo tranquilamente no carrinho de bebê.— Dani minha gostosa, vem aqui que eu estou faturando um monte de produtos novos. Vou te mostrando e você separa umas peças pra você? O que acha?— Vamos biba, vou te ajudar a faturar!— Não mesmo, Dani, você está de licença maternidade ainda!— Para de ser bobo, Andrey, só vou te ajudar e se o Marcelinho acordar, eu paro!Os dois ficam etiquetando produtos enquanto conversam assuntos diversos e funcionária atende os clientes.De repente entra mais uma cliente, Andrey e Dani se olham.— Pode deixar que eu atendo! — Andrey diz para a funcionária que já ia em direção a cliente. Era Leandra quem havia entrado.— Oi, Andrey! Vim olhar as novidades, quero comprar uns vestidos novos!— Não tem nada pra você aqui, não! —Andrey diz.— Tá louco, Andrey? Eu sou clie
Leandra e VitóriaLeandra entra furiosa pela porta e vai em direção à cozinha, abre a porta da geladeira com força e pega uma garrafa de água, serve em um copo e toma rapidamente.Vitória se apavora e vai atrás dela.— Ei, o que houve? Quer quebrar a porta da geladeira? Pode me explicar o quê está acontecendo?— Os amigos daquela corna. Ai, que ódio, Vitória! Se você visse a audácia que eles falaram comigo, me trataram como uma qualquer. Mas deixe estar, eles não perdem por esperar!— De quem você está falando, Leandra?— De quem, Vitória? De quem? Daquela bicha e daquela loira oxigenada da loja!— Mas o que eles fizeram?— Eu fui na loja comprar umas roupas novas porque o carioca me deu uma grana pra isso e eles me expulsaram de lá, me disseram coisas horríveis, tudo por causa daquela sonsa da ex mulher dele.— E você esperava o quê, Leandra? Eles são amigos dela. Com tanto lugar pra você comprar roupa, você foi justamente lá? É óbvio que isso iria acontecer.— Você é min