Capítulo 1O assassino de aluguel.Inglaterra - Verão.O celular que está dentro da calça social de um homem alto e forte toca, ele está todo vestido de terno da cor cinza chumbo, anda apressado pelas ruas da cidade e o atende sem a mínima paciência.- Fala - diz com sua voz grossa esperando o comando do outro lado da linha.Assim que recebe as ordens, atira o celular na parede o espatifando em vários pedaços ao entrar pelo estacionamento de um imenso prédio.Ele passa as mãos pelos cabelos arrumando os fios, ajeita a gravata, entra no elevador do estacionamento. Conforme o elevador vai subindo, entram e saem várias pessoas, uma delas chama sua atenção o fazendo dar um leve sorriso, se não estivesse ocupado seduziria a bela morena de coxas grossas à sua frente.Está sendo bem pago para esse serviço, se não precisasse cumprir horário, estaria entre as pernas da bela mulher nesse exato momento, só de imaginar sente seu pau dando indícios de uma ereção.Suspirando, se contém, não é semp
Capítulo 2As flores prediletas de Mary.Mary Smith anda até o fim do corredor, seu salto agulha faz barulho a cada passo, todos os homens e mulheres que passam por ela a cumprimentam, sabem que ela é a filha do CEO.A beleza dela chama tanta atenção tanto quanto a do pai, é como se fosse uma cópia feminina de seu pai.- Bom dia, senhorita Smith - diz o secretário do pai.- Bom dia, Thomas. Vou aguardar o papai na sala - diz andando até a porta do escritório do pai.- Claro senhorita. Gostaria de tomar um café? - diz ao se levantar.Como um bom cavalheiro abre a porta do escritório para ela entrar. Mesmo tentando evitar, é impossível não reparar nas pernas da filha do patrão, limpa a garganta ao perceber suas intenções, fecha a porta e liga para a copa solicitando o café.Mary senta na cadeira da presidência, sente uma leve dor no pé esquerdo e tira o salto, infelizmente seu dedinho estava sendo apertado pelo bico fino do salto, faz uma anotação mental para não comprar mais sapatos tã
Capítulo 3Será o seu fim?Base Aérea do Exército Britânico.Um soldado entra correndo no galpão onde Antony de Castilho está terminando de consertar o motor de um helicóptero militar.- Vamos almoçar? - perguntou o soldado ao parar do seu lado o observando trabalhar.- Obrigado, mas agora não posso. Estou terminando de montar e faremos o teste em seguida.- Saco vazio não para em pé. Depois do almoço vocês fazem o teste.- Dessa vez não dá. Tenho que entregar ele pronto hoje no começo da tarde - diz a última frase se afastando da nave e dando seu serviço por terminado.- Tudo bem, fica para a próxima então - diz o soldado se afastando.O Coronel Lawford entra nas instalações juntamente com o piloto e o copiloto. Ao escutar passos, Antony pega um pano e limpa as mãos dando a volta no helicóptero para ver quem é. Ao ver o coronel, para o que está fazendo, deixando o tecido de lado e o esperando se aproximar.- Esse helicóptero está apto para voar rapaz? - pergunta o coronel já sabendo
Capítulo 4Eu conheço esse olhar...Após todos os testes necessários, Antony anota tudo o que precisa em seu Tablet e o guarda. Olhando para a vista à sua frente, observa o sol e pela sua posição deve ser aproximadamente uma da tarde ou quase.Olha para os lados admirando a cidade até o seu semblante mudar, fica horrorizado com a cena que vê à sua frente. Sem se dar conta do que está fazendo fala com o piloto para se aproximar, mas não são rápidos o suficiente para impedir, a moça é jogada pelo seu agressor.Mary sente o ar faltar ao ser empurrada, tenta se segurar no homem que a empurrou, mas não consegue e cai gritando.Riddick observa a jovem ser jogada e cair liberando um grito estridente. Fica com tanta raiva que aproveita um descuido do seu colega, puxa uma faca que estava em suas costas e joga o acertando no meio da testa, o mesmo cai morto do prédio.- Ah, Deus! - diz Antony desesperado ao ver a mulher ser jogada, rapidamente confere se o gancho está preso à cinta em sua roupa
