Com pássaros cantando e raios de sol entrando pela janela do quarto, Antony acordou. Seu braço tinha uma leve dormência, era Beatriz que havia deitado-se por cima dele:— Será que se eu puxar bem devagarinho, ela acorda? Disse Antony, tentando não acordá-la por enquanto.Lentamente ele puxou seu braço e conseguiu sair daquela cama de gato. Em seguida tomou banho e colocou uma toalha, quando se deparou com a hora, resolveu acordar Beatriz. Cuidadosamente ele começou a cutucá-la:— Levante-se dorminhoca! Já está tarde! Ela nem se mexeu.— Acorda Beatriz, devemos voltar para casa daqui a pouco.Ela abriu seus olhos e os fechou novamente. Ele a beijou no pescoço, fazendo com que ela arrepiasse toda:— Acorda!Ela abriu seus olhos e levantou-se de uma vez assustada:— Onde estou ? Aparentemente assustada.Antony caiu na gargalhada:— Que foi mulher? Para que tanto pânico?— Você me assustou! Reclamou ela.— Levante-se por favor, precisamos partir daqui a pouco. Eu já acordei, tomei banho.
Quando chegaram à mansão, Beatriz ficou de queixo caído. Ela nunca tinha visto uma casa tão linda como aquela, na verdade, nem deveria ser chamado de casa, e sim de castelo. Os portões eram gigantes, assim como a porta de entrada. Logo no início havia um jardim que levava a porta principal, com uma fonte jorrando água bem no centro.O terreno era tão grande que nem dava para enxergar o fim. Quando desceram do carro, Antony passou em sua frente, abrindo a porta e fazendo um gesto sutil para que ela entrasse:— Seja bem vinda a casa dos Bellucci!— Uau... que casa, quer dizer, que mansão linda!— Gostou? É aqui que você irá morar daqui um tempo.— Você foi criado aqui? Nossa, nem consigo imaginar como sua vida foi maravilhosa.— Nem tanto, mas é claro que é uma casa maravilhosa. Meus pais sempre trabalharam para me dar uma qualidade de vida boa.— Boa não, espetacular! Corrigiu Beatriz.— Hehehe. Sim! Venha, quero que conheça os próximos cômodos!Disse ele a puxando pela mão. Inicialmen
Após o filme, os dois seguiram para a sala de jogos, onde se divertiram bastante. Beatriz ganhava dele em qualquer jogo.— Como pode ser boa em tudo, hein? Indagou Antony, já revoltado de tanto perder.— Você nasceu milionário, e eu ... pobre, porém com o dom de ganhar de você em qualquer jogo. Caçou ela.— Hahaha. Tem razão. Está com fome ? Perguntou ele, mudando de assunto.— Um pouco.— Lucia pediu uma pizza para gente, já deve está chegando.— Essa mulher está sempre um passo à nossa frente, né? muito prática!— Não é à toa, que ela está conosco a décadas.Depois de assistirem, de jogarem e de comerem, já se passava da meia noite. Beatriz olhou as horas no relógio e viu que já havia se passado do horário que ela deveria voltar para casa.— Nossa, já está tarde! Acho que já vou. Disse Beatriz.— Ainda tá cedo.— Tenho aula amanhã cedinho.— Então dorme aqui. Amanhã te levo cedinho.— Ah ... não sei. Ela se fingiu de difícil, mas no fundo estava doida para ficar.— Então tá decidid
No horário agendado, um carro passou na boate de Las Ninas para buscar a rapariga Tiffanny. Ela se achava de uma forma absurda, que quase não pisava no chão, sempre de nariz em pé. Logo, porque ela era uma das mulheres mais lindas daquela boate, com curvas volumosas, de rosto angelical e cabelos loiros longos extremamente sedosos, era uma mulher de deixar qualquer marmanjo de boca aberta. Antony escolheu um hotel escondido, mas também muito luxuoso. Tiffanny adorava luxo, quando chegou no local, ficou encantada. Na recepção todos já sabiam quem ela era, e já com as chaves do quarto nas mãos , ela foi ao encontro do seu cliente favorito. Sutilmente ela bateu na porta do quarto, e Antonny que já a esperava abriu com um sorrisinho: — Nossa! Como você está maravilhosa! Disse ele, já abraçando a mulher. Ela por sua vez, não esbanjou a mesma reação, recebeu o abraço sem nem sequer tocar em Antony, que logo estranhou toda aquela frieza. — Olá, quanto tempo hein? — Iae. Respondeu ela sec
