Raissa ao chegar ao mesmo, abriu a porta brutalmente, assustando a loira que estava sentada na cama com grandes fones de ouvido e seu notebook, em cima de suas pernas. Emelly logo chegou atrás com os olhos vermelhos, Nicolly tirou os fones encarando as duas.— Gente... O que aconteceu? - Nicolly perguntou.— Você sabia sobre o Nicolas? - Emelly perguntou, enquanto Raissa começou a remexer nas coisas de Nicolly.— Como assim sobre o Nicolas? E Raissa, o que você está procurando nas minhas coisas?— Não se faça de santa - Raissa abriu a última gaveta do criado mudo da loira e de cara achou uma revista com Nicolas e Guilherme na capa. A morena suspirou e a puxou dali, entregou a Emelly que arregalou os olhos, Raissa voltou a revirar a gaveta onde achou mais algumas. — Eu sabia, você sabia que ele era um Santinelli e não disse nada.— Eu não disse nada? - Nicolly levantou da cama, ficando de frente para Raissa — Porque ELE não disse nada? A Emelly anda com ele 24 horas por dia, eu é que m
Emelly passava sua coreografia sozinha e em seu quarto.Dês que Rafael foi embora, ela se esqueceu até de correr, trocou de roupa, e se dedicou a passar aquele tempo ensaiando, afinal, seu sonho estava batendo em sua porta, tinha que ensaia ela precisava passar no teste e ir para a Academia Premium. Mesmo que seu coração estivesse batendo acelerado, Nicolas Santinelli em sua cabeça, quase a desconcentrando de tudo, ela não paparia sua vida, ainda mais por um Santinelli. Droga... Esse era outro problema que tinha que resolver.A música terminou mais uma vez, e com cara de poucos amigos, ela fitou o rádio que tocada, e a música voltou a tocar. Era relaxante, e talvez pudesse acalmá-la.— Emelly - A garota parou quando a porta dói aberta, virou para a mesma e encontrou Bruno, bem animado. — Eu preciso da sua ajuda.— Como você entrou aqui? - Ela perguntou procurando uma toalha para enxugar o rosto.— Raissa está em casa.— Ah, é - Emelly sentou na cama, sua cabeça estava em outro mundo,
— Não vai atender? – Raissa perguntou, logo enchendo a boca de macarrão, Emelly olhou de canto para o celular e o guardou na bolsa.— Não.— Por quê? – Nicolly indagou — Esta com medo de falar com ele agora?— Não é isso... Agora que eu sei, me sinto estranha de falar com ele.— Você está o evitando?— Não.— Quantas vezes ele ligou? – Raissa perguntou.— 56 vezes.Raissa e Nicolly cuspiram o que comia, enquanto Emelly já havia fechados os olhos, prevendo tal comportamento das duas. Elas se olharam novamente e Emelly se recompôs.— Insistente ele, né? – Nicolly murmurou. Sarcástica.— Ele não é insistente – Raissa retrucou. — Ele só esta assim porque está o ignorando. Droga, esse homem ama você Emelly, se fosse você a ligar para ele e ele não atender, o que iria fazer?— Eu iria atrás dele, onde ele tivesse. – Emelly riu triste — Ele não vem me ver, Raissa. Eu só preciso de um tempo, separar as palavras que direi a ele. Sabe como esta minha cabeça? Eu só tenho dezessete anos.— Emelly
Emelly adentrou a casa de sua mãe, tranquilamente. Claro que ela sairia dali de noite, pois sua mãe a faria vestir todos os vestidos que ela escolherá. Emelly deu uma olhada na casa, não via ninguém. Os empregados estavam todos enfurnados na cozinha, e a casa completamente silenciosa.Jogou sua bolsa em qualquer lugar e foi subindo as escadas que davam acesso ao corredor dos quatros, parou em frente ao seu e empurrou a porta lentamente, viu sua mãe babar um vestido de cor vermelha, junto, cheio de pedrinhas brilhosas. Completamente maravilhoso. Emelly riu de canto, finalmente algo em que ela se apaixonou estava naquele quarto para ela usar. Bateu na porta chamando atenção e Vanessa virou para vê-la.— Querida, você chegou cedo desta vez – Abraçou a filha, fazendo-lhe um carinho de mãe, que Emelly amou, até porque, se encontrava carente, qualquer carinho seria bem-vindo. — Estava a sua espera. Eu sempre escolho os vestidos certos – falou empolgada — esse eu acabei de trazer da loja, o
