Souza senta ao lado de Plínia.“Sabe dizer se existe alguma chance entre eles?”“Samara sempre foi calada, ela nunca falou ou deixou seus sentimentos a mostra. Denis foi um amigo importante, na minha opinião, acho que deve mexer com ela sim. Ele é muito parecido. Mas, vamos deixar esse assunto. Samara nunca irá contar o que sente.” Os dois sobem para dormir.Souza vai com Samara levar as crianças e depois vai para o laboratório, ela segue para o hospital.Diante de todos que a param, ela fala a mesma, coisa, que trabalharam em equipe. Samara vai ver o diretor.“Bom dia, Sam. Que bom que descansou! Eu fiquei preocupado.”Ele fala com a voz baixa.“Fico feliz em ver que está se recuperando bem. Precisamos conversar.” Fala sentando em uma cadeira perto dele.“Já sei o que vai falar. Eu não posso mais trabalhar como médico.”“Sim. O senhor deve descansar e não passar mais pelo stress de atendimento. Lamento por isso.” Ela fala com simpatia.“Eu vou ficar só como diretor. Já tinha convers
Souza e Plínia se assustam com a entrada dela.“Onde foi o acidente?” Souza pergunta assustado.“Bobo. Eu senti frio e entrei rápido. Antes que perguntem, o jantar foi bom e Daniel se desculpou. Ele quer apenas se aproximar das crianças. Vou subir, levanto cedo amanhã. Boa noite!” Samara fala tudo rápido e sobe, deixando os dois sem entender nada.“Eu hem! Nem ia perguntar nada, só ia falar do projeto.” Souza fala sentando.“Ela deve estar nervosa ainda. Seu medo era Daniel tentar pegar as crianças.” Fala tranquilamente.“Se esta falando, quem sou eu para dizer o contrário. Vamos ver o notebook dos meninos. Vou te ajudar.”Samara entra no quarto, com o corpo quente. Ela nunca sentiu isso, é novo para ela. Daniel é irmão de Denis. Samara se recompõe.“É isso. Ele pode ser o tio dos meus filhos. Não posso deixar outro sentimento entrar em mim. Deve ser por parecer com Denis, é apenas uma besteira como foi na faculdade.” Fala tirando a roupa e indo tomar banho. Daniel volta para casa, c
Os dois seguem direções diferentes. Samara entra no laboratório e se arruma com as roupas adequadas. Ela vai até Souza. “Como estão se saindo?” Pergunta a ele. “Estamos quase conseguindo. Esses equipamentos, são fáceis, mas exige um conhecimento para operar. Paramos para estudar cada um.” Fala se ajeitando e levando Samara para o escritório. “Eu tenho estudado também. Mas não encontrei dificuldade.” Ela fala para ele. “Você não conta. Tem mente fotográfica. Po isso é tão inteligente. Os garotos que estão sofrendo.” Fala dando uma risada. “Com sua explicação, eles aprendem rápido.” Samara sorri para Souza. “Mudando de assunto. Soube que vai jantar com Daniel!” Fala olhando para ela. “Não sou eu, a convidada e sim as crianças. Só estarei presente para ajudar.” Fala sem graça. “Sam! Não sente nada ao olhar para ele? Nem uma lembrança de Denis?” Souza pergunta curioso. Samara, fica calada antes de responder. Ela se ajeita. “Souza, Denis foi um grande amigo de faculdade. Muita ge
O garçom se aproxima. “Senhora, quando as crianças quiserem descobrir o castelo, podem trocar de roupa, temos fantasias para todos. A senhora e seu marido, podem acompanhar ou deixar a nossa guia levar.” Samara se agita, quando vai responder, Daniel fala na frente. “Vamos deixar as crianças decidirem. Obrigado por avisar.” Fala indo para a mesa reservada. “Daniel! Você deixou ele pensar que eramos casados!” Fala aborrecida. “Não se preocupe, não faz diferença explicar. As pessoas falam e pensam o que quiserem. Melhor pensar que somos um casal, do que imaginarem algo errado.” Fala ao puxar a cadeira para ela e depois para as crianças. “Mas isso é errado, minha mãe não é casada com você.” Gabriel fala apoiando a mãe. “Sabemos disso. Mas não adianta explicar algo, o que eles já decidiram. As pessoas não são como a gente. O certo, era ele não tirar conclusão precipitada. Temos que preservar o respeito das pessoas pela sua mãe.” Gabriel, pensa e depois fica calado. Samara perde tod
