— Não imaginei que iria apressar tanto o casamento. Confessou Beatriz a Antony, enquanto os dois seguiam para buscar suas coisas.— Já se passaram quase seis meses, seu contrato é de um ano. É preciso que fiquemos pelo menos quatro meses casados.— Não se preocupe, posso ficar o tempo que for necessário com você. Respondeu ela timidamente.— Ah! Agora quer ficar mais tempo do meu lado, né? Sabia que não resistiria a meus encantos. Disse Antony, com um sorrisinho bobo.— Você é bobão mesmo!— Falando sério, agradeço muito sua generosidade, mas é melhor mantermos a data estipulada no contrato. Será melhor para nós dois. Disse ele, pensativo. — Tudo bem. Sei que está morrendo de saudades de sua vida de antes. Comentou ela.— Se eu te dizer que nem sinto tanta falta assim, acredita ? Desde que meu pai morreu, algo mudou dentro de mim. Sei lá, parece que amadureci, agora me importo mais com a empresa, estou estudando para poder assumir o cargo de diretor chefe, e nem tenho mais tanta vont
Já dentro do jato, Beatriz ficou encantada com todos os detalhes do interior dele:— Nossa! Como pode um avião desses ser melhor que muitas casas por aí? Tem de tudo!— É um jatinho de luxo.— Deve ser mais caro que meu rins! Admirou-se Beatriz. — Ele custa milhões. Riu Antony do comentário dito pela moça.— Pertence mesmo a Antonella?— Esse sim, mas temos um igual lá na mansão. Não viu ?— Sério? Não acredito! não vi nenhum desses não.— Fica nos fundos da mansão, tem uma pista de pouso. Vai ter tempo para conhecer.— Sua família é muito rica mesmo.— E tinha dúvidas disso? — Não né. Mas, sei lá, não imaginava que tinham um jatinho particular.— Hehehe. Você é uma gracinha. Senta aqui, vamos beber um champanhe.— Só um minuto, vou dar um grau nesse meu cabelo. Beatriz ainda estava com o penteado. Alguns minutos depois, ela resolveu sentar-se perto de Antony e beber o champanhe. Antony puxou conversa:— E então gostou do seu casamento?— Eu adorei. Foi tudo perfeito!— A festa rea
Enquanto subiam as magníficas escadas da imensa mansão de Antonella, Beatriz ouvia risadinhas de Antony que vinha logo atrás dela :—O que foi, hein? Perguntou ela irritada, parando e se virando para o rapaz.— O quê? Ele fingiu de desentendido.— Essas risadinhas...— Ah... É porque estou observando como sua bunda fica sexy subindo a escada. Nossa! Me dá muita vontade de dar uns tapinhas! Disse ele mordendo os lábios inferiores.— É sério isso? Passa na frente! — Ah não. Larga de ser chata vai!— Chata? Você está muito saidinho. Passa na frente agora!Ele revirou os olhos e passou na frente da moça, como ela ordenou. Ela, por sua vez, querendo que ele provasse do próprio veneno, comentou:— Sua bunda também é muito lindinha. — Se a bunda é bonita, imagina só a belezura que tem na frente..— Antony! Ela ficou envergonhada e ao mesmo tempo riu da resposta ousada do rapaz.Quando chegaram em frente ao quarto, tinha uma placa com luzes que dizia "Recém-casados". Antony deixou Beatri
Ela obedeceu o pedido do rapaz, e ele rapidamente já estava por cima dela. — Viu camisinha por aí? Perguntou ele, lembrando que era importante. — Não, vê em cima daquela penteadeira. Tem tantas coisas estranhas que não é possível que não tenha uma camisinha. Ele então levantou-se, em busca do preservativo, e ela ficou de costas admirando o belo corpo do rapaz nu. — Não achei! — Procura direito! — Espera, achei uma carta. — Uma carta ? Como assim! Ele levou a carta até ela e leu em voz alta: " Acredito que estão à procura de camisinhas, né? hoje não precisarão disso, já são marido e mulher, e eu tô louca para ver criancinhas correndo por esta casa, beijos de sua tia" — Eu não acredito nisso! Disse Antony incrédulo com o absurdo que acabara de ler. — Sua tia é muito louca. — Iae, nossa noite foi por água abaixo? Ele perguntou, acariciando o belo bumbum da mulher. — Hum... Podemos continuar, desde que não faça bobagens e claro que posso tomar a pílula do dia seguinte depoi
