Drake
Novamente Barone invadiu uma de minhas favelas, me deixando irritado com suas ousadias. Enquanto Dom não voltasse, eu teria que aceitar que esse filho da puta nunca iria parar.
"Mau, vamos revidar. Quero que coloque nosso melhor pessoal nessa desocupação. Não importa o quanto tenhamos que gastar, quero os melhores homens, os melhores armamentos. Tudo. Vamos passar por cima deles como a escória que eles são." Meu braço direito concordou e me senti perdido sem ter Mor aqui. Com certeza ele me ajudaria a traçar uma estratégia melhor do que essa.
O confronto com Barone era inevitável. As tensões entre as duas facções continuavam crescendo, e ambos os lados estavam ansiosos para afirmar seu domínio sobre as favelas da cidade. Barone era um adversário formidável, mas eu estava determinado a sair vitorioso.
O dia do confronto final chegou,
BetinaHá quase dois meses eu e mor estávamos na Irlanda. E sim, aqui é mais frio do que imaginei.Para nossa sorte a casa que Mor alugou era pequena e confortável, com aquecedores em todos os cômodos, o que nos deixava com a sensação de nunca querer sair de casa.Mor tinha ido até o mercado para comprar algumas coisas para nós. Desde o dia da festa nunca mais tínhamos ficados juntos. Não que ele não quisesse, mas eu fiquei impactada com as palavras que Drake desferiu a ele e me senti mal.Ele não havia me roubado, não havia feito nada a não ser me proteger e eu queria fazer o mesmo por ele.A decisão der Mor em ficar comigo, fez com que ele perdesse tudo. Seus amigos, sua família, sua máfia e cada vez que eu pensava nisso eu me sentia pior. Então resolvi que seria melhor esperar mais um pouco até me decidir o q
Leandro Moreti (Mor)Eu estava agitado na recepção do hospital, minha preocupação com Betina consumia cada pensamento. Deixei a mulher que eu amo se levada por uma equipe médica, e agora esperava ansiosamente por notícias. Meu coração martelava no peito, e me sentia impotente diante da situação.Andei de um lado a outro esperando que alguém me falasse alguma coisa, mas nada. Os minutos se arrastavam e nenhuma informação era dita.Meu celular começou a tocar e o atendi exausto."Como ela está?" Luíza falou do outro lado com a voz embargada. "Será que a envenenaram, Mor?" esse era meu medo. De que, de alguma forma, nossos inimigos tivessem nos encontrado e tivessem tramado algo contra ela."Não me faz pensar nessas coisas, Lu. Agora não." falei com um gemido de sofrimento e ouvi nossa amiga chorar do outro lado da linha
DrakeMau chegou até meu escritório um pouco irritado. Ele andava de um lado para o outro e olhava o celular a todo tempo, mas não me dizia o que estava acontecendo."Quer conversar?" falei chamando sua atenção e ele bufou relutante."Não sei se posso." dei risada e mandei ele se sentar."Está com problemas com a Luíza?" ele negou me um sentimento ruim se apoderou de mim."Mor?" os olhos dele revelaram tudo o que eu precisava saber. "Barone os encontrou?" ele negou e fiquei mais tranquilo."Luíza e Betina continuam amigas e se falam diariamente, como deve saber" concordei me recostando na cadeira." Betina passou mal e Mor a levou para o hospital para alguns exames." encarei meu amigo que parecia não saber como continuar. "Mor não me responde, só disse que ela está medicada e que os resultados ainda não sairão, mas eu não co
