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Chamando o nome do outro
Dom Pablo Strondda No quarto com a Camila foi completamente torturante, ouvi-la implorar pelo tal Augusto! Não sinto nada em especial por ela, mas a escolhi como esposa, e isso é uma situação constrangedora, ficar ouvindo ela chamar por outro, enquanto delira de febre. Precisei sair do quarto por algumas vezes, para não presenciar isso, mas chegou um momento que acabei dormindo na poltrona do hospital. Outra vez a peguei tentando fugir, e foi péssimo, mas o pior foi ouvir cada coisa que ela falou e jogou na minha cara, isso foi pior! Precisei sair daquele hospital, e dar um tempo de olhar para ela. Deixei muitos homens cuidando de tudo, e a Elizabeth cuidando dela, pois nela eu confio! Fui para o escritório da boate, averiguar o carregamento novo de armas que o Victor trouxe, e gostei da qualidade da nova parceria. Deixei para ir para casa no final da tarde, e acabei indo no começo da noite. A Ana apareceu se oferecendo toda, mas hoje não rolou! Eu a dispensei,
Tentando entender
Camila Strondda Acordei de um sonho bom, com o Augusto, aonde ele me beijava, e foi atrevido para descer a mão em minha intimidade, e dizia que não poderíamos, mas fui acordada pelo Dom, que estava longe de ser o meu Augusto. Isso que dá, ficar olhando para o Dom, antes de dormir, ainda mais com tão pouca roupa, como ele estava, só o que falta, agora ficar tendo esses tipos de sonhos, e acabar fazendo besteira! Ao acordar, o Dom estava com uma cara feia, e péssima, me olhando atravessado, e depois virou para o lado, e eu me irritei com aquilo. — Agora vai ficar com cara feia toda hora? Não tem outra melhor, não? Sou obrigada a olhar? — Falei brava, sentando na cama, com os braços cruzados. Ele virou para me olhar bravo, e agora a sua aparência estava muito pior. — É só você parar de ficar chamando o nome de outro homem, estando casada comigo! No hospital até entendi que estava delirando, e preferi vir embora, mas me beijar, e chamar por ele, daí já é demais! Tenho vont
O ato
Uma semana depois Camila Fernandez Já haviam se passado alguns dias, e eu até me acostumei um pouco com a convivência com o Dom Pablo. Eu tenho o tratado como ele me trata, se me trata bem, eu retribuo, caso contrário eu também sou ríspida. Todos os dias ele me leva para a mesa tomar café com ele, e aquele homem está lá, e a cena se repete, embora amanhã eu já possa ir andando, pois a minha perna está bem melhor. Ainda não sei quem seja aquele homem, e também não perguntei. No almoço o Dom nunca apareceu, e eu prefiro pedir para a Elizabeth trazer o meu almoço no quarto, por mais, que recebi autorização do Dom, para fazer todas as refeições na sala. No jardim, ele me levou mais uma vez, mas o seu tempo é sempre muito corrido, e nem sempre consegue, e sozinha ele não deixou eu ir. Da última vez, ele tentou me beijar, e eu não deixei, então voltamos logo para o quarto, e nessa noite eu dormi sozinha, acredito que procurou outra, o que não é segredo pra mim, j
Chora com o meu toque
Dom Pablo Strondda Uma semana se passou, desde que a Camila vem se recuperando da perna, e a alergia que teve. Digamos que não estamos mais, em pé de guerra, mas também não estamos próximos. No dia em que a acompanhei no jardim, tentei beijá-la e ela me afastou. Segui para a boate, como de costume, mas não voltei para dormir em casa, precisava de um tempo para mim. As putas ficaram rodeando, mas eu não quis nenhuma! Não estava a fim, a mulher que eu queria era ela... A Camila, mas ela me rejeitou como de costume. Aproveitei a noite, e fiz conferência em todos os carregamentos, e observei diferenças em algumas cargas que não poderiam ter, mas foi muito bem feito, pois não é tão fácil de encontrar o erro, se não fizer uma vistoria rigorosa. Liguei para o meu consiglieri: — Victor? — Fala, chefe! — Verifique mais de perto as próximas cargas, pois encontrei erros! Quero ver se as minhas contas estão corretas! — Falei para ele. — Claro, chefe! Pode deixar! — Certo, V
Vida difícil
Camila Strondda Cheguei no quarto, muito nervosa, e mal conseguia respirar. Parei na janela, e fiquei observando o jardim. Quando o Dom entrou, eu sabia que era ele, conheço pelo cheiro bom que vem junto com ele. Aquela conversa me deixou completamente paralisada, e quando ele me perguntou sobre a consumação, pensei não existir o não, e me calei. Senti as mãos dele, passarem pelas minhas costas, e comecei a tremer por dentro. O deslizar das suas mãos, me causaram dor, e angústia, e aqueles sentimentos não demoraram nada para se transformar em lágrimas, que escorriam sem o meu consentimento por todo o meu rosto. Eu só pensava em Augusto, e que eu jamais seria dele. Quando a sua mão se aproximou dos meus seios, me deu um desespero, e não pude evitar de um soluço sair audível. Quando ele me virou rapidamente senti muito medo, e o choro foi inevitável junto com o pedido de que o Dom não prosseguisse. Para o meu alívio, ele não continuou, e eu nem sei porquê o abracei, e c
O que foi que eu fiz?
