Antony havia dormido demais, e ainda não tinha falado nada para Beatriz, ela iria reclamar ele tinha certeza, mas, tudo iria dar certo. Ele tentou avisá-la por mensagem, mas ela nem visualizava, tentou ligar, mas a chamada não completava. Era o jeito ele se arrumar logo e passar no apartamento dela, somente para buscá-la.No caminho para a casa da jovem, no sinal parado, ele avistou uma loja de jóias, e na vitrine a exposição de alianças. Uma ideia passou em sua cabeça, e ele decidiu parar e entrar na loja. Depois de dar uma olhada nos pares de aliança, ele viu um anel de noivado, cravado de diamantes, com uma pedra reluzente de safira. — É este! Afirmou Antony, para o vendedor.— Este é nosso anel mais caro, tem certeza?— Sem dúvidas, embale, por favor!— É para já! Sua noiva é uma mulher de sorte! Comentou o vendedor, já preparando o anel para venda.Depois de comprar o anel, Antony seguiu para o apartamento de Beatriz. Assim que subiu, bateu freneticamente na porta.— Já vai! Já
Beatriz engoliu seco, as últimas palavras ditas por Antonella. Seus olhos olhavam fixamente para Antony, que, estava vermelho, suando frio. O olhar dele, dizia que ela deveria relevar e não focar nesta história, mas, ela resolveu brincar um pouco e deixar Antony em maus lençóis:— Como? Ele não estava comigo ontem a noite. Onde estava Antony? Perguntou à jovem se voltando para Antony, aparentemente irritada.— Éh.... Ele gaguejou e não conseguiu dizer uma só palavra. Ele não conseguia entender porque Beatriz estava fazendo isso, é claro que ela sabia onde ele estava, é claro que ela sabia com QUEM ele estava. — Ai, acho que falei demais... Então... O que me resta é ir para meus aposentos. Foi um prazer conhecê-la Beatriz, venha mas vezes aqui, essa casa é muito grande e solitária e meu sobrinho amado, espero que consiga se safar dessa, a titia não fez por mal. Boa noite a todos! Despediu-se a bela senhora, fugindo de fininho da confusão que acreditava ter formado.Depois de se despe
— Acho que isso, realmente, não era necessário. Comentou Beatriz depois do beijo roubado de Antony.— Relaxa, eu só queria oficializar nosso noivado. Confesso que seu beijo é... é maravilhoso. Respondeu Antony, um pouco sem graça.— Acho mais seguro que eu vá embora agora. Beatriz respondeu depois de prender a respiração um pouco.— Em outras circunstâncias, eu diria para você ficar. Mas, concordo que é melhor para gente que você vá. Vou chamar um uber para você.— Acredito que primeiramente você deva me largar! Disse ela percebendo que os dois ainda estavam entrelaçados um no outro.— Ah... Me desculpa, é que existem forças que me prendem a você, aparentemente. Ele riu.— Hahaha. Ela também deu uma risada curta.Quando o uber chegou, eles se despediram com um olhar cabisbaixo, de que não queriam se afastar.— Boa noite Antony.— Boa noite, Beatriz. Me avise quando chegar.Na manhã seguinte, Antony contou a novidade a sua tia, que adorou, tirando um peso de suas costas. Juntos decidi
— Não imaginei que iria apressar tanto o casamento. Confessou Beatriz a Antony, enquanto os dois seguiam para buscar suas coisas.— Já se passaram quase seis meses, seu contrato é de um ano. É preciso que fiquemos pelo menos quatro meses casados.— Não se preocupe, posso ficar o tempo que for necessário com você. Respondeu ela timidamente.— Ah! Agora quer ficar mais tempo do meu lado, né? Sabia que não resistiria a meus encantos. Disse Antony, com um sorrisinho bobo.— Você é bobão mesmo!— Falando sério, agradeço muito sua generosidade, mas é melhor mantermos a data estipulada no contrato. Será melhor para nós dois. Disse ele, pensativo. — Tudo bem. Sei que está morrendo de saudades de sua vida de antes. Comentou ela.— Se eu te dizer que nem sinto tanta falta assim, acredita ? Desde que meu pai morreu, algo mudou dentro de mim. Sei lá, parece que amadureci, agora me importo mais com a empresa, estou estudando para poder assumir o cargo de diretor chefe, e nem tenho mais tanta vont
