Larissa Fernandez Eu e a minha mãe, ficamos uns dias naquele local, e logo encontramos uma casa para alugar, então nos mudamos para lá. Uma cidade tranquila, poucas pessoas na rua, perfeito para morar, o problema seria escolher o comércio certo, mas logo daríamos um jeito. Eu precisava muito falar com o Augusto, muitas coisas estavam engasgadas na minha garganta, e eu precisava colocar para fora. Eu esperei muito por esse momento, e vai ser agora! Liguei no celular dele, e falei tudo o que eu queria para ele! O coloquei a par da situação e falei tudo o que eu queria falar, e não pude, enquanto estava lá. Eu quero é mais é que ele se foda, se meta a besta de procurar o Don, e ele o mande para o inferno, pois é um demônio, com certeza. Depois de desligar, me senti muito aliviada, e até respirava melhor! Nunca mais quero depender de homem nenhum, quero me virar como posso, e o Augusto eu duvido que venha atrás de mim, ele gosta é da Camila, e nem virá me proc
Augusto Petrov Não acredito que as coisas ficaram assim! Acho que não tem mais jeito, e preciso pensar num plano “B”. Organizei o plano perfeito, esperei o melhor momento para invadir, estava tudo certo mas o principal, deu errado! A Camila mudou muito! Não é mais a moça doce, e boba que acreditava em tudo o que eu falava, e agora está com muitas dúvidas. Don Pablo deve ter colocado muitas mentiras na cabeça dela, e por isso, não acredita mais em mim, e não quis me acompanhar! Perdi a minha paciência com ela! Se não vai ser minha, também não será do Don, esse é o meu lema! O filho da mãe tentou me matar, mas a esta hora, nem sei se ainda está vivo, e tomara que já tenha ido para o inferno, que é o seu lugar. Depois que confirmarem a sua morte, vou voltar lá, e levar a minha mulher comigo, e ela que se comporte, pois pelo visto, está ficando igual a sua irmã sem vergonha! Eu mesmo tirei a bala do meu braço, e enquanto as coisas esfriam aqui, eu v
CAPÍTULO 49 Larissa Fernandez — O que aconteceu aqui? — Don Pablo perguntou, com o mesmo jeito autoritário da primeira vez que o vi. — Eu estou vigiando a Larissa, e foi por pouco que esse infeliz não as machucou, cheguei bem na hora! Agora o prendi, pois ele trafica, então vou procurar pelo carro dele, pois deve ter drogas lá, e vou deixar aqui com ele. Denunciarei para a polícia, e ele vai preso, e com o tiro no joelho, nunca mais voltará a andar! — respondeu o Hélio, e eu mal conseguia falar. — Precisamos tirar elas daqui! Vão todas para a Itália, comigo! — ordenou o Don, e tive medo. — Larissa! Não quer vir comigo? Sei que já te chamei muitas vezes... — Hélio falou, mas o Don o cortou. — Agora não temos tempo pra isso! Vamos todos para a Itália, e depois veremos! Precisamos sair daqui. — Ok, eu te ajudo! — respondeu o Hélio e vi a minha mãe acordar, e fiquei sem saída, e precisarei me decidir. — Camila, minha filha! Que estranho... pense
Larissa Fernandez Quando chegamos na grande casa do Don e agora da minha irmã Camila, me senti bastante deslocada. Eu vejo que o tempo está passando e eu estou ficando cada vez pior, e mais machucada. Aqui não é o meu lugar, mas qual seria? Eu não tenho nenhuma das respostas para as minhas perguntas, e tenho muito medo. Sou uma uma mulher quebrada, e nem mesmo confio em mim mesma, e por mais que exista o Hélio que diz tantas coisas pra mim, eu não consigo sentir o mesmo por ele, e talvez nunca sinta... estou tão confusa! Me sinto envergonhada de tudo o que eu fiz, e estou me esforçando para me sentir bem, mas a verdade é que nem tenho coragem de olhar nos olhos das pessoas, principalmente a Camila. Quando elas entraram nos quartos, fiquei parada na sala, e me assustei com a voz do Don Pablo, que para mim sempre foi seca e arrogante. — Olha aqui garota! Vou falar só uma vez, e espero que você realmente entenda! Eu amo a Camila, e vo
