capítulo 55

DARK

Se alguém me dissesse há dois anos que eu estaria segurando um bebê, esse bebê sendo meu, em um enorme e lindo jardim, cercada por homens armados e que o pai do meu filho era um criminoso, eu iria achar tudo isso uma piada de mal gosto.

Nunca fui paciente ou obediente, pelo menos não quando eu tinha a opção de matar a pessoa. Me preocupei à toa em relação ao estado do homem que mudou a minha vida, usei tanto a raiva que ele me causou, para me afundar dentro de um lugar escuro, que achei estar segura novamente.

Sem perceber, deixei que esse homem me prendesse a ele, e não estou falando do Luke, falo dos meus sentimentos que me impedem de acabar com ele só para me libertar.

De uma forma distorcida, eu estava gostando, lá no fundo, da sua dedicação em me manter por perto, mas a outra eu que ainda residia no meu cérebro, implorava para matar esse sentimento de afeição e desaparecer. Porém, o que eu realmente desejava era esquecer o último ano e aproveitar essa nova oportunidade, mas
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