Isaque Fernandez Olhei para a cara do Hélio na minha frente, e não parecia assustado, e nesse momento, ele já deveria saber o que o esperava, pois traidores recebem punições aqui.— Celular, Hélio! — falei estendendo a mão para que ele me entregasse o seu aparelho, pois eu faço questão de atender quando a minha querida Larissa ligar para esse desgraçado aqui!— Você sabe o que acontece com quem trai a máfia Paraguaia, não sabe? — perguntei, calmamente, enquanto andava atrás dele, que estava parado na minha frente.— Sei sim, patrão! — respondeu firme. — E, mesmo assim cometeu a burrice? Algum motivo deve ter, não é? — perguntei, me abaixando, colocando as mãos sobre a mesa aonde ele estava de frente.— Eu a amo, patrão! Sinto muito!— A ama! — repeti, mais pra mim, do que pra ele, balançando a cabeça. Eu deveria matar o desgraçado por me trair, e trair a máfia, mas além de ser fiel a muitos anos, o motivo que o levou a isso, eu conheço muito bem! Então...— Você vai para o quarto e
Dom Pablo Strondda Decidi ajudar a Camila com o curativo, e os remédios, não me custa nada, e para mim seria bom que ela começasse a ver as coisas com outros olhos, e pelo menos tentasse aceitar que agora somos casados.Vou fazer a minha parte, e escolhi tentar animar um pouco o dia dela, pois deve ser mesmo muito triste ficar trancada, e desse jeito vai demorar muito mais para que ela aceite tudo isso.Não costumo pegar mulher nenhuma no colo, e já peguei ela duas vezes, então se é estranho pra mim, imagine para os funcionários e sócios da máfia, que ainda permanecem bisbilhotando a minha residência.Sinto uma extrema delicadeza nela, que ainda não tinha visto em outra mulher. Tenho a impressão que o seu coração seja puro e vejo verdade nas coisas que ela fala. Tudo me parece frágil nela, e tenho medo de quebrar. Mas, quando abre a boca para se defender ou me atacar, eu mudo completamente os meus conceitos sobre ela, pois fica por cima com superioridade, e tem domínio sobre mim, e
Augusto Petrov Nasci na Máfia Russa, e fui criado para ser o Capo. Mas, me tornei muito ambicioso, e fui descoberto, ao passar a mão nos pertences da Máfia, e a dois anos fui expulso de lá, pela minha própria família, pois fui ameaçado de morte, e tive que vir embora para outro país. A minha mãe, veio junto comigo, e o meu irmão mais novo, assumiu a Máfia, e hoje se tornou o Dom de parte da Rússia. A boatos que alguns me procuram para acerto de contas, mas até hoje foram apenas conversa, e algumas mensagens, e telefonemas estranhos na minha casa, que não importa quantas vezes troco de número, que sempre alguém aparece ligando, e perturbando na linha. Logo que saí de lá, arrumei um mafioso de meia tigela do Paraguai, que ainda queria fazer negócios comigo, e me prometeu algumas coisas, se eu conquistasse a sua filha, e me casasse com ela sem ela saber. A única regra, era manter o segredo entre nós, e que ela pensasse que o casamento seria por amor. Fui para
Camila Fernandez Ele me deixou aos cuidados da Elizabeth, que é um amor, e me ajudou em tudo. Não posso reclamar do atendimento, pois a comida é maravilhosa, e segundo ela, posso comer tudo o que eu quiser, por ordem do Dom. — Ele gosta da senhora! — Falou a Elizabeth, como quem não quer nada. — Gosta nada! Ele gosta é da posse sobre as coisas, e as pessoas! — Respondi, a reclamar. — Não, senhora! Eu conheço o Dom, desde pequeno! Trabalho para os pais dele desde criança, acompanhando a minha mãe, e nunca o vi assim! — Falou, sentando na beira da cama, próxima a mim, e pegou a bandeja na mão. — Assim, como? — Perguntei, enquanto ela terminava de tirar o meu jantar da bandeja, que estava no meu colo. — Ele te deixou sair, te levou no colo, duas vezes hoje, ficou muito nervoso com o corte, e ainda sempre nos dá ordem, de que a senhora, deve ser muito bem cuidada! — Respondeu. — Eu não acho! Ele deve me odiar! Assim como o odeio! — Falei irritada. — Se me permite
