Nas ruas da magnífica cidade de Veneza, Beatriz se mostrava encantada por cada detalhe. O cheiro de maresia vindo dos canais, as antigas construções, as pessoas, a música, tudo parecia mágico.— Sabia que estas casas são as mesmas de centenas de anos atrás? Comentou Antony.— Sério? Que incrível! Já vi tantos filmes que se passam aqui... Sempre achei linda, mas pessoalmente, não tenho nem palavras para descrever.— Para chegar nos locais, ou vamos a pé, ou usamos os vaporettos... Explicou o rapaz, apontando para as embarcações.— Vaporretos? O que é isso?— Venha cá! Disse Antony, a puxando para observar os belíssimos canais de água que passam pela cidade — São estes barcos, que levam as pessoas de um local para o outro, de uma ilha para outra.— Nossa! Que maneiro! Beatriz parecia uma criança em um parque de diversão, seus olhos brilhavam.— Vamos procurar uma farmácia, depois vou te levar para um passeio de gôndolas.— Gôndolas?— Isso. Mas vou te deixar curiosa para saber do que se
Depois da conversa que teve com Beatriz, Antony decidiu se afastar e fazer a vontade da moça. Ela estava convicta que seria melhor os dois não se envolverem, então ele iria respeitar sua decisão. Antony, no fundo, sabia que ela estava coberta de razão. A "lua de mel" seguiu com mais cara de viagem entre amigos, o clima ficou mais morno, sem sexo, sem beijos, porém, os dois conseguiriam se divertindo bastante durante o restante da viagem. Na frente dos empregados, os dois se beijavam, se abraçavam, já no quarto a noite, dormiram separados. Antony queria proporcionar a Beatriz a melhor viagem de sua vida, e continuou a levá-la para conhecer os melhores lugares da cidade, os melhores restaurantes e os melhores passeios que se poderia fazer naquela bela cidade. Entre passeios alegres, e muita conversa, os dois ficaram mais próximos. Antony contou sobre suas dezenas de aventuras, das enrascadas que já passou e Beatriz compartilhou um pouco mais sobre a vida sofrida no orfanato. Era nít
Antony não voltou naquela noite. Beatriz ouviu o barulho do carro ligando e saindo em disparada, sem dúvidas Antonella também deveria ter ouvido. Já era mais de meio dia e ele ainda não havia retornado, a jovem também ainda não havia saído do quarto, não tomou café, não almoçou. Antonella percebeu que algo havia acontecido e decidiu ir até o quarto do casal para entender melhor o que estava acontecendo.— Beatriz, sou eu. Posso entrar?— No momento não. Preferiria ficar sozinha.— Certo, vou pedir então que lhe tragam algo para comer, tudo bem?— Obrigada.— Se precisar de alguma coisa, é só me chamar, querida.Quando Antony, enfim, chegou já era quase noite. Ele entrou no quarto, sem dizer uma palavra, tomou um longo banho, se trocou e desceu para jantar, sem seguida Beatriz também desceu.— Alguém pode me explicar o que aconteceu? Antony, você não dormiu em casa, Beatriz mal comeu hoje. Indagou a senhora que observava tudo.— Nada!— É óbvio que algo aconteceu! Quer me dizer a
O rapaz olhou cada centímetro do corpo da jovem. Ele engoliu seco, ficando totalmente sem palavras, e claro, seu corpo deu sinais de que se agradava do que virá. Beatriz por sua vez, sorriu e entrou no banheiro. A tentativa de deixá- lo excitado deu certo. Mesmo sem entender por qual motivo ela havia feito aquilo, ela estava contente com o resultado.Quando os primeiros pingos do chuveiro caíram, Beatriz sentiu algo quente em sua cintura. Era Antony ainda vestido, a abraçando por trás.— Se quiser que eu fique, eu fico. Se me disser que eu vá, eu irei.Beatriz estremecia apenas com a respiração do rapaz próximo ao seu cangote. Seu corpo parecia ter tomado uma dose de adrenalina, era como se a pele de Antony fosse o combustível que seu corpo precisava para queimar… queimar todo o fogo que ardia dentro dela. Ela não disse uma única palavra, apenas, virou-se, empurrando seu corpo contra o dele, o beijando desesperadamente, como se isso, fosse a última coisa que ela iria fazer na vida.
