DARKSempre fui boa em tomar decisões e me orgulhava disso. Minha vida não era fácil, quando não estava matando, estava caçando, era disso que eu gostava, me excitava, e quando não fazia, era como se estivesse presa em um quarto branco como uma louca.Danaco era o lugar da minha origem, mas minhas ações me trouxeram até aqui. Depois de matar um local cheio de traficantes e depois mais dois policiais, era o fim da linha.O destino me trouxe uma nova oportunidade e, como eu não era tola, aceitei a proposta ousada de um mafioso desconhecido.Sim, isso ia contra os meus princípios. Desde muito nova eu caçava homens como Lorenzo: traficantes, exploradores e mercenários, mas não só por prazer, porém, também por sentir a necessidade quase que louca por punição.Muito disso vinha do trauma de infância, com o meu pai, mas com o tempo fui ganhando gosto e isso se tornou um vício. Como Rose, eu era calculista e paciente. Quando a pessoa sob o meu poder era alguém tão sujo quanto eu, usufruía de
Ela cheirava a perigo, mas eu estava louco para provar desse veneno. Era arriscado dar a ela armamentos contra mim, porém, era uma ótima alternativa e caso desse errado, eu podia descarta-la facilmente, mesmo sendo tão deliciosa.Ela me deixava louco só com o olhar.Ainda estava imaginando seus olhos negros me encarando sem medo, isso nunca aconteceu. Me excitou, porém, eu tinha que controlar o meu instinto pervertido. Dante achava que era por puro prazer, mas a diaba era necessária. Ela era desconhecida, mas com a fama em Danaco, era só colocar uma notícia ali ou aqui e ela seria o alvo perfeito.Eu não confio nela e nem sei se confiarei. Sei que Dark será difícil de lidar, nunca teve que se controlar, mas tinha que concordar que era uma boa caçadora, fazia seu trabalho de forma limpa, mas deixava o estrago para trás. Será que vale mesmo a pena? Vender minha alma para alguém que não sei se devo confiar, e colocar todo o meu negócio em risco?Além do desejo que desperto quando estamo
DARKMatar pessoas era uma coisa muito fácil, se formos parar para pensar. Com algo pontiagudo em mãos, tudo pode acontecer. Até mesmo com algo grande ou de longo/curto espaço. O difícil mesmo era esconder o corpo.Desde muito nova venho aprimorando esse detalhe específico. Tudo depende da pessoa e do que ela fez para mim.Não sou uma serial killer, mesmo sentindo um imenso prazer em matar. Na verdade, eu gostava de punir, provocar dor e matar aos poucos, para que a pessoa se arrependesse de todos os seus pecados.Minhas escolhas eram bem especificas. Nunca machuquei alguém inocente, sempre foquei nos sujos, por isso me chamavam de ceifadora justiceira, uma fama que nunca pedi.Provocar medo gerava uma preocupação, tanto por colecionar inimigos, quanto por ser caçada pela polícia. Hoje, Lorenzo Mitolli se beneficiaria do meu sangue frio.Mesmo fazendo isso para ajuda-lo, eu ainda tinha a necessidade de saber se o homem era limpo ou sujo. Claro, se envolver com o rei do submundo de Dra
DarkRetirei o vestido charmoso que estava usando, ficando com a lingerie da mesma cor e um robe preto por cima. O barulho na porta me alegrava, era Edgar e eu estava em êxtase por causa do que aconteceria assim que ele entrasse.Abri a porta e deixei que ele olhasse para o meu corpo. Seus olhos pervertidos foram dos meus pés à cabeça, deixando-o animado. O puxei pela gravata para dentro do flete onde o seu fim estava próximo. Era tão bom estar prestes a matar esse homem que estava excitada.Edgar tentou me beijar, mas eu não preciso mais fingir que desejo o homem. Ele não estava embriagado, mas era o suficiente para prendê-lo à cama.— Você fugiu. — Ele disso olhando em meus olhos, enquanto continuava o puxando para mais perto da cama. Tirei a gravata e ele abriu alguns botões da sua blusa branca. — Estou esperando por isso desde que vi você. Mas devo avisar que gosto de ser.... selvagem.— Gosto de homem com uma pegada forte. — Falei abrindo o robe e o deixando cair no chão, mas voc