Dom Pablo Strondda Me diverti um pouco com a garota, e vi que o meu celular começou a tocar, mas ignorei, pois provavelmente fosse o Victor, e quero que ele assuma sozinho a área de compra e venda das armas, pois por enquanto é o único que eu confio. A Clara, cavalgava em mim, quando ouvimos batidas fortes na porta. — Cazzo! Será que não vou mais ter paz? — Falei, e para não precisar parar, gritei: — O QUÊ FOI? ALGUÉM MORREU, PARA ESTAR ME ENCHENDO O SACO? SEUS FIGLIOS DE PUTTANA! Ouvi a voz de um dos meus homens, falando por trás da porta: — Chefe! — A Elizabeth está tentando falar com o senhor e não consegue, parece que algo aconteceu com a senhora Strondda! — Ele falou, e eu entrei em alerta, pois será que a maluca da Camila, tentou mais alguma merda, ou fugiu? Levantei rapidamente da cama, empurrando a puta que cavalgava em mim, e arranquei o preservativo. Peguei o meu celular, e imediatamente liguei para a Elizabeth no telefone de casa: — O que foi? O qu
Camila Strondda Abro os meus olhos devagar, e vejo que já é de manhã. Os raios de sol, refletiram sobre os meus olhos, os fazendo arder, esse é um problema de quem tem olhos claros, que se torna difícil uma grande claridade nas vistas. Olhei ao meu redor, e vi que não estava no quarto do Pablo mais. Pelas características estava em um hospital, e... nossa! O Dom, estava na poltrona, e dormia com o pescoço torto, e todo mal ajeitado na cadeira. Já havia sumido a forte dor na perna, e vi que estava toda suada, da febre que provavelmente passou, pois o meu corpo já estava muito melhor. Pensei em tentar levantar, e encontrar um jeito de fugir, pois, num hospital as chances seriam muito maiores. Fui mexendo a perna devagar, e agora me arrependo muito mais de ter feito essa burrice, mas por meio dela vim parar no hospital, então... nem sei o que pensar! Sonhei com a minha família, a casa da minha mãezinha linda, o Augusto estava comigo no meu quarto, e acariciava o meu
Dom Pablo Strondda No quarto com a Camila foi completamente torturante, ouvi-la implorar pelo tal Augusto! Não sinto nada em especial por ela, mas a escolhi como esposa, e isso é uma situação constrangedora, ficar ouvindo ela chamar por outro, enquanto delira de febre. Precisei sair do quarto por algumas vezes, para não presenciar isso, mas chegou um momento que acabei dormindo na poltrona do hospital. Outra vez a peguei tentando fugir, e foi péssimo, mas o pior foi ouvir cada coisa que ela falou e jogou na minha cara, isso foi pior! Precisei sair daquele hospital, e dar um tempo de olhar para ela. Deixei muitos homens cuidando de tudo, e a Elizabeth cuidando dela, pois nela eu confio! Fui para o escritório da boate, averiguar o carregamento novo de armas que o Victor trouxe, e gostei da qualidade da nova parceria. Deixei para ir para casa no final da tarde, e acabei indo no começo da noite. A Ana apareceu se oferecendo toda, mas hoje não rolou! Eu a dispensei,
Camila Strondda Acordei de um sonho bom, com o Augusto, aonde ele me beijava, e foi atrevido para descer a mão em minha intimidade, e dizia que não poderíamos, mas fui acordada pelo Dom, que estava longe de ser o meu Augusto. Isso que dá, ficar olhando para o Dom, antes de dormir, ainda mais com tão pouca roupa, como ele estava, só o que falta, agora ficar tendo esses tipos de sonhos, e acabar fazendo besteira! Ao acordar, o Dom estava com uma cara feia, e péssima, me olhando atravessado, e depois virou para o lado, e eu me irritei com aquilo. — Agora vai ficar com cara feia toda hora? Não tem outra melhor, não? Sou obrigada a olhar? — Falei brava, sentando na cama, com os braços cruzados. Ele virou para me olhar bravo, e agora a sua aparência estava muito pior. — É só você parar de ficar chamando o nome de outro homem, estando casada comigo! No hospital até entendi que estava delirando, e preferi vir embora, mas me beijar, e chamar por ele, daí já é demais! Tenho vont