Ainda admirando-a, Nicolas não pode deixar de repara-la melhor, suas curvas estavam nos lugares certos, seu corpo estava mais gostoso, ou seria a saudade? Seu rosto tão perfeito e branco, ela fora desenhada para ser um anjo, mas Deus mandou-a para terra. Nicolas sorriu todo bobo, como ele poderia está ali todo abobalhado olhando para sua mulher dormir. A noite que tiveram foi a melhor de sua vida, depois da noite inesquecível com ela, ele pensava que não haveria outra assim. Ele estava enganado. Aquela tinha sido ainda melhor.Emelly conseguia ir a fundo aos seus pensamentos, fazendo Nicolas ficar de quatro para ela, sem problemas e muito menos hesitar. Como Nicolas a amava. Ele deu uma olhada pelo quarto, levantou-se da cama, se sentindo bem com sua nudez explícita no quarto, abaixou-se sobre algumas peças de roupas de Emelly e catou sua calcinha, ele sorriu olhando-a, era rosa e tinha algumas pétalas vermelhas voando nela, Nicolas deu um sorriso "Literalmente a sua cara" Pensou e le
— Tem certeza que você precisa ir? – Raissa perguntou, estava sentada na cama coberta pelo lençol, enquanto olhava Rafael se vestir — Você pode fica mais um pouco.— Eu sei, baby – Ele vestiu a camisa e se aproximou de Raissa dando-lhe um selinho — Mas não posso, quero passar no apartamento do Nicolas antes de ir para casa e me arrumar para a empresa, tá bom?— Você vai lá né? E se eles estiverem juntos? – Ela perguntou segurando o rosto do namorado que lhe deu um pequeno beijo no nariz.— Isso significará que ela disse o que precisava, e ele aceitou numa boa, pronto! – ele a beijou de novo, e de novo, de novo... — Eu tenho que ir, por favor, me solta, ou fico e voltamos para cama.— Ok. Vou te agarrar, com mais força – avisou, e o puxou para seus braços, fazendo o mesmo cair sobre ela — Rafael, eu amo você...— Eu sei – ele sussurrou e levantou – Quando falar com eles, eu te ligo. – Ela confirmou com a cabeça — E se arruma para mais tarde, quero te levar em um lugar à noite.— Sério?
— Sim. Sim. Claro, eu entendo perfeitamente – Guilherme sorriu ao conseguir o que tanto almejava. Emy, antes de ir embora, havia lhe apresentado uma nova família, os Almeida, que no momento, parecia ser uma boa opção. Eles já eram sócios dos Parsos, mas não dos Santinelli, se encaixariam perfeitamente para eles. — Sim, muito obrigado, irei aguardar sua ligação.Guilherme deixou o telefone de lado e voltou a analisas as questões que lhe parecia favoráveis, para àquela nova parceria. Os Almeida tinham contas em muitas contas no exterior, e pareciam brigar por uma boa parceria com os Santinelli, já que aceitaram de primeira sem questionar nada.— É impressão minha ou os Parsos estão metidos em todos os negócios do mundo? – Guilherme brincou ao perguntar ao irmão que andava de um lado para o outro dentro de sua sala. — Não é a toa que eles são uma empresa de extrema influencia em todo o mercado – Guilherme levantou a cabeça, deixando os documentos em cima da mesa — Ei? Você tá me ouvindo?
— Oi loira. Fala rápido – Guilherme dizia ao telefone preso entre seu rosto e o ombro.— Loira é sua vó. Cadê o Nicolas?— Está na minha frente e minha vó tinha os cabelos negros.— Eu preciso falar com ele. Ele enfiou o celular dele? No rabo? – Rafael estava estressado.— Espera! Vou perguntar. – Disse Guilherme. — Já sei por que você não para quieto Nicolas...Rafael ouviu algo sendo jogado do outro lado da linha e logo Guilherme voltou.— Ele vai falar agora. – Respondeu nervoso.Rafael sorriu e deu uma volta pela sala de espera a fim de discutir muito com o Nicolas e foder com tudo, talvez ele contasse logo sobre a Emelly, os problemas acabariam por ali. Ela disse que ia contar, mas ele veio, e foi embora, e ela não disse nada, então seria com ele mesmo.— Alô? – A voz de Nicolas saiu meio tensa e nervosa — Aconteceu alguma coisa?— Sim Nicolas, aconteceu... – Rafael começou — Porque você foi embora tão cedo?— Estamos trabalhando – Guilherme o olhou incrédulo, Nicolas não estava