Dom Pablo Strondda Quando me dei conta, de que fui mais uma vez rejeitado por essa mulher, perdi a cabeça! Depois de pedir desculpas, e vi que eu estava dando murro em ponta de faca, e essa mulher nunca iria me querer na vida dela. Eu já tinha tudo planejado, e já estava preparado para sujar o lençol com o meu sangue, mas ainda me restava uma esperança de que ela pelo menos tentasse algo hoje, mas fiquei terrivelmente decepcionado depois do choro dela, e vi que nunca seria minha. Eu fiz o que tinha que fazer, e cortei o meu braço para provar uma mentira. Deixei tudo bem claro para ela, e depois sumi de lá. Eu precisava beber, relaxar, esquecer que fui rejeitado e ignorado pela mulher que escolhi. Entrei na boate, e não quis conversar com ninguém! Apenas bebi, e bebi muito, inclusive. Nada melhor, para esquecer os problemas! A Ana apareceu, e começou a me alisar ali mesmo na mesa, na frente de todos, estava com um vestido vermelho curto, muito provocativo, e muito b
Aonde ela está?
Cheguei na boate, e já vieram todos os problemas de uma vez: — Dom! Um dos caminhões nossos, foi desviado, precisamos averiguar! — Falou o Victor afobado. — Cazzo! Chame os homens! Vou localizar o veículo! — Falei, e comecei a utilizar o sistema de rastreio do veículo, pois todos os nossos, tem um sistema instalado. Pegamos mais armas, e mais carros, e nos dirigimos para o local que o caminhão estava. Era um lugar bem distante da cidade, e a carga, havia sido levada, e o caminhão abandonado na estrada. — E, agora chefe? Vamos atrás da carga? — Perguntou o Victor. — Claro! Na verdade nem me importo com a carga, sabe o que me importa, Victor! — Respondi. — Quer saber quem foi, né? — Perguntou. — Ninguém mexe com Pablo Strondda, e vive para contar a história! — Falei irritado. Mas, também colocamos um micro rastreador em cada carga, e logo comecei a procurar por ela, e vi que o endereço dava em um galpão abandonado, então fomos rapidamente para lá. Observamos
Um sonho quase real
Camila Strondda Aquelas coisas que vi e ouvi, mexeram comigo. Senti muita raiva do Dom, e precisava encontrar um meio de sumir dali. Foi humilhante ele me fazer ver, a sua intimidade com aquela mulher, e o pior, ela... querendo que eu me juntasse com eles, aquilo foi nojento demais. Ele fez tudo de propósito! Inclusive a escolha do quarto, ao lado do nosso! Fui obrigada a ficar ouvindo os gemidos deles do outro lado, e aquilo foi horroroso. Não conseguia dormir, e só consegui, quando o meu corpo não aguentou mais. Não vou mentir, que de certa forma fiquei curiosa em saber, do que tanto aquela mulher fazia aqueles barulhos todos, ela deve gostar de ficar com ele, e se ele também gosta dela, não entendo por que se casou comigo, deveria ter casado com ela. O meu sono estava pesado, e acordei depois das nove horas, e ao ir para a cozinha, tive o desprazer de encontrá-la outra vez! Não acredito que ele teve a cara de pau, de deixá-la dormir aqui na casa, por mais que eu não te