Isabel aparece correndo, seguida por Gabriel. “Mãe! É lindo todo o castelo. Nós fomos o rei e a rainha. Gabriel ficou lindo e eu também.” Fala apressada. “Fale com calma, assim consigo entender.” Samara pega em sua mão. Uma moça vestida a caráter, se aproxima. “Senhora, durante o passeio, são tiradas algumas fotos. Trouxe para escolherem uma. Não precisam pagar por ela.” Fala entregando as fotos a Samara. Os meninos ficam a seu lado para olharem. “Veja se pedem fazer mais uma cópia de todas, vamos levar todas as fotos.” Daniel fala sem olhar para Samara. “Daniel, não precisa. Só uma de lembrança está bem.” “Eu gostaria de ter lembrança de hoje. Vocês ficam com essas e eu com as cópias.” Samara fica sem resposta. A moça volta ao local onde revelam o filme. “Massa! Vamos mostrar a madrinha e ao tio Souza. Obrigado Daniel.” Gabriel fala empolgado. Daniel dá um sorriso sem graça. “Vocês não estão sendo educados. Daniel pode ser o tio de vocês. Ele está agindo com o coração aber
Samara está sentada em uma poltrona ao lado de sua cama. Ela pensa no projeto e em como fazer para usar externamente. Com esse método, podem arrumar mais pessoas. Mas as emoções de seus filhos serão mais precisas, pois é em dobro. Respirando fundo, ela se prepara para deitar. Seu telefone avisa que chegou mensagem. Ao pegar, vê que é Souza, ele manda uma carinha de desculpas. Samara sorri e não responde, ela deita pensando sobre Daniel e Denis. Mais uma faceta de Denis que ela não conhecia. Será que Daniel sabe sobre o problema do irmão? Pensando nisso, ela sonha com Daniel. Em seus sonhos, ele quem está com ela, mas a situação é diferente, sua mente mistura as pessoas, Denis também aparece, ele acusa Samara por ficar com Daniel. Samara fica entre a briga dos dois. Ela acorda suando e sem saber onde está. Devagar vai voltando ao presente e olha as horas. Samara levanta e toma um banho, depois vai preparar o café para todos. Quando descem, ela se desculpa com Souza, ele também reconhe
Plínia sai e fica sabendo que ela já foi. Ela volta e conta a Samara.“Precisa conversar com o diretor ou Pepe. Não espere ela aprontar.”“Ela não me reconheceu. Como tem segurança, vou pedir se ela voltar, dizer que não estou.”“Samara, ela pode se lembrar e agir sem voltar. Conversa com Pepe.”“Vou conversar. Avise que preciso falar com ele, assim que atender meus pacientes.”Plínia sai e Samara começa a trabalhar. Sua agenda está cheia. No final do dia, ela encontra Pepe.Samara explica toda a situação a ele. Pepe franze a testa.“Mas você não fez errado. O hospital tem a ficha dela e a do socorro que a pegou. O parto ocorreu bem, ela não teve problemas nem o bebê.”“Sabemos disso. Conheço Elsa, ela vai fazer um escândalo. Isso vai envolver o hospital. Ela vai tentar me prejudicar.”“Sam, você é bem vista na mídia. Tudo que fez, eles a adoram. Está se preocupando demais. Mas, vou ver o que vou fazer. Fique tranquila. Já lhe disse uma vez. Nossa equipe é unida.”“Obrigada. Só tenho
Ao se calar. Daniel percebe o silêncio de Samara e os filhos. Plínia olha para Souza. “Samara? Está tudo bem?” Souza pergunta preocupado. “Não! Nada está bem. Elsa apareceu, para perturbar. Eu preciso sair. Estou sufocada, angustiada.” Fala saindo rapidamente e fechando a porta. Todos se encolhem. “Vou atrás dela.” Plínia se levanta. “Deixa Plínia, eu vou. Fique com as crianças. Elas vão ficar melhor com vocês. Eu procuro Samara.” Daniel se levanta e sai pela porta. Samara anda pela rua sem direção. Ele anda rápido para alcançar ela. “Samara.” Fala quase sem fôlego. “O que foi Daniel?” Ela fala chateada. “Vamos conversar, Imagino como está sua cabeça. Mas perder o controle, não resolve a situação.” Fala com calma. “O quer que eu faça? Que ache engraçado? Durante anos batalhei muito. Aguentei horrores, de muitas pessoas. Parece que meu passado é meu carma.” Fala irônica. “Está falando besteira.” “Que nada!” Fala engasgada. “Está abalada em encontrar Elsa. Qual o problema