LORENZOMinha empresa exportava armas para todos os países, pois temos uma boa reputação, mesmo com as novas suspeitas e boatos. Desde que tomei o comando dos negócios da família, fiz questão de investir em melhorias e projetos que aperfeiçoassem as nossas mercadorias. Não queria que o envolvimento com o submundo prejudicasse a minha imagem.Para todos que estão de fora, vendemos armas para grandes agências de segurança, governos e para países onde o porte de armas é legalizado, mas o que mais rende para nós é a venda de armas no mercado negro.Nós temos uma grande rede de compradores que vão desde simples gangs a grandes organizações criminosas, como nós.Por isso os Cain, a organização que comando, é muito respeitada. Não só aqui em Drakoy, mas também em todas as partes. Somos os que abastecem, e como os donos das armas, temos muitos recursos até mesmo para uma grande guerra entre as regiões.Graças ao acordo entre as partes, isso nunca irá acontecer, e não é o que queremos, pois, d
DARKSei que aqui em Drakoy, Lorenzo tem todos na palma da sua mão, e isso vai desde a polícia até o próprio prefeito. Por isso sabia que ele daria um jeito nas coisas. Mesmo assim eu estava inconformada, deixando a minha cabeça com dor.Não tenho interesse em desfazer minha aliança. O homem era poderoso e pode ser... bem vantajoso para mim. Não sei o que ele tem, mas confesso que o efeito era bem gostoso. Eu nunca me senti atraída por ninguém dessa forma. Das últimas vezes que fiquei com alguém foi somente para extravasar o meu desejo corporal, mas não tinha nada a ver com paixão ou puritana atração. Longe disso.Agora, me pego pensando em que roupa vestir para que Lorenzo me olhe com desejo. Antes dele eu nunca faria tal coisa, pois parecia idiota. Ainda mais quando eu sabia que ele não iria aparecer. Estava mais interessado nos negócios.Opto por um vestido preto com um decote provocante, que deixa meus seios incríveis.Minha saída era para relaxar, eu sempre tenho que me esconder
DarkEm nenhum momento seus olhos me deixaram, era como se não quisesse perder um movimento se quer. Gostava da sensação, assim como achava estranho tudo o que estava acontecendo, dentro e fora de mim.— Não posso me divertir? — Perguntou com ironia. O sorriso no canto da boca o deixava mais bonito. — Além do mais, essa boate é minha.— É uma forma de controlar mais as pessoas?— Está fazendo as perguntas erradas.Ele estava em uma pose de dominação, como se estivesse dominando a conversa ou como eu agia. Apesar de gostar, queria tirar essa posição dele.Não era só eu que se sentia afetada por essa atração estranha e perigosa. Aproximei-me dele, montando em seu colo, coisa que o surpreendeu. Não queria perder esse contato, era excitante e pude sentir seu desejo de tomar a iniciativa em me beijar.— Não sou mulher de perguntas e sim de atitudes, senhor Mitolli. — Disse antes de beija-lo como da última vez.Não precisava saber se era o seu desejo, estava estampado em seu rosto, ele só t
DARKDepois da noite conturbada na boate com Lorenzo, concluí que estava lidando com isso de forma muito emocional. Eu não queria que isso me prejudicasse no futuro, mesmo ainda estando puta por ele ter feito algo tão... insensível comigo.A verdade era que eu nunca passei por um momento como esse, sempre era eu quem usava e descartava e levar o troco não estava sendo fácil.Por isso, iria levar tudo no profissional, de agora em diante. Nada de sedução ou olhares de desejo. Ele me dava um trabalho e eu executava, no final dessa merda, cada um ia para um lado e seguiríamos nossas vidas como se nunca tivéssemos nos conhecido.Uma semana era muito e eu já estava com o gás necessário para acabar com esses dois últimos. Além do mais, a noite passada me deu uma motivação para ir embora o quanto antes.Foi por isso que mandei uma mensagem para o idiota babaca. Queria tudo pronto para acabar com quem quer que fosse. Por isso jantaríamos em um lugar reservado. Não queria ter que vê-lo, mas com