Capítulo 5A preocupação do pai.Richard tamborila os dedos na mesa, sua filha está demorando mais do que deveria, olhando para a esposa que está ocupada falando pelo celular, liga para o secretário pelo telefone.- Thomas, procure Mary. Ela está demorando muito, gostaria de almoçar com ela, tenho uma reunião mais tarde.- Sim, senhor Smith.Thomas desliga e segue até o elevador indo direto até o último andar. Sobe as escadas e ao sair sente que tem algo de errado, caminha entre as flores observando.O local está bagunçado, vasos quebrados, flores jogadas ao chão e nenhum sinal da senhorita Smith.- O que aconteceu por aqui?Escuta barulhos de sirenes de ambulância e olha pelo parapeito, uma multidão se fez na calçada e na rua. Parece que tem uma pessoa caída no chão.Preocupado com a filha do CEO, percorre rapidamente toda área e não a encontra em canto algum, tropeça em alguma coisa, ao olhar para o chão se agacha ao ver os sapatos de bico fino dela com um dos saltos quebrado.Fica
Capítulo 6 O "Salvador". Thomas espera pacientemente alguém atender o telefone enquanto olha para os sapatos de Mary que estão em cima da mesa. - Restaurante London. - Por gentileza, gostaria de falar com Paola a chefe. - Um momento, por favor. Enquanto aguarda suspira, essa espera toda e o fato dela estar sem sapatos andando por aí o deixa preocupado. Existe muita gente má nesse mundo, e a senhorita Smith é uma bela mulher. Não gosta do que está pensando, mas como na a encontra em lugar algum, seus pensamentos voam livres pensando no pior. - Alô... - Senhorita Paola, aqui é Thomas, secretário do senhor Smith. Estou procurando a senhorita Smith, por acaso está com você? - Não, estou esperando ela chegar, disse que iria almoçar comigo. Ligou no celular dela? - Vai direto para a caixa postal. - Eu vou dar uma volta pelo restaurante, talvez ela tenha chego e não vi. Se a encontrar eu ligo. - Certo, muito obrigado. Thomas entra na sala do patrão e avisa que não a encontrou, q
Capítulo 7Richard agradece Antony.O pai escuta tudo, de momento em momento passa a mão na cabeça. Ficou angustiada só de pensar no perigo que sua filha passou, mas o homem que a salvou o deixou mais que agradecido e vai arrumar uma forma de o agradecer além das palavras sem que ele se sinta ofendido.- Obrigado, rapaz. Mary é a luz dos meus olhos.- Eu entendo, senhor Smith. Fico feliz por ter aparecido no momento certo.Richard fica emocionado, estende a mão em cumprimento seu aperto é forte mostrando todo seu agradecimento.- Obrigado. Muito obrigado. Eu sinceramente não sei como agradecer. Se tiver alguma coisa que eu possa fazer por você, por favor, não exite em me dizer.Antony sorri para Richard, nunca viu uma pessoa tão agradecida em sua vida.- E então, tem algo que você precise?- Não, senhor Smith. Eu gostaria de ser amigo da Mary.- Isso nem precisa pedir. Duvido que ela largue você tão cedo.- Meu pai me conhece muito bem - diz e morde de leve o lábio arrumando coragem p
Capítulo 8Chegou sexta-feira.À noite, Mary tenta dormir cedo, mas sua vontade mesmo é de mandar mensagem para ele. Suspira olhando para o telhado enquanto está deitada segurando o celular. E agora? De onde vou tirar coragem? O que eu digo?Olha para o celular entra no aplicativo de mensagem e começa a escrever:"- Olá, está ocupado?"Para sua surpresa e imensa felicidade ele respondeu quase de imediato."- Olá, não. Acabei de tomar banho e deitar, só estou um pouco cansado.""- Gostaria de saber se amanhã você pode tomar café da manhã comigo.""- Claro, onde?""- Na London Breakfast." - Respondeu feliz por ele ter aceitado tão rápido.Do outro lado, Antony segura o celular pensativo, tinha se esquecido que por ela ser muito rica só iria em lugares caros, não que não possa pagar o café da manhã e o almoço, mas infelizmente não vai conseguir sair sempre com ela por conta de suas condições financeiras não serem tão elevadas."- Olá... Você está aí? Tudo bem?""- Desculpa. Podemos ir, q