Quando Beatriz abriu a porta, ficou surpresa com a visita. Era Antony com um sorriso estampado no rosto e um bolo na mão:— Oi... Disse ela, ainda sem entender muito bem o motivo de sua vista.— Bom dia! Trouxe um bolo para nós tomarmos café. Disse ele já entrando, sem nenhuma cerimônia.— Bom dia! Respondeu ela, ainda sem entender toda aquela encenação.—Trouxe um bolo de cenoura, você gosta né? Como não sabia qual era seu sabor preferido, optei pelo tradicional.— Impossível você saber, nunca me perguntou. Respondeu ela.— E você nunca me disse, né garotinha! Disse ele, apertando seu nariz e já colocando as louças na mesa.— Venha, vamos tomar café!— Okay. Antes disso, ela pegou o calendário e observou que não tinha nada programado para hoje.— O que faz aqui? Não tem nada programado para hoje no seu Cronograma de eventos de casal.— Hahaha. Esqueça isso, venha comer!— Você tá chapado? Está muito estranho.Perguntou ela o observando.— Não leu minha mensagem ainda né?— Eita... Es
— Vai me contar aonde vamos agora? Insistiu Beatriz.— Eita que você é bem impaciente né?— Sou um pouquinho ansiosa. Disse ela fazendo o gesto com os dedos.— Está gostando da paisagem? — Estou sim! — Espera só chegar no ponto final do nosso passeio.Ela colocou as mãos no rosto, e deu um pequeno grito, para mostrar que não aguentava mais tanto mistério. Os dois riram. Quando o jipe enfim parou, Beatriz ficou sem entender. Não havia nada por perto. Apenas uma estreita estrada de terra, onde o carro não passava. Antony desceu do jipe e a chamou:— Venha! Temos um longo caminho pela frente! Pegando uma mochila que estava no carro. Ela desceu do carro e o acompanhou. Depois de mais de vinte minutos de caminhada, eles chegaram a uma casa. Parecia aqueles chalés dos filmes e desenhos que Beatriz assistiu na infância. Ao lado um jardim carregado de flores. Beatriz parou um segundo para admirar tamanha beleza do local.— Uau, que lugarzinho mais fofo!— Costumávamos passar os finais de
Enquanto deslizava seus dedos pelo corpo do rapaz, Beatriz sentia tesão, era como se seu corpo entrasse em estado êxtase só por se aproximar dele. De repente ela pediu para parar e disse que já estava bom, Graças a Deus pensou ela.— Não vai colocar o biquíni? Perguntou ele.— Daqui a pouco. Vou lá embaixo, preciso usar o banheiro. Disse ela já seguindo para parte de baixo do barco.— Esta tudo bem? se sentindo enjoada? Eu trouxe remédio para você, caso precise. Gritou ele, todo preocupado.— Não, não, não é nada disso. Já volto.Quando chegou no banheiro, ela jogou um pouco de água na cara, e se olhou no espelho e falou com seu reflexo:— Qual o seu problema, hein garota? Esse homem não é para você! Foco!Depois disso, voltou novamente para onde estava Antony e decidiu tirar a roupa, e ficar só de biquini. Ela tirou a blusa e em seguida o short, enquanto isso Antony já havia colocado seus óculos escuros, e acompanhou cada movimento da jovem, sem ser notado, claro. Ela começou a pas
— Pode usar a banheira, eu me contento com o chuveiro. Disse Antony chegando na suíte.— Nossa! Que quarto lindo! Disse a jovem observando cada item do imenso quarto. Lá havia fotos da família de Antony, inclusive dele quando era criança.— Você me ouviu? Perguntou ele, percebendo que ela nem havia lhe dado atenção.— Esse é você criança? Que gracinha! Disse ela pegando um porta-retrato.— Sim.. Você não vai tomar banho? Continuou ele.— Dividimos a banheira se quiser. Você com uma roupa, claro!— E você vai ficar pelada? Disse ele sorrateiramente.— Ah.. Você entendeu.— Não acho uma boa ideia. Na verdade acho que você está cheia de má intenções comigo.— Mas veja só. Eu ? Eles riram.— Não acha perigoso demais para gente?— Ué, porque? Ela fingiu de desentendida.— Não sei Beatriz! Não sei! Respondeu ele com sarcasmo.— Eu sei me controlar. Aliás, nem preciso, porque eu não sinto nada disso.— Hahaha. Você não sente o quê? Disse ele se aproximando dela.— Não sinto nada! Afirmou el
