— Senhor tem algum convite? – Nicolas parou na porta, olhando para o guarda. Riu. Estava de bom humor.— Sou Nicolas Santinelli – disse. O homem se assustou e logo escondeu a prancheta com os nomes.— Seja bem-vindo. Miguel Santinelli fará um grande espetáculo – Nicolas pegou o folheto que lhe foi oferecido, e estreitou os olhos, confuso, não sabia que seu sobrinho dançava. Já estava atrasado, mais do que atrasado, caminhou rapidamente e entrou pelo fundo do Teatro, parou no meio do caminho ao ver uma garota dançar.Reparou nas pessoas presentes, não eram muitas, talvez apenas pais estivesse ali para ser seus filhos brilharem, olhou em volta, procurando por uma cabeleira rosa, talvez a mãe de Emelly parecesse com ela, mas não encontrou. A música terminou e a garota agachou-se terminando sua coreografia, uma chuva de palmas foi ouvida.— Está foi à apresentação de Dena Mashibo Donatela Auro; Bailarina. 15 anos. 1.67 de altura. 67 kg. Uma das melhores dançarinas de nossa Academia. – Fal
— Senhor tem algum convite? – Nicolas parou na porta, olhando para o guarda. Riu. Estava de bom humor.— Sou Nicolas Santinelli – disse. O homem se assustou e logo escondeu a prancheta com os nomes.— Seja bem-vindo. Miguel Santinelli fará um grande espetáculo – Nicolas pegou o folheto que lhe foi oferecido, e estreitou os olhos, confuso, não sabia que seu sobrinho dançava. Já estava atrasado, mais do que atrasado, caminhou rapidamente e entrou pelo fundo do Teatro, parou no meio do caminho ao ver uma garota dançar.Reparou nas pessoas presentes, não eram muitas, talvez apenas pais estivesse ali para ser seus filhos brilharem, olhou em volta, procurando por uma cabeleira rosa, talvez a mãe de Emelly parecesse com ela, mas não encontrou. A música terminou e a garota agachou-se terminando sua coreografia, uma chuva de palmas foi ouvida.— Está foi à apresentação de Dena Mashibo Donatela Auro; Bailarina. 15 anos. 1.67 de altura. 67 kg. Uma das melhores dançarinas de nossa Academia. – Fal
Nicolas e Guilherme adentraram o apartamento, quase meia hora depois que saíram da Academia. Guilherme foi quem tomou as rédeas da situação ao ver seu irmão aflito e paralisado no meio fio de uma calçada tumultuada de gente que nem ao menos conhecia. Entendeu perfeitamente as palavras de Vanessa e não esperaria menos de uma mãe. Guilherme conhecia pouca coisa da estória, mas tinha certeza que Nicolas Santinelli, seu querido irmão não era totalmente culpado.Assim que trancou a porta, virou-se para procurar seu irmão e o encontrou no bar ao lado da varanda enchendo o copo de uísque, quem seria ele para impedi-lo de afogar suas mágoas na bebida? Jogou a chave em cima da mesa atrás do sofá e tirou o paletó, esperou que Nicolas se acomodasse no outro sofá, e então se sentou.— Eu sei que a última coisa que você quer nesse momento é falar sobre ela Nicolas, mas eu preciso entender o que foi que aconteceu para que eu possa te ajudar.— Guilherme, não estou preocupado com a justiça e o que v
Depois dos testes que foram atrasados, Raissa adentrou o hospital com Rafael em seu encalço. Ele não ia deixá-la e nem deixar que tudo se acabasse por conta de Emelly e Nicolas.Raissa não tinha dito uma só palavra no caminho e Rafael a respeitou, mas já não estava aguentando mais.Parou no meio do caminho e esperou que Raissa percebesse.Ela voltou alguns passos e o fitou, séria, sem lágrimas.— É melhor você ir embora – Disse, ajeitando a bolsa no ombro. — Vou ficar com a Emelly e os pais dela, não é aconselhável você ficar aqui.— Eu até posso ir, mas quero saber o que vai acontecer entre nós dois. – Se aproximou, Raissa abaixou a cabeça, desviando olhar. — Raissa, você não pode colocar o Nicolas e a Emelly no meio da nossa relação, eu amo você e você me ama, os problemas deles, não podem simplesmente destruir o que temos.— Quando eu disse que se acont...— Que se foda o que você disse – Falou mais duro, Raissa permaneceu séria — Você me disse uma vez que os problemas deles eles e