Antony havia dormido demais, e ainda não tinha falado nada para Beatriz, ela iria reclamar ele tinha certeza, mas, tudo iria dar certo. Ele tentou avisá-la por mensagem, mas ela nem visualizava, tentou ligar, mas a chamada não completava. Era o jeito ele se arrumar logo e passar no apartamento dela, somente para buscá-la.No caminho para a casa da jovem, no sinal parado, ele avistou uma loja de jóias, e na vitrine a exposição de alianças. Uma ideia passou em sua cabeça, e ele decidiu parar e entrar na loja. Depois de dar uma olhada nos pares de aliança, ele viu um anel de noivado, cravado de diamantes, com uma pedra reluzente de safira. — É este! Afirmou Antony, para o vendedor.— Este é nosso anel mais caro, tem certeza?— Sem dúvidas, embale, por favor!— É para já! Sua noiva é uma mulher de sorte! Comentou o vendedor, já preparando o anel para venda.Depois de comprar o anel, Antony seguiu para o apartamento de Beatriz. Assim que subiu, bateu freneticamente na porta.— Já vai! Já
Beatriz engoliu seco, as últimas palavras ditas por Antonella. Seus olhos olhavam fixamente para Antony, que, estava vermelho, suando frio. O olhar dele, dizia que ela deveria relevar e não focar nesta história, mas, ela resolveu brincar um pouco e deixar Antony em maus lençóis:— Como? Ele não estava comigo ontem a noite. Onde estava Antony? Perguntou à jovem se voltando para Antony, aparentemente irritada.— Éh.... Ele gaguejou e não conseguiu dizer uma só palavra. Ele não conseguia entender porque Beatriz estava fazendo isso, é claro que ela sabia onde ele estava, é claro que ela sabia com QUEM ele estava. — Ai, acho que falei demais... Então... O que me resta é ir para meus aposentos. Foi um prazer conhecê-la Beatriz, venha mas vezes aqui, essa casa é muito grande e solitária e meu sobrinho amado, espero que consiga se safar dessa, a titia não fez por mal. Boa noite a todos! Despediu-se a bela senhora, fugindo de fininho da confusão que acreditava ter formado.Depois de se despe
— Acho que isso, realmente, não era necessário. Comentou Beatriz depois do beijo roubado de Antony.— Relaxa, eu só queria oficializar nosso noivado. Confesso que seu beijo é... é maravilhoso. Respondeu Antony, um pouco sem graça.— Acho mais seguro que eu vá embora agora. Beatriz respondeu depois de prender a respiração um pouco.— Em outras circunstâncias, eu diria para você ficar. Mas, concordo que é melhor para gente que você vá. Vou chamar um uber para você.— Acredito que primeiramente você deva me largar! Disse ela percebendo que os dois ainda estavam entrelaçados um no outro.— Ah... Me desculpa, é que existem forças que me prendem a você, aparentemente. Ele riu.— Hahaha. Ela também deu uma risada curta.Quando o uber chegou, eles se despediram com um olhar cabisbaixo, de que não queriam se afastar.— Boa noite Antony.— Boa noite, Beatriz. Me avise quando chegar.Na manhã seguinte, Antony contou a novidade a sua tia, que adorou, tirando um peso de suas costas. Juntos decidi
— Não imaginei que iria apressar tanto o casamento. Confessou Beatriz a Antony, enquanto os dois seguiam para buscar suas coisas.— Já se passaram quase seis meses, seu contrato é de um ano. É preciso que fiquemos pelo menos quatro meses casados.— Não se preocupe, posso ficar o tempo que for necessário com você. Respondeu ela timidamente.— Ah! Agora quer ficar mais tempo do meu lado, né? Sabia que não resistiria a meus encantos. Disse Antony, com um sorrisinho bobo.— Você é bobão mesmo!— Falando sério, agradeço muito sua generosidade, mas é melhor mantermos a data estipulada no contrato. Será melhor para nós dois. Disse ele, pensativo. — Tudo bem. Sei que está morrendo de saudades de sua vida de antes. Comentou ela.— Se eu te dizer que nem sinto tanta falta assim, acredita ? Desde que meu pai morreu, algo mudou dentro de mim. Sei lá, parece que amadureci, agora me importo mais com a empresa, estou estudando para poder assumir o cargo de diretor chefe, e nem tenho mais tanta vont