capítulo 22

Giulia

Três dias desde que tudo aquilo aconteceu e eu ainda não tinha conseguido dormir um segundo. Meu corpo estava cansado e tudo doía, até mesmo o meu peito. Eu não conseguia encontrar a paz.

Como fazer isso depois de ter perdido tudo?

Não existia mais lágrimas para eu chorar e me sentia seca por dentro. Nem mesmo voz, eu conseguia ter. Fugir não era mais o que eu procurava. Na verdade, depois de ter visto atearem fogo na casa, eu queria mesmo era morrer.

Minha pequena Nina foi deixada lá com Dante ainda vivo, mas ferido, para morrer junto com ele. Nunca imaginei que, algum dia, eu fosse pedir tanto a Deus pela minha morte. Saber que os dois já não estavam à minha espera me deixou desesperada.

O primeiro dia naquele cativeiro me deixou com tanto pânico, que senti meu peito sair pela boca. Tentei sair, fugir e voltar para casa, com esperança de salvá-los, contudo eu sabia que era inútil.

Marcos me arrastou até o carro, apagou-me, depois me amordaçou e tapou os meus olhos. Quando aco
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