Nas ruas da magnífica cidade de Veneza, Beatriz se mostrava encantada por cada detalhe. O cheiro de maresia vindo dos canais, as antigas construções, as pessoas, a música, tudo parecia mágico.— Sabia que estas casas são as mesmas de centenas de anos atrás? Comentou Antony.— Sério? Que incrível! Já vi tantos filmes que se passam aqui... Sempre achei linda, mas pessoalmente, não tenho nem palavras para descrever.— Para chegar nos locais, ou vamos a pé, ou usamos os vaporettos... Explicou o rapaz, apontando para as embarcações.— Vaporretos? O que é isso?— Venha cá! Disse Antony, a puxando para observar os belíssimos canais de água que passam pela cidade — São estes barcos, que levam as pessoas de um local para o outro, de uma ilha para outra.— Nossa! Que maneiro! Beatriz parecia uma criança em um parque de diversão, seus olhos brilhavam.— Vamos procurar uma farmácia, depois vou te levar para um passeio de gôndolas.— Gôndolas?— Isso. Mas vou te deixar curiosa para saber do que se
Depois da conversa que teve com Beatriz, Antony decidiu se afastar e fazer a vontade da moça. Ela estava convicta que seria melhor os dois não se envolverem, então ele iria respeitar sua decisão. Antony, no fundo, sabia que ela estava coberta de razão. A "lua de mel" seguiu com mais cara de viagem entre amigos, o clima ficou mais morno, sem sexo, sem beijos, porém, os dois conseguiriam se divertindo bastante durante o restante da viagem. Na frente dos empregados, os dois se beijavam, se abraçavam, já no quarto a noite, dormiram separados. Antony queria proporcionar a Beatriz a melhor viagem de sua vida, e continuou a levá-la para conhecer os melhores lugares da cidade, os melhores restaurantes e os melhores passeios que se poderia fazer naquela bela cidade. Entre passeios alegres, e muita conversa, os dois ficaram mais próximos. Antony contou sobre suas dezenas de aventuras, das enrascadas que já passou e Beatriz compartilhou um pouco mais sobre a vida sofrida no orfanato. Era nít
Antony não voltou naquela noite. Beatriz ouviu o barulho do carro ligando e saindo em disparada, sem dúvidas Antonella também deveria ter ouvido. Já era mais de meio dia e ele ainda não havia retornado, a jovem também ainda não havia saído do quarto, não tomou café, não almoçou. Antonella percebeu que algo havia acontecido e decidiu ir até o quarto do casal para entender melhor o que estava acontecendo.— Beatriz, sou eu. Posso entrar?— No momento não. Preferiria ficar sozinha.— Certo, vou pedir então que lhe tragam algo para comer, tudo bem?— Obrigada.— Se precisar de alguma coisa, é só me chamar, querida.Quando Antony, enfim, chegou já era quase noite. Ele entrou no quarto, sem dizer uma palavra, tomou um longo banho, se trocou e desceu para jantar, sem seguida Beatriz também desceu.— Alguém pode me explicar o que aconteceu? Antony, você não dormiu em casa, Beatriz mal comeu hoje. Indagou a senhora que observava tudo.— Nada!— É óbvio que algo aconteceu! Quer me dizer a
O rapaz olhou cada centímetro do corpo da jovem. Ele engoliu seco, ficando totalmente sem palavras, e claro, seu corpo deu sinais de que se agradava do que virá. Beatriz por sua vez, sorriu e entrou no banheiro. A tentativa de deixá- lo excitado deu certo. Mesmo sem entender por qual motivo ela havia feito aquilo, ela estava contente com o resultado.Quando os primeiros pingos do chuveiro caíram, Beatriz sentiu algo quente em sua cintura. Era Antony ainda vestido, a abraçando por trás.— Se quiser que eu fique, eu fico. Se me disser que eu vá, eu irei.Beatriz estremecia apenas com a respiração do rapaz próximo ao seu cangote. Seu corpo parecia ter tomado uma dose de adrenalina, era como se a pele de Antony fosse o combustível que seu corpo precisava para queimar… queimar todo o fogo que ardia dentro dela. Ela não disse uma única palavra, apenas, virou-se, empurrando seu corpo contra o dele, o beijando desesperadamente, como se isso, fosse a última coisa que ela iria fazer na vida.