Já dentro do jato, Beatriz ficou encantada com todos os detalhes do interior dele:— Nossa! Como pode um avião desses ser melhor que muitas casas por aí? Tem de tudo!— É um jatinho de luxo.— Deve ser mais caro que meu rins! Admirou-se Beatriz. — Ele custa milhões. Riu Antony do comentário dito pela moça.— Pertence mesmo a Antonella?— Esse sim, mas temos um igual lá na mansão. Não viu ?— Sério? Não acredito! não vi nenhum desses não.— Fica nos fundos da mansão, tem uma pista de pouso. Vai ter tempo para conhecer.— Sua família é muito rica mesmo.— E tinha dúvidas disso? — Não né. Mas, sei lá, não imaginava que tinham um jatinho particular.— Hehehe. Você é uma gracinha. Senta aqui, vamos beber um champanhe.— Só um minuto, vou dar um grau nesse meu cabelo. Beatriz ainda estava com o penteado. Alguns minutos depois, ela resolveu sentar-se perto de Antony e beber o champanhe. Antony puxou conversa:— E então gostou do seu casamento?— Eu adorei. Foi tudo perfeito!— A festa rea
Enquanto subiam as magníficas escadas da imensa mansão de Antonella, Beatriz ouvia risadinhas de Antony que vinha logo atrás dela :—O que foi, hein? Perguntou ela irritada, parando e se virando para o rapaz.— O quê? Ele fingiu de desentendido.— Essas risadinhas...— Ah... É porque estou observando como sua bunda fica sexy subindo a escada. Nossa! Me dá muita vontade de dar uns tapinhas! Disse ele mordendo os lábios inferiores.— É sério isso? Passa na frente! — Ah não. Larga de ser chata vai!— Chata? Você está muito saidinho. Passa na frente agora!Ele revirou os olhos e passou na frente da moça, como ela ordenou. Ela, por sua vez, querendo que ele provasse do próprio veneno, comentou:— Sua bunda também é muito lindinha. — Se a bunda é bonita, imagina só a belezura que tem na frente..— Antony! Ela ficou envergonhada e ao mesmo tempo riu da resposta ousada do rapaz.Quando chegaram em frente ao quarto, tinha uma placa com luzes que dizia "Recém-casados". Antony deixou Beatri
Ela obedeceu o pedido do rapaz, e ele rapidamente já estava por cima dela. — Viu camisinha por aí? Perguntou ele, lembrando que era importante. — Não, vê em cima daquela penteadeira. Tem tantas coisas estranhas que não é possível que não tenha uma camisinha. Ele então levantou-se, em busca do preservativo, e ela ficou de costas admirando o belo corpo do rapaz nu. — Não achei! — Procura direito! — Espera, achei uma carta. — Uma carta ? Como assim! Ele levou a carta até ela e leu em voz alta: " Acredito que estão à procura de camisinhas, né? hoje não precisarão disso, já são marido e mulher, e eu tô louca para ver criancinhas correndo por esta casa, beijos de sua tia" — Eu não acredito nisso! Disse Antony incrédulo com o absurdo que acabara de ler. — Sua tia é muito louca. — Iae, nossa noite foi por água abaixo? Ele perguntou, acariciando o belo bumbum da mulher. — Hum... Podemos continuar, desde que não faça bobagens e claro que posso tomar a pílula do dia seguinte depoi
Nas ruas da magnífica cidade de Veneza, Beatriz se mostrava encantada por cada detalhe. O cheiro de maresia vindo dos canais, as antigas construções, as pessoas, a música, tudo parecia mágico.— Sabia que estas casas são as mesmas de centenas de anos atrás? Comentou Antony.— Sério? Que incrível! Já vi tantos filmes que se passam aqui... Sempre achei linda, mas pessoalmente, não tenho nem palavras para descrever.— Para chegar nos locais, ou vamos a pé, ou usamos os vaporettos... Explicou o rapaz, apontando para as embarcações.— Vaporretos? O que é isso?— Venha cá! Disse Antony, a puxando para observar os belíssimos canais de água que passam pela cidade — São estes barcos, que levam as pessoas de um local para o outro, de uma ilha para outra.— Nossa! Que maneiro! Beatriz parecia uma criança em um parque de diversão, seus olhos brilhavam.— Vamos procurar uma farmácia, depois vou te levar para um passeio de gôndolas.— Gôndolas?— Isso. Mas vou te deixar curiosa para saber do que se