Emelly adentrou a casa de sua mãe, tranquilamente. Claro que ela sairia dali de noite, pois sua mãe a faria vestir todos os vestidos que ela escolherá. Emelly deu uma olhada na casa, não via ninguém. Os empregados estavam todos enfurnados na cozinha, e a casa completamente silenciosa.Jogou sua bolsa em qualquer lugar e foi subindo as escadas que davam acesso ao corredor dos quatros, parou em frente ao seu e empurrou a porta lentamente, viu sua mãe babar um vestido de cor vermelha, junto, cheio de pedrinhas brilhosas. Completamente maravilhoso. Emelly riu de canto, finalmente algo em que ela se apaixonou estava naquele quarto para ela usar. Bateu na porta chamando atenção e Vanessa virou para vê-la.— Querida, você chegou cedo desta vez – Abraçou a filha, fazendo-lhe um carinho de mãe, que Emelly amou, até porque, se encontrava carente, qualquer carinho seria bem-vindo. — Estava a sua espera. Eu sempre escolho os vestidos certos – falou empolgada — esse eu acabei de trazer da loja, o
Ainda admirando-a, Nicolas não pode deixar de repara-la melhor, suas curvas estavam nos lugares certos, seu corpo estava mais gostoso, ou seria a saudade? Seu rosto tão perfeito e branco, ela fora desenhada para ser um anjo, mas Deus mandou-a para terra. Nicolas sorriu todo bobo, como ele poderia está ali todo abobalhado olhando para sua mulher dormir. A noite que tiveram foi a melhor de sua vida, depois da noite inesquecível com ela, ele pensava que não haveria outra assim. Ele estava enganado. Aquela tinha sido ainda melhor.Emelly conseguia ir a fundo aos seus pensamentos, fazendo Nicolas ficar de quatro para ela, sem problemas e muito menos hesitar. Como Nicolas a amava. Ele deu uma olhada pelo quarto, levantou-se da cama, se sentindo bem com sua nudez explícita no quarto, abaixou-se sobre algumas peças de roupas de Emelly e catou sua calcinha, ele sorriu olhando-a, era rosa e tinha algumas pétalas vermelhas voando nela, Nicolas deu um sorriso "Literalmente a sua cara" Pensou e le
— Tem certeza que você precisa ir? – Raissa perguntou, estava sentada na cama coberta pelo lençol, enquanto olhava Rafael se vestir — Você pode fica mais um pouco.— Eu sei, baby – Ele vestiu a camisa e se aproximou de Raissa dando-lhe um selinho — Mas não posso, quero passar no apartamento do Nicolas antes de ir para casa e me arrumar para a empresa, tá bom?— Você vai lá né? E se eles estiverem juntos? – Ela perguntou segurando o rosto do namorado que lhe deu um pequeno beijo no nariz.— Isso significará que ela disse o que precisava, e ele aceitou numa boa, pronto! – ele a beijou de novo, e de novo, de novo... — Eu tenho que ir, por favor, me solta, ou fico e voltamos para cama.— Ok. Vou te agarrar, com mais força – avisou, e o puxou para seus braços, fazendo o mesmo cair sobre ela — Rafael, eu amo você...— Eu sei – ele sussurrou e levantou – Quando falar com eles, eu te ligo. – Ela confirmou com a cabeça — E se arruma para mais tarde, quero te levar em um lugar à noite.— Sério?
— Sim. Sim. Claro, eu entendo perfeitamente – Guilherme sorriu ao conseguir o que tanto almejava. Emy, antes de ir embora, havia lhe apresentado uma nova família, os Almeida, que no momento, parecia ser uma boa opção. Eles já eram sócios dos Parsos, mas não dos Santinelli, se encaixariam perfeitamente para eles. — Sim, muito obrigado, irei aguardar sua ligação.Guilherme deixou o telefone de lado e voltou a analisas as questões que lhe parecia favoráveis, para àquela nova parceria. Os Almeida tinham contas em muitas contas no exterior, e pareciam brigar por uma boa parceria com os Santinelli, já que aceitaram de primeira sem questionar nada.— É impressão minha ou os Parsos estão metidos em todos os negócios do mundo? – Guilherme brincou ao perguntar ao irmão que andava de um lado para o outro dentro de sua sala. — Não é a toa que eles são uma empresa de extrema influencia em todo o mercado – Guilherme levantou a cabeça, deixando os documentos em cima da mesa — Ei? Você tá me ouvindo?