Leandro Moreti (Mor)Voltamos para nosso apartamento algumas horas depois. Betina estava calada e nada do que eu fizesse a fazia se abrir comigo.Ela se fechou em seu mundo, me deixando receoso com o que poderia estar passando em sua cabeça naquele momento.Mesmo que ela não quisesse o bebê, eu o queria. Eu nunca os deixaria sozinhos, mesmo que no futuro nós não estivéssemos mais juntos."Quer que eu faça algo para você comer?" Entrei no quarto e a vi sentada na cama olhando pela janela. Mesmo que a brisa que entrava fosse suave, eu podia sentir a tensão que emanava de seu corpo."Não, obrigada." ela não se virou para mim para responder. Continuou imersa em seus pensamentos, me deixando aflito.Sai do quarto e voltei para sala pensando no que eu poderia fazer para amenizar a situação. Meus dedos coçavam de vontade de falar com Mau e pe
Leandro Moreti (Mor)Alguns dias se passaram desde que nossas vidas mudaram para sempre. Toda vez que olhava para Betina, ela estava acariciando a barriga, e sempre que ela me pegava olhando sorria feliz.Era isso que eu sempre quis. Aquela paz, aquela áurea de pertencer a algum lugar e ser parte de verdade de alguma coisa.Não que eu não fosse à Máfia. Seria mentira se eu dissesse que não sentia falta dos meus amigos. Até mesmo de Drake. Ele sempre foi um irmão para mim e eu não tinha como evitar pensar se estava tudo bem com ele e com o nosso grupo.O interfone tocou e fui até lá atender vendo Betina me seguir. O porteiro me disse que tinha chegado uma encomenda para ela."Vou descer para buscar." ela concordou.Corri até lá e retornei rapidamente com o envelope na mão, aquilo não parecia boa coisa e tanto eu quanto ela ficamos receosos
BetinaEstava diante do espelho, vestida de branco, meu vestido simples, mas que tinha o poder de me fazer sentir especial. Minhas mãos tremiam enquanto eu ajustava o véu delicado que cobria meu rosto. Olhei para o reflexo e, por um instante, me vi da maneira como sempre sonhei: uma noiva. A emoção borbulhava em meu peito, mas também havia uma pitada de medo.Mor estava do lado de fora, esperando por mim na pequena capela local. Era apenas ele, eu e o juiz de paz, como imaginamos que seria. Um casamento íntimo, só nosso. Mas, apesar da simplicidade da cerimônia, o significado por trás daquele momento era profundo.Eu não conseguia evitar a sensação de medo que se agarrava a mim. Medo de que algo acontecesse, de que Barone nos encontrasse, de que Mor se machucasse. Sentia-me protegida em seus braços, e a ideia de ficar longe dele por alguns dias me enchia de ansiedade.<
BetinaEstamos no aeroporto, e o nervosismo de Mor é quase palpável. Segurando minha mão com firmeza, ele me olha com os olhos cheios de preocupação."Betina, lembre-se de ligar para mim assim que chegar à Índia. Não importa a hora, eu quero saber que você está segura", ele diz, sua voz embargada pela ansiedade.Eu assinto, tentando manter minha própria voz firme. "Eu vou, Mor. E não se preocupe tanto. Vai ser só por alguns dias."Ele solta um suspiro tenso e me puxa para um abraço apertado. Seu corpo está rígido de preocupação, e eu posso sentir seu coração batendo forte contra o meu."Eu sei que é só por alguns dias, piccolina, mas não consigo evitar me preocupar. Você é a coisa mais importante da minha vida, você e nosso bebê", ele confessa, sua voz rouca de
Leandro Moreti (Mor)O avião pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, e meu coração estava acelerado de ansiedade. A jornada de volta ao Brasil foi longa e inquietante, mas eu sabia que era necessário para enfrentar Barone e proteger minha família.Assim que saí do avião e passei pelo controle de passaportes, me dirigi rapidamente para a área de bagagem. Minha mente estava focada em Barone e em como poderíamos detê-lo antes que ele causasse mais danos.Ao entrar na área de desembarque, avistei Mau, meu amigo e parceiro de confiança, esperando por mim. Seu rosto estava tenso, refletindo a gravidade da situação que enfrentávamos."Mor, finalmente você chegou", disse Mau com um aceno, se aproximando de mim. "A situação está complicada."Apertei a mão dele com firmeza, reconhecendo o peso da situaç&atil