Larissa Fernandez Um mês se passou desde que estou em Roma, na Itália, eu gostei daqui é um lugar tranquilo para se morar e tem estado muito melhor longe daquele traste do Augusto, já estou acostumada com a presença do Don, e amo estar com a minha irmã e com a minha mãe aqui. Eu nunca imaginei que me daria tão bem com a Camila, hoje vejo como fui burra ao armar aquele plano. Tenho conversado com o Hélio constantemente, e tem sido muito divertido, combinei com ele de ir passear uns dias na Argentina, agora que o Augusto está preso não tem motivos para evitar o país. Nunca foi tão divertido esse negócio de mandar mensagens, mas essa semana percebi que ele diminuiu muito, e então perguntei: Enviando mensagem... —”Hélio... está acontecendo alguma coisa?Notei você meio ausente...“ Hélio digitando... —”Eu conheci uma moça, e ela tem me ligado bastante, disse que quer me conhecer... eu a trato com respeito, nos vimos duas vezes, mas apenas conversamos...“
CAPÍTULO 55 Augusto Petrov Chegamos em casa, e me deu uma raiva enorme, em saber que a escolhi para viver feliz com a Camila, e tudo foi jogado pelos ares! Entrar naquele quarto, e saber que a mulher que estava ali, era apenas a cópia da minha Cami, e uma cópia completamente falsificada, as lembranças mexeram comigo... Me lembrei de quando a conheci, o trabalho que me deu conquistar ela, os nossos momentos bons... e pensar que nem foi com ela que eu me casei! Um casamento tão planejado, e ela nem foi... Isso me deixa com ainda mais raiva da Larissa, e a sede de me vingar dela, só aumenta. Peguei o meu carro, que a minha mãe trouxe do local aonde eu fui preso, e fui parar no escritório, pois, eu precisava de uma droga daquelas. Não tenho boas experiências com ela, mas eu precisava muito usar, e não me aguentei. Saí de lá, e na volta passei pela rua da antiga casa da minha sogra, e me lembrei que o Don havia levado elas para Roma, mas parei o carro com uma cer
Larissa Fernandez Uma semana depois... Demorei uns dois dias para me recuperar do ocorrido. O Hélio tem sido muito bacana comigo, e me ajudado bastante, inclusive a entender eu mesma, algumas coisas que ainda não entendia. Ele é paciente, e divertido, me trazendo experiências boas! Tenho conversado bastante com a minha mãe, e a minha irmã, elas dizem que já se acostumaram comigo, e é pra mim voltar para Roma, mas mesmo sendo liberada pela polícia Argentina, eu estou me sentindo mais em casa aqui com o Hélio, e enquanto esse pensamento existir, não vou sair daqui, principalmente agora que ouvi dizer que a naja da minha ex sogra, voltou para a Rússia com o seu outro filho Mateo. O Hélio tem aberto a sorveteria, e eu gosto de ficar lá com ele, e até ajudo a atender a clientela, que sempre me chamava de Camila, mas de tanto eu explicar, já estão ficando mais acostumados, que somos duas, e não uma! O problema é o custo que estou causando para o Hélio, pois estou acabando com os estoqu
CAPÍTULO 53 Hélio (sobre a morte do Augusto) Eu não permiti que aquele infeliz morresse tão rápido. Assim que voltei lá para cima fiz questão de esfolar a cara dele na parede, e lhe dar uns belos socos, porque pra mim, homem que faz o que ele fez, não pode ser considerado homem. Fui batendo nele, até cair totalmente no chão, então pisei com o sapato na sua garganta, mas ele já estava agonizando, e só esperei a vida dele ir embora, enquanto olhava com satisfação. . . Depois que a Larissa chegou, sinto que minha vida voltou a ter sentido, e mesmo com essa confusão toda desse traste, dois dias depois, tudo começou a melhorar. Estamos convivendo bem, e de vez em quando vejo que o Isaque está rodeando aqui, mas como na maioria das vezes que ele vem, não entra na sorveteria, eu acabo nem contando para a Larissa que ele apareceu, ou ficou olhando de longe, só quero que ela fique em paz. Júlia Estou feliz de conv