Tiffany colocou o champanhe nas duas taças e sem que ele percebesse, ela jogou um pequeno pó em sua bebida. — Um brinde à história que já vivemos! Disse Tiffany.— Um brinde às novas histórias que estão por ser escritas! Ele completou.Uma taça já foi o suficiente para que o homem apagasse completamente. Sem perder tempo ela tirou toda roupa dele, em seguida pegou o celular e tirou várias fotos que aparentemente mostravam que os dois estavam transando. Uma foto foi o suficiente para destruir toda confiança que Beatriz estava depositando nele. Beatriz, assim que recebeu as fotos, ficou em choque. Ele mentiu para ela, fingindo que iria ajudar um amigo. Como ela foi boba e ingênua de acreditar que ele iria realmente abandonar sua rapariga? Seu coração estava despedaçado, sem forças e sem reação ela ficou sentada na beira de sua cama, aos prantos. A noite foi longa, e Antony nem sequer voltou para casa. Já Antony, quando tomou de volta a consciência, levou um susto ao perceber que esta
Quando chegou na entrada da boate, notou que havia mais gente que o comum, era noite de striptease e pole dance, o que atraia um público maior do que de costume. Com dificuldades para entrar na boate, ele ligou novamente para Carmen que liberou sua entrada imediatamente.— O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa né? Senti pelo tom de sua voz!— Ah Carmen, eu sou um idiota!— Claro que não, querido! Me conta o que aconteceu, quem sabe eu possa ajudar. A senhora insistiu.— Eu e Beatriz estávamos… estávamos juntos de verdade, e Tiffanny me pediu ajuda ontem, pegou um cliente ruim e..— Cliente? Ontem Tiffany não trabalhou, pois alegou estar se sentindo mal.— O quê? Tem certeza?— Claro! Sei onde está cada menina minha nesse exato momento.— Então ela armou tudo isso! Desgraçada! Ele ficou furioso.— Armou o quê? Onde está Beatriz?— Fui ajudar Tiffany e acho que ela me drogou. Acho não! Tenho certeza! — Ela não faria uma coisa dessas.— Ela fez! Em seguida avisou Beatriz, el
O olhar trocado entre Antony e Beatriz, eram de culpados. Antonella pegou a revista e leu toda matéria, sua cara esbanjava apenas um sentimento: de surpresa.— Alguém consegue me explicar que merda está acontecendo aqui? Porque Beatriz chegou ontem vestida daquela forma e porque eles estão a chamando de meretriz? Me digam que nestas fotos não são vocês, que isso tudo não passa de uma montagem ? Antonella apontava para as fotos de um casal, onde o homem a carregava no colo . Nitidamente dava para notar que se tratava dos dois, ela continuava a pedir uma explicação, enquanto os dois permaneciam em silêncio. Antony puxou Beatriz para outro quarto e trancou a porta, deixando sua tia falando sozinha.— Era isso que ela queria! Ela armou tudo, não consegue enxergar isso, Beatriz?— Porque devo acreditar em você? É isso que você sempre fez em sua vida toda. Dormir com várias mulheres ao mesmo tempo, e sem esquecer, claro que vive essa vida de amantes a anos. Eu fui burra em acreditar que f
Beatriz aceitou os milhares pedidos de desculpas de Antony, e depois de revelarem toda a história para Antonella, ela decidiu ficar. Na manhã seguinte, o telefone da mansão continuava a tocar freneticamente, os paparazzos acampados em frente a casa, também não davam trégua, eles esperavam qualquer movimentação na casa, para especular, criar e espalharem para o mundo, centenas de curiosos que estavam querendo entender toda a história por trás daquele escândalo.O motoboy da clínica entrou na casa, levando o resultado do exame de Antony. Isso gerou especulações por parte dos jornalistas de uma possível gravidez. As revistas e programas de fofocas só sabiam falar disso.— O resultado do exame chegou! Gritou Antonella com os papéis nas mãos.— Abre logo, tia! Estou morrendo de curiosidade. Antonella abriu o exame , e as suspeitas deles foram concretizadas. — Eu sabia! Tiffany me dopou! Gritou Antony,possesso.— Não consigo acreditar que ela fez tudo isso em troca de vingança. Beatri