Já deitada Beatriz cobriu-se com o edredom que havia no quarto. Antony deitou ao seu lado, retraído. Enquanto ela virou de costas, ele ficou olhando para o telhado. No quarto, na casa e nas redondezas, havia um silêncio tão absoluto, que dava para ouvir até a respiração dos jovens. O vento entrou pelas brechas das janelas, e causou um ar muito frio dentro do quarto, que fez até Beatriz que estava coberta, estremecer, Antony encolheu-se para tentar amenizar o frio que estava sentindo. A jovem não virou-se, mas sabia que ele estava congelando, então sem dizer nada ela jogou um pedaço do cobertor para ele.— Não precisa! Disse ele devolvendo a coberta.— Não seja bobo! Está muito frio aqui! Retrucou ela, jogando novamente a coberta por cima dele.Com a divisão de cobertor, sem querer ela tocou seu pé no dele.— Caraca! Seus pés estão muito gelados!— Sou muito friento. Respondeu ele.— Deveria ter pedido outro lençol.— Dona Tonha preparou todo o quarto. Ela sabe que os casais dormem jun
Com pássaros cantando e raios de sol entrando pela janela do quarto, Antony acordou. Seu braço tinha uma leve dormência, era Beatriz que havia deitado-se por cima dele:— Será que se eu puxar bem devagarinho, ela acorda? Disse Antony, tentando não acordá-la por enquanto.Lentamente ele puxou seu braço e conseguiu sair daquela cama de gato. Em seguida tomou banho e colocou uma toalha, quando se deparou com a hora, resolveu acordar Beatriz. Cuidadosamente ele começou a cutucá-la:— Levante-se dorminhoca! Já está tarde! Ela nem se mexeu.— Acorda Beatriz, devemos voltar para casa daqui a pouco.Ela abriu seus olhos e os fechou novamente. Ele a beijou no pescoço, fazendo com que ela arrepiasse toda:— Acorda!Ela abriu seus olhos e levantou-se de uma vez assustada:— Onde estou ? Aparentemente assustada.Antony caiu na gargalhada:— Que foi mulher? Para que tanto pânico?— Você me assustou! Reclamou ela.— Levante-se por favor, precisamos partir daqui a pouco. Eu já acordei, tomei banho.
Quando chegaram à mansão, Beatriz ficou de queixo caído. Ela nunca tinha visto uma casa tão linda como aquela, na verdade, nem deveria ser chamado de casa, e sim de castelo. Os portões eram gigantes, assim como a porta de entrada. Logo no início havia um jardim que levava a porta principal, com uma fonte jorrando água bem no centro.O terreno era tão grande que nem dava para enxergar o fim. Quando desceram do carro, Antony passou em sua frente, abrindo a porta e fazendo um gesto sutil para que ela entrasse:— Seja bem vinda a casa dos Bellucci!— Uau... que casa, quer dizer, que mansão linda!— Gostou? É aqui que você irá morar daqui um tempo.— Você foi criado aqui? Nossa, nem consigo imaginar como sua vida foi maravilhosa.— Nem tanto, mas é claro que é uma casa maravilhosa. Meus pais sempre trabalharam para me dar uma qualidade de vida boa.— Boa não, espetacular! Corrigiu Beatriz.— Hehehe. Sim! Venha, quero que conheça os próximos cômodos!Disse ele a puxando pela mão. Inicialmen
Após o filme, os dois seguiram para a sala de jogos, onde se divertiram bastante. Beatriz ganhava dele em qualquer jogo.— Como pode ser boa em tudo, hein? Indagou Antony, já revoltado de tanto perder.— Você nasceu milionário, e eu ... pobre, porém com o dom de ganhar de você em qualquer jogo. Caçou ela.— Hahaha. Tem razão. Está com fome ? Perguntou ele, mudando de assunto.— Um pouco.— Lucia pediu uma pizza para gente, já deve está chegando.— Essa mulher está sempre um passo à nossa frente, né? muito prática!— Não é à toa, que ela está conosco a décadas.Depois de assistirem, de jogarem e de comerem, já se passava da meia noite. Beatriz olhou as horas no relógio e viu que já havia se passado do horário que ela deveria voltar para casa.— Nossa, já está tarde! Acho que já vou. Disse Beatriz.— Ainda tá cedo.— Tenho aula amanhã cedinho.— Então dorme aqui. Amanhã te levo cedinho.— Ah ... não sei. Ela se fingiu de difícil, mas no fundo estava doida para ficar.— Então tá decidid