— Oi loira. Fala rápido – Guilherme dizia ao telefone preso entre seu rosto e o ombro.— Loira é sua vó. Cadê o Nicolas?— Está na minha frente e minha vó tinha os cabelos negros.— Eu preciso falar com ele. Ele enfiou o celular dele? No rabo? – Rafael estava estressado.— Espera! Vou perguntar. – Disse Guilherme. — Já sei por que você não para quieto Nicolas...Rafael ouviu algo sendo jogado do outro lado da linha e logo Guilherme voltou.— Ele vai falar agora. – Respondeu nervoso.Rafael sorriu e deu uma volta pela sala de espera a fim de discutir muito com o Nicolas e foder com tudo, talvez ele contasse logo sobre a Emelly, os problemas acabariam por ali. Ela disse que ia contar, mas ele veio, e foi embora, e ela não disse nada, então seria com ele mesmo.— Alô? – A voz de Nicolas saiu meio tensa e nervosa — Aconteceu alguma coisa?— Sim Nicolas, aconteceu... – Rafael começou — Porque você foi embora tão cedo?— Estamos trabalhando – Guilherme o olhou incrédulo, Nicolas não estava
— Qual é Guilherme? Ela precisa de mim.— Você foi ontem, Nicolas. – Guilherme respondeu, realmente, ele queria ter certeza de uma coisa, antes de liberar seu irmão novamente — Não só porque temos um jato em nossas mãos que podemos viajar a hora que a gente bem quer.— Guilherme, é a primeira vez que eu me apaixono por uma garota. Cara, ela foi quase abusada, eu preciso vê-la, agora. – Falou rapidamente. Guilherme o fitou agora mais calmo e entendendo perfeitamente o lado do irmão.— Nicolas – Guilherme respirou fundo — Você só vai, porque os Almeida aceitaram. Mas você tem que está aqui quando eles marcarem para assinarem o contrato. Eu preciso que fique comigo para analisar qualquer ajuste.— Pode deixar! Não me esquecerei disso.— Tá bom – Nicolas virou para sair, mas Guilherme segurou sua mão — Nicolas, toma cuidado – Nicolas livrou-se de sua mão e sorriu sem jeito.— Que foi? De uma hora pra outra ficou sentimental? – Guilherme riu — Deixa comigo.[Nicolas saiu rapidamente e Guil
Nicolly ensaiava a música que dançaria para o teste da Academia Premium, seria algum divertido com suas amigas, se sua mãe não tivesse ficado sabendo desse pequeno contratempo na Academia da Maria, e surtado para que a filha ganhasse de qualquer jeito uma bolsa, por mais que pudesse pagar para entrar na outra, queria ver sua filha dar o seu melhor para conseguir o que deseja. Afinal de contas, Nicolly era sim uma garota mimada, mas se ela merecesse isso. A coreografia era nova, e não era de sua autoria, sabia que isso errado, mas faria o gosto da sua mãe, porém, na hora de apresentação, as coisas mudariam. E não iria se importar se sua querida e amada mamãe fosse trucida-la depois.Enquanto a loira dançava, a senhora Almeida reparava em casa passo dado, em cada jogar de braços e pernas, na lentidão das batidas da música com seus gestos fracos e delicados, um sorriso nos lábios, sim, estava perfeita, do jeito que queria. Era uma melodia tranquila, triste, para ser mais sincero, como um
— E então? – Raissa perguntou aflita ao ver Rafael sair do quarto da sua amiga. Rafael suspirou caminhando até ela, beijou sua cabeça e riu.— Está tudo bem. – Disse por fim. Raissa o abraçou. — Tá tudo bem por enquanto. Esperamos pela vinda de Nicolas e então tudo se resolverá.— O que você acha disso tudo? – Rafael não respondeu, apenas beijou a cabeça da morena. — Não vou aguentar vê-la sofrer. Rafael será como um tiro em seu coração.— Não podemos fazer nada, certo? – Ele desfez o abraço e olhou nos olhos de sua garota — Quer companhia? Ou prefere ensaiar, sei que amanhã é um dia importante. – Raissa sorriu.— Sim, eu quero sua companhia – Rafael sorriu malicioso — Mas não podemos transar – ele levantou uma sobrancelha — Amanhã vou vestir a roupa de Julieta e não posso está cheias de marcas de uma trepada selvagem com seu amante.— Tá bom, Julieta. Acredito que tenha uma camisa minha por aqui – murmurou ao segui-la para o quarto.— Tem muito mais que uma camisa sua no meu quarto.