Nicolly respirou fundo, tinha que se concentrar em não fazer nada errado. Sabia que devia ter ensaiado, mas não houve tempo depois que discutiu com sua mãe. Saiu atrás de Emanuel, voltou para o apartamento, dormiu muito mal, acordou e teve o desprazer de ouvir Rafael ser um completo imbecil, correu para salvar Emelly e nesse meio e desastroso tempo, ela bateu seu carro em outro e o homem saiu muito puto, deu seu número e correu até a Academia, não podia mesmo ficar para falar com ele, ou conversar a respeito da batida.Chegou tarde demais, pois parou no momento em que Emelly entrou. Tentou respirar, olhou em volta recebendo olhares desconfiados, nem ligou, queria tirar Emelly dali e nem ao menos conseguiu direito.Depois que Nicolas abriu aquela porta, ela queria apenas acudir sua melhor amiga e com tanta gente ao redor, apenas piorou, ela desmaiou com falta de ar. Quando pensou em ir atrás dela, sua mãe apareceu, com seu jeito de sempre. A ordenou que voltasse e se preparasse para su
Guilherme ouviu toda a barulheira, se aproximou da porta e a única coisa que ouviu foi Nicolas gritar pela garota. Chorar e mais coisas quebrando. Ele se afastou. Resolveu nem ao menos se meter naquele momento. Por mais adulto que fosse, Nicolas estava processando somente agora o que estava acontecendo, entendo a burrada que tinha feito, e certamente, destruiria tudo que tivesse haver com Emelly naquele quarto. Doeu-lhe ouvir seu irmão chorar. Nunca o tinha visto daquela forma antes.Caminhou até a cozinha e pegou seu celular, precisava falar com sua esposa, e ligou para ela rapidamente, depois de alguns segundos ela atendeu.— Como você está? – Perguntou preocupada — Liguei para sua secretária e ela disse que você havia voltado, por um motivo importante. Tentei te ligar, mas... Você não atendeu.— Aconteceu uma coisa muito grave com meu irmão. Tive que vir. Estava apressado demais, me desculpa.— Tudo bem meu amor. E seu irmão, o que houve?— Sabe a mulher que Nicolas falou na mesa d
Quando abriu os olhos naquela manhã, ela sabia que tudo que planejou na sua vida, tinha dado errado. Afinal, não esperava dormir no banco de um carro antigo a acordar bela e cheia de dor. Sentou no banco olhando ao redor, não fazia ideia de onde estava indo, mas sabia que iria ficar bem, uma vez que estivesse com Emanuel.— Bom dia – Ele disse, e passou-lhe uma sacola, Nicolly recebeu e abriu a mesma, encontrando café e alguns pães de queijo que gostava — Estamos chegando à estrada que pegaremos o avião. E você não tem mais celular –Nicolly estreitou os olhos.— O que você fez?— Sua mãe não parava de ligar, então, simplesmente, eu o joguei pela janela – ela riu e passou para o banco da frente do passageiro.— Ela deve está morrendo de raiva. Disso eu não tenho duvidas. – Falou, e Emanuel a encarou por alguns segundos.— Você está arrependida de ter vindo comigo? – Nicolly negou com a cabeça rapidamente — Assim, porque você tem até o avião decolar para desistir e voltar para sua casa.
Nicolas olhou em volta, não era aconselhado ele está ali, sentando, bebendo. Não naquele lugar, mas fazer o que? Ele bebeu todo o liquido no copo e pediu mais um. O homem apenas fitou o cliente com pena. As mulheres sempre estavam ao seu redor, e hoje, não podia ser diferente. Claro que ele também já tinha perdido a conta de quantas tinha mandado pastar. E ainda assim, apareciam mais.Nenhuma delas o encantava, nenhuma daquelas mulheres era tão bonita quanto a sua. E claro, nenhuma delas, o faria esquecer-se de Emelly. Pagou sua divida rapidamente e foi embora. Não aguentava mais ficar ali, naquela boate que só lhe trazia lembranças. Entrou no carro e olhou-se no retrovisor. Seus olhos estavam vermelhos, e seu rosto meio abatido. Claro, estava a duas noites sem dormir, e nem sinal do sono. Continuou se olhando até um ponto cor de rosa chamar sua atenção, Nicolas voltou-se para trás, vendo o delicado cachecol de Emelly, o mesmo que ela usara no jantar a uns dias atrás. Nicolas o pegou,